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Tamanduateí
Areal
Santana
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Saída para o ramal de Guarulhos: Carandiru
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Cantareira-1950
Guia Levi-1962
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 2016
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Cia. Cantareira
(1916-1941)
E. F. Sorocabana (1941-1965) |
AREAL
(antiga PARADA 3)
Município de São Paulo, SP |
Linha-tronco - km 2,788 (1960) |
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SP-0964 |
Altitude: 722 m |
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Inauguração: 06.1916 |
Uso atual: demolida em 1965/6 |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1927? (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: O Tramway
da Cantareira foi construído em 1893 para levar materiais para a construção
da adutora que traria água do reservatório da Cantareira. No ano seguinte
ele já estava funcionando em toda a extensão, da estação do Pari,
na SPR, à Cantareira, pouco além do atual bairro do Tremembé. Em 23/09/1895,
foram instituídas viagens de recreio para a população nos domingos
e feriados e o transporte, poucos anos depois, tornou-se diário. Como
a estação inicial de embarque para o público, na rua João Teodoro,
era considerada longe do centro, prolongou-se em 1907 os trilhos até
o atual Parque Dom Pedro II. Em 1908 iniciou-se a construção do ramal
para Guarulhos. Já em 1920, a Cantareira era deficitária e o Governo
tentou vendê-la à iniciativa particular, mas não houve interessados.
O trem era entretanto o único meio de transporte até os bairros mais
afastados e não era possível extingüi-lo. Em 1941, foi incorporado
à E. F. Sorocabana, mas a situação não se alterou muito. A bitola
estreita (60 cm) somente foi substituída pela métrica em 1947 no trecho
mais longo (Tamanduateí-Guarulhos) e em 1959 no trecho original,
enquanto a projetada eletrificação nunca veio. Em 1964, foi extinto
o trecho original e em 31/05/1965, o trecho que sobrou, Areal-Guarulhos,
foi suprimido de vez. No lugar do trecho entre a Luz e Santana existe
hoje a linha do metrô, que também segue depois disso, até o Tucuruvi,
o trecho aproximado do antigo ramal de Guarulhos. |
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A ESTAÇÃO: A parada do
Areal foi inaugurada com o nome de Parada 3, em 1910, quando foi inaugurado o primeiro trecho do ramal
de Guarulhos, até o atual
Jaçanã. Desta estação saía o ramal.
A plataforma coberta da parada foi inaugurada em junho de 1917. A obra havia sido iniciada em dezembro de 1916. Acima, é considerado o ano de 2017 como o de inauguração da parada/estação.
O nom adotado possivelmente em 1917, Areal, veio do fato de que o que hoje é a avenida Cruzeiro do Sul ser chamada nessa época de Areial de Santana, conforme jornais da época.
O nome Areial, escrito dessa forma durante boa parte do tempo de existência desta estação, era correto no português antigo, que vigorou até 1943; a partir daí, o nome correto passou a ser Areal. Daí vem o fato de parte das fotos e reportagens citadas abaixo apresentarem a grafia Areial e parte Areal. De qualquer forma, a grafia Areial (errada) foi mantida no dístico da estação até seu fechamento. Interessante notar que apenas numa das fotos ao pé desta página, sem data conhecida, a grafia no dístico está como Areal.
Há a possibilidade de que o prédio teria sido construído apenas em 1927; antes
existiria ali apenas uma parada com cobertura de telhas.
A partir de junho de 1964, ela passou a ser o ponto inicial
da linha, com a desativação do trecho desde a rua João Teodoro. Em
11 de dezembro dezembro desse mesmo ano, a estação foi desativada devido a um desabamento
entre ela e a estação de Parada Inglesa, no
ramal de Guarulhos, e nunca mais foi reativada. Pouco tempo
depois, começaram as obras de alargamento e asfaltamento da avenida
Cruzeiro do Sul e ela foi demolida. Ela ficava mais ou menos na altura
da atual estação Carandiru do Metrô, na avenida Cruzeiro do
Sul, um pouco antes da esquina com a Gal. Ataliba Leonel, do lado
direito de quem ia para a estação de Santana.
ACIMA: Mapa mostrando a estação
de Areal, à direita no desenho. no meio da futura avenida Cruzeiro do Sul, em 1930. Ficava
pouco antes da bifurcação da linha que saía para
Guarulhos (Sara Brasil, 1930).
1934
AO LADO: Desvios sendo construídos
em Areal. Seis anos depois, a ferrovia foi fechada
(Folha da Manhã, 17/10/1934). |
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ACIMA: Choque de trens em 1935 na estação do Areal - CLIQUE AQUI (1A) e (1B) PARA VER A REPORTAGEM TODA (Correio de S. Paulo, 21/5/1936).
ACIMA: O mesmo choque de trens em 1935 na estação do Areal, do mesmo jornal, mas do dia seguinte - CLIQUE SOBRE A IMAGEM PARA VER A REPORTAGEM TODA (Correio de S. Paulo, 22/5/1936).
1940
AO LADO: Caiu do trem na estação
(Folha da Manhã, 25/2/1940). |
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1958 - ACIMA: Desvios sendo construídos
em Areal. Seis anos depois, a ferrovia foi fechada
(Folha da Manhã, 3/5/1958).
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1960 - ACIMA: Anúncio de que Areal viria a ser o ponto inicial da
Cantareira, não dando a data. Mas o fato veio a acontecer.
Os motivos explicados é que não eram reais.
Cinco anos mais tarde, a ferrovia fechou (Folha de São
Paulo, 3/6/1960).
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ACIMA: Estação do Areal em pleno movimento nos anos 1960 (Foto possivelmente de jornal.
1964 - ACIMA: Carta de um leitor ao jornal O Estado de S.
Paulo em 23/2/1964 sobre a projetada (e logo depois concretizada)
mudança do ponto inicial da linha para o Areal.
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1964 - ACIMA:
Anúncio do dia em que a estação de Areal
passou a ser efetivamente o início da linha (Folha
de São Paulo, 15/6/1964).
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ACIMA: Foto da estação no dia
em que ela passou a ser o ponto inicial da linha - 15 de junho de
1964. O trem à direita foi o primeiro que partiu dali (Folha
de S. Paulo, 15/6/64).
ACIMA: Foto da estação no dia
em que dali partiu o ultimo trem do ramal da Cantareira - 11 de novembro de 1964. (Diario Popular, 15/6/1964).
1965
AO LADO: As demolições no Areal começaram junto com a desativação da linha para Guarulhos no trecho Tucuruvi-Guarulhos, acabando de vez com o antigo Tramway (O Estado de São Paulo,
1/6/1965). |
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ACIMA: A foto é infelizmente
ruim, mas mostra uma realidade da época, na sua legenda: "Uma
das plataformas de Areal, da Cantareira, que foi demolida para a abertura
(nota: duplicação) da Cruzeiro do Sul, continua firme.
A Cruzeiro (do Sul) está sendo nivelada entre a avenida General
Ataliba Leonel e a via Dutra (nota: a Marginal do Tietê. Nessa
época, como a Marginal somente existia asfaltada entre a ponte
das Bandeiras e a própria saída atual da Dutra, era
considerado que esta última começava na ponte das Bandeiras),
para ficar pronta junto com a ponte do rio Tietê) que estava
em construção) (Folha de S. Paulo, 20/1/1966).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Rafael Correia; Cid Beraldo; Alberto Del Bianco; Sérgio C. Moraes; Folha de
S. Paulo, 1960 e 1966; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil,
1960; Guias Levi, 1932-69; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Areal, sem data. Foto cedida por
Cid Beraldo |
A estação do Areal, já na época
da Sorocabana, provavelmente anos 1950. Foto cedida por Sérgio
C. Moraes |
A estação do Areal, por volta de 1960, já
com a locomotiva diesel. Notar o dístico: "Areial".
Foto do acervo de Alberto Del Bianco |
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Atualização:
20.07.2023
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