Ramal de Santa Veridiana
(São Paulo)

 

Cia. Paulista (1893-1971)
Fepasa (1971-1976)

Bitola: larga (1,60 m)


Acima, a estação de Palmeiras, em 2002, outrora a principal do ramal. Abaixo, gare da estação de Pirassununga, em 2002, no ramal de Descalvado, de onde partiam os trens para Santa Veridiana e Baldeação (Fotos Wilson de Santis Jr.)


Acima, a lendária estação de Santa Veridiana, nos anos 1930, com o trem esperando partia - ele partia de ré (Acervo
Raul Sergio Rodini Pestana). Abaixo, horário dos trens do ramal em 1948 (Guia Levi, julho de 1948).



Veja também:

Sobre o ramal, veja o livro Caminho para Santa Veridiana, de Ralph M. Giesbrecht, Editora Cidade, 2003)


Estação de Santa Veridiana

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Nota: As informações contidas nesta página foram coletadas em fontes diversas, mas principalmente por entrevistas e relatórios de pessoas que viveram a época. Portanto é possível que existam informações contraditórias e mesmo errôneas, porém muitas vezes a verdade depende da época em que foi relatada. A ferrovia em seus 150 anos de existência no Brasil se alterava constantemente, o mesmo acontecendo com horários, composições e trajetos (o autor).

Trem de passageiros da Cia. Paulista que começou a circular em 1893, quando foi totalmente aberto o ramal que chegava até Santa Veridiana, a partir da estação de Pirassununga, no ramal de Descalvado, ponto de embarque para o ramal, e da de Laranja Azeda, que era a estaçãozinha que tinha a chave da bifurcação da linha. Geralmente o trem partia de Pirassununga, mas depois de dividir os carros que vinham de São Paulo e de Cordeirópolis, acompanhando o ramal de Descalvado, puxado por outra locomotiva. No tempo das diesel, a partir do final dos anos 1958, geralmente por uma U-9C. Em 1976, o ramal fechou, para cargas e para passageiros.

A favelizada estação de Laranja Azeda, em 1996, quando os trilhos existiam mas não serviam para mais nada. Daqui sapia a linha para Santa Veridiana (Foto Ralph M. Giesbrecht).

Percurso: Pirassununga - Santa Veridiana, no extinto ramal de Santa Veridiana, que, na verdade, nascia na estação seguinte, Laranja Azeda.
Origem da linha:

Laranja Azeda - Baguassu - 1891
Baguassu - Palmeiras - 1892
Palmeiras - Santa Veridiana - 1893
Santa Veridiana - Baldeação - 1913
Em 1913, construiu-se um pequeno ramal, que, na verdade, saía de alguns metros antes da estação de Santa Veridiana, passando pelo outro lado do pátio e, depois de pouco mais de um quilômetro, atingia a estação de Baldeação, na linha de bitola métrica do tronco da Mogiana. Esta pequena linha foi extinta em 1967. Já o trecho entre Palmeiras e Santa Veridiana foi suprimido no ano seguinte. O que restou (Laranja Azeda-Palmeiras) fechou em 1976 e teve os trilhos retirados em 1980.

São raras as cenas de trens no ramal de Santa Veridiana. Na verdade, as que aqui aparecem mostram os trens parados em estações do trecho em algumas épocas. Uma curiosidade era que havia geralmente dois trens diários no ramal: um partia de Pirassununga e chegava a Santa Veridiana. Outro partia também de Pirassununga e ia direto para Baldeação, sem passar pela estação de Santa Veridiana, desviando-se dela alguns metros antes para seguir até a estação final.

Acima, o trem de passageiros parado no pátio da estação de Santa Veridiana, em 1936. Abaixo,
a professora e os alunos posam em frente ao carro de passageiros, nos anos 1930 (Acervo Raul Sergio Rodini Pestana).


Acima, na estação de Palmeiras, os estudantes no carro de primeira classe da Paulista (Acervo Ralph M. Giesbrecht, cessão Luiz Affonso Mendes Jr.). Abaixo, locomotiva diesel U-9C, nos anos 1970, que, embora esteja posando nos trilhos do ramal de Piracicaba, foi uma das locomotivas que puxou trens de passageiros no ramal de Santa Veridiana (Foto Ivanir Barbosa)