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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Eng. Pedro Paulo
Ibirité
Jatobá
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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Linha do Paraopeba - 1931
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E. F. Central do Brasil (1917-1975)
RFFSA (1975-1996)
IBIRITÉ
Município de Ibirité, MG
Linha do Paraopeba - km 613,735 (1960)   MG-0790
Altitude: 883 m   Inauguração: 20.06.1917
Uso atual: Museu Ferroviário (2009)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1917
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha do Paraopeba, assim chamada porque durante boa parte de sua extensão acompanha o rio do mesmo nome, foi construída em bitola larga, provavelmente para aliviar o tráfego de trens entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte que até sua abertura tinha de passar pela zona de mineração da Linha do Centro, até General Carneiro, onde saía a linha para a capital mineira. Além disso, até então havia baldeação para bitola métrica em Burnier, o que dificultava as operações principalmente dos trens de passageiros entre as duas capitais. A linha do Paraopeba, saindo da estação de Joaquim Murtinho, foi aberta até a estação de João Ribeiro em 1914 e até Belo Horizonte em 1917. Dali a General Carneiro foi mantida a bitola de métrica no trecho já existente. Com isso se estabelecia a ligação direta sem baldeações entre o Rio e Belo Horizonte. O trem de passageiros trafegou por ali até 1979, quando, depois de uma ou duas tentativas rápidas de reativação, foi extinto. O movimento de cargueiros continua intenso até hoje, com a concessionária MRS, até a estação do Barreiro, próxima a BH, e depois com a FCA até General Carneiro, agora sim com bitola mista, métrica e larga.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Ibirité foi inaugurada em 1917, mesmo ano em que a linha do Paraopeba atingiu Belo Horizonte. A vida não era fácil na época da construção da linha (1914-1917): "Morei a princípio em rancho de pau a pique, às margens do Paraopeba, junto à Cachoeira do Salto. Depois melhor me instalei, linha abaixo. Primeiro no antigo e belicoso São Gonçalo da Ponte (Belo Vale), mais tarde no pacífico Aranha (Melo Franco) e finalmente na quase deserta Várzea da Pantana (Ibirité). (Tínhamos direito a) proventos (...) e auxílio para aquisição de montaria (...) e um trabalhador para cuidar do animal e dele fiz, quanto a meu caso, o meu guarda-costas, naquelas brenhas pouco amistosas e em geral refratárias à passagem da linha (...) (Victor Figueira de Freitas, depoimento sem data).

Em 1973, a estação passou a ser o ponto de saída do ramal de Águas Claras, construído pela RFFSA para carregar minério para um terminal em Belo Horizonte.

A placa mostra no dístico a palavra Ibireté.

O ramal funciona normalmente para trens cargueiros. Em 05/2005, Carla Pereira, de Ibirité, informava que a estação havia sidorestaurada, depois de anos de abandono.

1923
AO LADO: Queda de barreira entre Sarzedo e Ibirité (O Estado de S. Paulo, 27/3/1923).
(Fontes: Pedro Paulo Rezende; Alex Lima; Frederico Alexandre Costa Alves; Valter Araújo; J. Emilio Buzelin; Carla Pereira; Victor Figueira de Freitas; O Estado de S. Paulo, 1923; Revista Refesa, anos 1970; Décio Lima Jardim e Marcio Cunha Jardim: História e Riquezas do Município de Brumadinho, Prefeitura Municipal de Brumadinho, 1982; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guia Levi, 1932-1980)
     

A estação nos anos 1970. Foto da revista Refesa

A estação em 08/1993. Foto José Emílio Buzelin

A estação em 21/05/2004. Foto Valter Araújo

A estação em 21/05/2004. Foto Valter Araújo

A estação em 21/05/2004. Foto Valter Araújo

Em 05/2005, a estação recuperada. Foto enviada por Carla Pereira

Em 05/2005, a estação recuperada. Foto enviada por Carla Pereira

Em 05/2005, a estação recuperada. Foto enviada por Carla Pereira

Em 2009, uma nova pintura. Foto Pedro Paulo Rezende em 23/8/2009

Estação em 2016. Foto Alex Lima
   
     
Atualização: 25.01.2018
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.