A B C D E
F G H I JK
L M N O P
Q R S T U
VXY Mogiana em MG
 
 
 
 

 



2a edição. A 1a edição está esgotada (lançada em 2001).

Preço do livro: R$ 70,00

Contato: ralph.giesbrecht@gmail.com (também messenger e facebook).

Alguns comentários sobre o livro são citados abaixo:

Recebi o seu livro. Estou maravilhado. Tinha grande curiosidade pela obra, mas, com sinceridade, não esperava algo tão sensacional. O livro é extremamente belo. Extremamente belo. O capítulo sobre os trens da Alta Sorocabana, com aquela fotografia da estação de Martinópolis, ainda tão cheia de gente, certos detalhes simplesmente inacreditáveis (a famosa curva depois de Martinópolis, em que o trem parece que quer, vamos dizer, atropelar-se, e em que se tem a sensação de que ele está indo para qualquer lugar, menos na direção de Presidente Prudente) - por que não dizê-lo? - comoveram-me até às lágrimas, literalmente. É por isso, caro Ralph, que o trem me desperta muito a curiosidade e a paixão: porque, exatamente como nas fotografias que abrem os capítulos 1 e 6, ou como no agradável texto de Sud Mennucci, ele lembra o povo da nossa terra. Acabou-se o trem, porque acabaram, antes de tudo, as pessoas que gostavam de acenar-lhe quando passava, que se emocionavam por vê-lo chegar, que se preocupavam em empregá-lo simplesmente porque demorava mais, é verdade, mas era mais alegre e permitia que se sentisse o cheiro do mato. Pequenos gestos que, para mim, significavam uma outra visão de mundo, menos brutal que a nossa, nos dias que correm. Por outras palavras: nos nossos dias, em que as coisas do espírito passam por um velado mas persistente desprezo, o trem iria mesmo acabar-se. Não sou crítico literário, não sou entendido em ferrovias, mas, pelo menos para mim, você escreveu um livro fantástico. (Josué Modesto Passos)

"Um dia o trem passou por aqui" é um livro que faz recordar, refletir, sentir saudades e angústia. E que dá uma baita bronca contra os mandões que foram acabando com o trem de passageiros. O autor, um paulistano de 51 anos, conta histórias de trem. Descreve as alegrias e tristezas de uma viagem, percorre a história brasileira exemplificada na fase áurea do café, reproduz depoimentos, recupera artigos publicados há quase um século pelo seu próprio avô, o educador Sud Mennucci - e tudo isso é muito bom. O lado triste, que amargura, é a constatação no capítulo 13, cujo título é O fim dos trens de passageiros no Estado. Uma foto que abre este capítulo sintetiza todo o drama registrado pelo autor. Diz a legenda: "O último trem da linha Itirapina-São José do Rio Preto estacionado, com míseros dois carros de passageiros, em 14 de março de 2001, no segundo trilho junto à plataforma de Itirapina. Ele aguardava a chegada da composição que vinha de Campinas para Bauru, que pararia na primeira linha. A melancólica última viagem determinava também que, se o trem de Campinas chegasse atrasado, o outro partiria assim mesmo". Fiel à realidade, minucioso nas datas - há um mapa cronológico das linhas das ferrovias no Estado de São Paulo que focaliza, ano a ano, de 1867 a 2001, tudo o que aconteceu na ferrovia paulista - Ralph nos oferece um retrato perfeito do tema. O texto fascina. "Rio Claro!" gritou o ajudante do trem. Daí a pouco, a plataforma da estação regurgitava de viajantes apressados, carregando malas, segurando crianças, ensurdecidos pelos berros dos carregadores, do bufar insistente das caldeiras das máquinas, apitos dos guarda-chaves e rolar de carros em manobras. Um vai-vem, um vozerio sem fim" (trecho que abre o capítulo 1, A ferrovia romântica). "Desde 1865, a São Paulo Railway transportava passageiros gratuitamente entre Santos e São Paulo, em algumas ocasiões, para divulgar a maravilha que seria a viagem quando tudo estivesse definitivamente pronto" (trecho do capítulo 2, Um pouco de História). "A estação de trem é o lugar mais bonito e movimentado da vila (de Guariba, em 1906), e o carro restaurante é a coisa mais deslumbrante da estação de trem. Foi só uma vez que deu certo de chegarmos lá na hora que o trem vinha vindo, batendo o sino, e parando e parando até chegar bem na nossa frente" (trecho do capítulo 3, O trem se incorpora à vida do interior). A coluna sugere a compra deste livro belíssimo. (Ademir Medici, jornalista, da Coluna "Memória" do Diário do Grande ABC, de 18/11/2002)

Apesar de reclamar, o povo gostava de andar de trem. O trem foi demais e seu livro traduziu bem aquele sentimento. Seu livro me tirou o sono, foi um sonho (Hélcio Jusioli Tagliolatto)

O livro do colega Ralph Mennucci Giesbrecht, "Um dia o trem passou por aqui", é soberbo, excelente, uma leitura realmente campeã para quem quer entender um pouco mais, em linguagem gostosa e de "papo de compadres", como e porque aconteceu o que aconteceu com as nossas ferrovias. Vem na forma de "causos" e histórias de viagens narradas muitas vezes pelos próprios protagonistas, apenas revistas para uma linguagem mais editorial. O Ralph é um dos pesquisadores mais sérios que temos a respeito de estações ferroviárias em São Paulo, mantendo um site exclusivo sobre o assunto. (Marcello Tálamo)

Terminei de ler o livro e gostei muito. Eu o li em dois dias. A narrativa é excelente, não dá vontade de largar. Ele esta muito didático e agradável com um texto leve e os depoimentos complementam muito bem as exposições dos assuntos tratados. (Fernando Schmidt)

Ralph, estou te devendo um caminhão de comentários e elogios a respeito do livro. Um show. (Ronan Pereira Amaral)

Acabei de ler o livro e gostei muito. Só falta colocar essência de sapatas fenólicas para completar o clima. (José Antônio Penteado Vignoli)

Pude me deliciar com a sua obra que é fantástica. Meus parabéns! Seu estilo nos envolve na viagem e apenas me fez ver o quanto deixei de aproveitar os trechos paulistas. Peguei alguma coisa entre 1990 e 1993 mas foi tarde demais. No mais, seu registro é emocionante e muitíssimo importante para ancorar uma fase da vida nacional que não ficará impune ao julgamento da história, no mínimo. "Um dia o trem passou por aqui" é antológico. (José Emilio de Castro H. Buzelin)

 
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.