Os desvios de Presidente Altino, município de São Paulo, SP


O bairro de Presidente Altino é dividido entre os municípios de Osasco e de São Paulo. A estação fica em Osasco. Porém, a maior parte dessa rede enorme de desvios fica(va) mesmo era em São Paulo, próximos à Cidade Universitária. O mapa acima é de um guia de 1978, quando os desvios estavam ainda ativos em grande parte, mas se olharmos um guia atual (2007), também os encontraremos nos mapas e nem por isso eles existem. Muitos - quase tudo - já foram arrancados, cobertos pelo asfalto ou mesmo por construções clandestinas (favelas). Eles cruzavam diversas ruas e avenidas no meio do bairro industrial ali existente, que hoje têm inúmeros galpões vazios. (O Estado de S. Paulo). "Como morador do Jaguaré, bairro servido pelos ramais) pude verificar a progressiva degradação dos mesmos, com muita tristeza. E pensar que, em 1999, eu tinha de esperar o trem de carga cruzar a Av. Kenkiti Shimomoto para que eu pudesse retornar para casa; e agora tudo esquecido, destruído" (Prof. João Cesar, 04/2007).

Acima, esquerda: local 2, o cruzamento em si com a placa de cruzamento; centro: local 3, sentido norte (visto da Av. Alexandre Mackenzie); direita, local 1, outra vez: tirado da av. Alexandre Mackenzie, vista para o sul. Trilhos já desativados, em 2005 (Fotos Ralph M. Giesbrecht em 2005). Abaixo, esquerda: local 4, os trilhos não aparecem no mapa, mas o ponto é esse (teriam sido esses desvios colocados depois?). O desvio ainda é operacional em 2007, chamado de desvio Anaconda. A foto foi tirada da avenida Presidente Altino e mostra os trilhos no sentido Anaconda (a avenida está à esquerda na foto). centro: local 5, desvio Anaconda, sentido pátio de Presidente Altino. Na foto, a avenida está à esquerda, também sentido Osasco. Direita: local 6, os trilhos já abandonados com os barracos entre a avenida Marginal (no canto esquerdo da foto) e os trilhos (Fotos Ralph M. Giesbrecht em 2005).


Acima, esquerda: local 6: na época (janeiro de 2003) o trem de cimento ainda passava, mas o estado da via e as favelas já tornavam o local difícil para os trilhos. Ao fundo, a fábrica da Cimento Cauê, que ainda mantinha o portão para os trilhos entrarem, e ainda se via a saída do já abandonado Desvio do Correa, para a direita, pouco atrás do carro branco. Centro: local 7: no cruzamento com a rua, a placa de cruzamento já havia sido engolida por um barraco; pouco depois, desapareceu. Direita: local 6: o trem de cimento espera para entrar na fábrica, que está à esquerda (Fotos de Ralph M. Giesbrecht em janeiro de 2003). Abaixo, esquerda e centro: local 6: o trem aguarda para entrar na fábrica da Cimento Cauê, quase imperceptível, ao fundo. Esse trem foi um dos útimos a fazerem o ramal. (Fotos Ralph M. Giesbrecht, em janeiro de 2003). Direita: local 8 - em janeiro de 2007, os trilhos já retirados para urbanização da favela. Atrás da placa vermelha da construtora, a antiga entrada dos trens para a Cimentos Cauê (Fotos Ralph M. Giesbrecht, em janeiro de 2007).


Acima, esquerda: local 6: Fotos mais antigas, em 2001, onde mostramos um trem, ainda na linha da Cauê, margeando a Marginal do Pinheiros. Ele ia para o Desvio do Correia, que foi desativado antes do desvio do trem de cimento, pois entrava mesmo dentro da favela. Centro: local 8: Na foto, os trilhos chegam em frente à Cauê, e à direita entram na favela, por onde os trens do desvio Correia passavam até 2001. Tudo sob proteção policial. À esquerda da foto, a avenida Marginal do rio Pinheiros. Direita: Local 9: Policiais aguardam a passagem do trem. Abaixo, esquerda e centro: Local 9: trilhos espremidos entre a favela. Direita: Local 9: finalmente, o trem entra para levar a carga (cujo destino não sei qual era). Não durou muito, lógico. No mesmo ano foi desativado. Nota: o nome "desvio do Correia" aqui é citado como sendo o trecho que vai do Cimento Cauê até o fundo da favela, próximo à avenida Kenkiti Simomoto. No seu local, hoje (2007) estão sendo contruídos prédio tipo Singapura, enquanto a parte baixa da favela foi erradicada (Fotos Ricardo Koracsony , em 2001).