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Moreiras
Dona Catarina
Botuxim
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ramal de Campinas-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2013
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Cia. União
Sorocabana e Ytuana (1897-1907)
Sorocabana Railway (1907-1919)
E. F. Sorocabana (1919-1971)
FEPASA (1971-1987) |
DONA
CATARINA
Município de Mairinque, SP |
Ramal de Campinas - km 92,099 (1960) |
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SP-0111 |
Altitude: 810 m |
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Inauguração: 04.07.1897 |
Uso atual: descaracterizada: creche (2013) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1898 |
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HISTORICO DA LINHA: Em 1873,
foi entregue pela Ituana a sua linha-tronco ligando a estação de Jundiaí
da SPR a Itu, com bitola de 96 cm. A anexação da Ituana pela Sorocabana
em 1892 alterou todo a história. O trecho foi prolongado até Mairinque,
a bitola foi ampliada para 1 metro e o trecho entre Mairinque e Francisco
Quirino foi prolongado até Campinas, dando origem ao ramal de Campinas.
Em 1924, o ramal foi unido à partida da ex-Funilense, na nova estação
da Sorocabana em Campinas. O ramal transportou passageiros até 1976.
O ramal transportou passageiros até 1976. O ramal foi abandonado e
entre 1991 e 1995 nele funcionou (na parte urbana de Campinas) o VLT,
hoje extinto. Os trilhos foram arrancados na primeira década
dos anos 2000. Já os do trecho além da área urbana
de Campinas sumiram bem antes. |
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A ESTAÇÃO: A estação de
Dona Catarina foi inaugurada juntamente com a de Moreiras
e a de Pirapitingüi, em 1897, como uma construção provisória.
Das três estações novas, foi a primeira a ter o prédio definitivo
construído, já no ano seguinte, de acordo com o relatório de 1898.
A estação, desativada por volta de 1986, serviu depois como moradia e parte como sede da Polícia Militar, estando
à direita da estrada que liga o viaduto
de Dona Catarina sobre a rodovia Castelo Branco (km 68) ao
centro de Mairinque, logo após esse viaduto, e um pouco antes
da vila de Dona Catarina.
Desta estação saía
um dos ramais lenheiros da Sorocabana.
Em novembro de 2013 estava
sendo reformada, perdendo praticamente todas as suas caracteríticas
originais, e já estava funcionando como creche. Portas e janelas
foram substituídas por novas e bem diferentes das originais.
Sobrou a "forma" do prédio, o madeirame da cobertura
da plataforma continua sendo o original e as formas das aberturas
das portas se mantiveram. Dentro o prédio estava completamente
diferente. As telhas da cobertura foram substitídas por telhas
de plástico. A estação agora era branca por fora.
Apenas as duas caixas dágua, com a estrutura e o próprio
ferro das caixas seguiam originais, mas muito mal cuidadas, sem previsão
de qualquer restauro e uma casa ferroviária ao lado da estação
estava já também bastante descaracterizada e cercada.
Tenho a impressão de que no ano de sua inauguração era Presidente
do Brasil o Prudente de Moraes, que nasceu no Bairro do Varejão,
distrito de Pirapitingui, município de Itu, a poucos
quilômetros do local onde se construiu a estação de D.
Catarina. A mãe de Prudente de Moraes, órfão do pai José
Marcelino de Barros, era justamente D. Catarina de Moraes Barros,
mulher valorosa que, antes de se casar pela segunda vez, criou
corajosamente os filhos, bem sucedidos e de respeitada atuação
politica. Não fiz as pesquisas confirmatórias, mas tudo indica
que a denominação da estação tenha sido uma homenagem à então
mãe do Presidente da República (Celso Mori, 1/8/2010). |
TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens
de passageiros pararam nesta estação de 1897 a
1976. Veja aqui horários em --- (Guias
Levi). |
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1897
AO LADO: Inauguração da estação de Dona Catarina. Curioso: outras estações da mesma ligação foram também inauguradas neste dia, Pirapitingui e Moreiras, mas não aparecem como tendo-o sido (O Estado
de S. Paulo, 5/7/1897). |
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ACIMA: Horarios da nova linha Ytu-Mairinque em 1897 (O Estado de S. Paulo, 5/7, onde aparecem as novas estações de Pirapitingui, Moreiras, abertas no dia anterior, e Dona Catarina).
1920
AO LADO: Para que a Sorocabana quereria este terreno? (O Estado
de S. Paulo, 31/3/1920). |
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2013 - ACIMA
: Caixas
dágua da estação, à esquerda de
quem olha para a plataforma da estação. Maia
ao fundo, à esquerda, não dá para ver
na foto, meio escondida estã uma das casas de turma
da ferrovia que sobrou, embora murada e também descaracterizada
(Foto Ralph M. Giesbrecht em 30/11/2013).
(Fontes: Ralph
Mennucci Giesbrecht, pesquisa local; Celso Mori; E. F. Sorocabana,
relatórios anuais, 1892-1969; Guia Geral das Estradas de Ferro
do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação em 07/03/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação reformada em 30/11/2013. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
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Atualização:
23.03.2020
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