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Campos Elísios
Agenor de Campos
Verde Mar
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ramal de Juquiá-1980
IBGE-1960
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2006
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E. F. Sorocabana
(1942-1971)
Fepasa (1971-1998) |
AGENOR
DE CAMPOS
Município de Mongaguá, SP |
Ramal de Juquiá - km 137,557
(1986) |
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SP-0864 |
Altitude: - |
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Inauguração: 16.09.1942 |
Uso atual: desconhecido (2010) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1959 |
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HISTORICO DA LINHA: O
ramal foi construído pelos ingleses da Southern São Paulo Railway,
entre 1913 e 1915, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Em novembro
de 1927, o Governo do Estado comprou a linha e a entregou à Sorocabana,
já estatal, no mês seguinte. O trecho entre Santos e Samaritá foi
incorporado à Mairinque-Santos, que estava em início de construção
no trecho da serra do Mar, e o restante foi transformado no ramal
de Juquiá. A partir daí, novas estações foram construídas, e em 1981,
o ramal foi prolongado pela Fepasa, já dona da linha desde 1971, até
Cajati, para atender as fábricas de feritlizantes da região. O transporte
de passageiros entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois
de 84 anos. A linha seguiu ativa para trens de carga que passavam
quase diariamente, transportando enxofre do porto para Cajati, até
o início de 2003, quando barreiras caíram sobre a linha
na região do Ribeira. O transporte foi suspenso e a concessionária
Ferroban desativou a linha, que o mato cobriu rapidamente. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Agenor de Campos foi inaugurada em 1942.
"Quando encontrei os documentos do Sr. Agenor de Campos no que sobrou do espolio da antiga FEPASA, percebi que foi um homem simples, funcionário da E. F. Sorocabana, mas que teve sua importância em Mongaguá.
Projetou as antigas linhas de Trolley, que traziam a produção de bananas de Mongaguá para a ferrovia, de onde seguiam ao Porto de Santos para exportação.
O detalhe curioso é que a estação ferroviária do bairro não existia, o trem parou uma vez ali simplesmente para os funcionários da ferrovia seguirem para a casa do Sr. Agenor em virtude de um churrasco. Para o maquinista saber onde parar foi colocada uma faixa: “AGENOR DE CAMPOS”. Passou a ser uma parada eventual e posteriormente uma estação ferroviária oficial. A partir daí toda uma região que cresceu ao redor passou a ter essa denominação" (O Livro de Mongaguá/FB).
Em 1959, um novo prédio foi construído.
Está situada na avenida Sorocabana - lembranças da ferrovia
que um dia funcionou paralela a ela -, e podia ser vista da SP-55.
"Era comum nós tomarmos o trem em Itanhaém para ir tomar sorvete
em Agenor de Campos, nos anos 1970. Pena que acabou" (Lélia
Mennucci, 2000).
Como outras, a estação está hoje abandonada.
"Alguém saberia me dizer se o quer aconteceu com uma
mini-ferrovia (Decauville), localizada próximo de Agenor de
Campos, pequena parada após Mongaguá, e antes de Itanhaém?
Quando criança, pegavamos carona nos vagões vazios,
que subiam até a fazenda, no meio da serra, para extrairmos
palmito. Tudo era muito precário na época, e esta ferrovia
trazia sua carga para um local que chamávamos de Vendão,
ao lado da rodovia e da ferrovia, onde tinha um depósito de
bananas muito grande. Minhas lembranças são de algumas
idas e vindas de carona, em vagonetes cheios de bananas ou de caixas
vazias, bem devagari-nho, dando para descer ou subir sem muito esforço,
para ir até o pé da serra para pegar palmito"
(José Francisco Olivatto,
09/2002).
Em 2008, a estação estava abandonada, depredada e com
mato cobrindo toda a plataforma. Os trilhos eram imperceptiveis devido
também ao mato que os cobria. Em 2010 parecia melhor, tinha
sido pintada.
ACIMA: A solidão e o mato no que um dia
foi uma estaçãozinha (Foto Marcos Nóbrega, setembro
de 2008 - a data constante na própria fotografia está
errada).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Marcos Nóbrega; José Francisco Olivatto; Lélia
Mennucci (in memoriam); Joseval Ribeiro; E. F. Sorocabana, relatórios
anuais, 1925-69; IBGE, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação, em 18/02/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação, em 18/02/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht
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A pichação e o mato mostram o abandono da velha
estação. Foto Marcos Nóbrega em setembro
de 2008 |
A estação em 4/2010. Foto Joseval Ribeiro |
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Atualização:
14.11.2018
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