RFFSA (1986
-1996)
Bitola: métrica
Acima, estação de Conrado, em 2002, de onde partia
o
Trem Azul (Foto Newton Carneiro). Abaixo, a estação
de Miguel Pereira, em 2003, ponto final do trem
turístico (Foto Jorge A. Ferreira).
Acima, propaganda do Trem Azul. Abaixo, o Trem Azul
correndo pela antiga Linha Auxiliar (Acervo Jorge A. Ferreira).
Abaixo:
cinco fotografias do Trem Azul em 1994 (Fotos José Rodrigues).
Veja também:
Estações
da Linha Auxiliar
Trem da Linha Auxiliar
Trem da Estrada Real (Paraíba do
Sul)
Contato com o autor
Índice
Nota: As informações contidas nesta
página foram
coletadas em fontes diversas, mas principalmente por
entrevistas e relatórios de pessoas que viveram a época.
Portanto é possível que existam informações
contraditórias e mesmo errôneas, porém muitas
vezes a
verdade depende da época em que foi relatada. A ferrovia
em seus 150 anos de existência no Brasil se alterava
constantemente, o mesmo acontecendo com horários,
composições e trajetos (o autor).
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Trem turístico de passageiros
com locomotivas a vapor operado pela RFFSA a partir de 1986, até
pelo mesos 1995, em datas especiais, entre as estações
de Conrado e de Miguel Pereira, na serra do Mar, em um trecho da antiga
Linha Auxiliar da Central do Brasil. Teria sido paralisado devido
a constantes quedas de aterros e cortes na linha.
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Percurso:
Linha Auxiliar.
Origem da linha:
O trecho é parte da linha aberta pela E. F. Melhoramentos em
1898, linha esta encampada pela E. F. Central do Brasil em 1903, sob
o nome de Linha Auxiliar. Por volta de 1965 passou a ser operada
pela Leopoldina, e em 1969 pela RFFSA. Nos anos 1990 foi abandonada.
A concessão atual é da FCA, que não a utiliza.
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ACIMA: Folheto do trem azul, verso da propaganda
que está à esquerda na página (Acervo Jorge A.
Ferreira).
Acima,
o Trem Azul no viaduto Paulo de Frontin (Foto de autor desconhecido
(Cessão: Flavio Cavalcanti).
Uma das locomotivas mais
utilizadas na época do trem turístico Conrado-Miguel
Pereira era a Consolidation 2-8-0 EFCB 1170 (ALCO 52333 de 1912).
Inicialmente a máquina utilizada foi a 327 da LR, depois utilizaram
a 1170, e esporádicamente também a 1424 - estas máquinas
todas pertencentes à RFFSA e que foram restauradas durante
a gestão de Osíris Stenghel Guimarães . Esta
operação durou uns 2 ou 3 anos, se não me engano.
Existia algum tipo de apoio por parte da prefeitura de Miguel Pereira.
"Eu cheguei a fazer o passeio umas 3 vezes, e ainda acompanhei
a composição durante seu trajeto pelo menos mais 2.
O trajeto entre Gov. Portela e Conrado era feito com a locomotiva
a vapor, mas em Conrado, para a subida, eles utilizavam uma diesel
posicionada normalmente atrás da locomotiva a vapor, para "empurrar"
a máquina antiga na subida" (Juan Rudolph, 2004).
Após um período de inatividade, uma empresa turística
assumiu a operação, com o nome de "trem azul".
Eles pintaram os carros de azul e tracionavam a composição
com uma máquina diesel, mas também não durou
muito tempo. As passagens eram mais caras e apesar da beleza do trajeto
não teve muita procura. Até 1995, entretanto, esse trem
ainda existia (Fontes: Juan Rudolph; Eliezer Magliano; Helio Suevo,
A Formação das Estradas de Ferro no Rio de Janeiro,
2004).
Acima,
o trem, antes de ser "azul", no viaduto Paulo de Frontin
(Foto do calendário da Fresinbra, anos 1980, acervo Carlos
Roberto de Almeida). Abaixo, o trem em Miguel Pereira, anos 1980 (acervo
Núcleo Histórico e Ferroviário de Governador Portela, RJ).
Acima, o trem azul em Miguel Pereira, anos 1990 (acervo
Núcleo Histórico e Ferroviário de Governador Portela, RJ). Abaixo,
acidente com o Trem Azul, nos anos 1990 (Foto de autor desconhecido).
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