Linha do Litoral
(Rio/Niterói-Vitória)
(Rio de Janeiro/Espírito Santo)

 


RFFSA (1975-c.1984)

Bitola: métrica (1,00m).



Veja também:


Horários dos trens

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Nota: As informações contidas nesta página foram coletadas em fontes diversas, mas principalmente por entrevistas e relatórios de pessoas que viveram a época. Portanto é possível que existam informações contraditórias e mesmo errôneas, porém muitas vezes a verdade depende da época em que foi relatada. A ferrovia em seus 150 anos de existência no Brasil se alterava constantemente, o mesmo acontecendo com horários, composições e trajetos (o autor).

Trem de passageiros da Leopoldina que percorria o trecho entre a estação de Niterói, na linha do Litoral da Leopoldina, e a estação de Vitória, no Espírito Santo. Também havia trens que faziam o percurso Rio de Janeiro-Vitória.

Dependendo da época, eram trens que iam até Campos, RJ e depois outro para fazer Campos-Vitória. Ou trens que eram trocados em Cachoeiro do Itapemirim, ES, entre Campos e Vitória. Funcionou até cerca de 1984, quando foi suprimido.

Por volta de 1971, o trem entre Niterói e Campos/Vitória foi suprimido. Quem queria sair de trem de Niterói tinha de fazê-lo com o trem parador (subúrbios) Niterói-Visconde de Itaboraí e dali seguir no trem para Vitória. Este último trem funcionou até 2007 em precaríssimas condições.

Em 1980, o trem passou a fazer apenas o percurso entre Rio de Janeiro e Cachoeiro do Itapemirim, não seguindo mais até Vitória. Para Vitória introduziram-se trens mistos entre 1980 e 1984 a partir de Cachoeiro do Itapemirim. Também introduziram-se trens mistos entre Visconde de Itaboraí e Campos.

A linha ainda existe, abandonada em quase todo o trecho. No Espírito Santo, desde 2010, um trem turístico da Serra Verde faz o percurso entre as estações de Viana e Marechal Floriano em fins de semana.

Percurso: Niterói - Vitória e Rio-Vitória.

Origem da linha:
Junção de linhas de diversas empresas do século XIX, como a Sul do Espírito Santo e a Campos-Macaé, por exemplo, compradas pela Leopoldina no final do século XIX e o início do século XX. Em 1910 já era tudo da Leopoldina e se podia fazer o percurso de Niterói até Campos numa mesma linha. O trecho entre o Rio de Janeiro e a estação da Visconde do Itaboraí, RJ, onde havia a junção com a linha do Litoral, era feita pela linha Rio-Petrópolis e por um pequeno trecho construído em 1926 (que permitiu a ida de trens entre a cidade do Rio de Janeiro e a de Vitória) que unia as linhas de Petrópolis (em Saracuruna) e a do Litoral (em Visconde do Itaboraí).


ACIMA: Trem de passageiros entre Rio de Janeiro (ou Niterói) e Vitória, puxado por uma das Garrat da Leopoldina, possivelmente anos 1930, parado em algum ponto não indentificado no percurso (Autor desconhecido).


ACIMA: Horário do trem de passageiros Rio-Vitória em 1960 (Guia Levi - dividido em Rio-Campos e Campos-Vitória). Havia espera de 1h25 em Campos, pela manhã, no noturno. Notar que são duas páginas

ACIMA: Horário do trem de passageiros Rio-Cachoeiro do Itapemirim em 1984 (Guia Levi). Para Vitória, havia de se tomar trens mistos nessa época.