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E. F. Bananal (1888-1918)
E. F. Central do Brasil (1918-1931)
E. F. Oeste de Minas (1931)
E. F. Central do Brasil (1931-1964) |
BANANAL
Município de Bananal, SP |
E. F. Bananal - km 182,652 (1960) |
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SP-0982 |
Altitude: 446 m |
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Inauguração: 24.12.1888 |
Uso atual: posto dos Correios (2014) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1888 |
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HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Bananal começou a ser construída em 1882, e a
linha, partindo da estação de Saudade, em Barra Mansa,
no ramal de São Paulo, chegou a Rialto, ainda na Província
do Rio de Janeiro, em 1883. Somente no natal de 1888 chegou ao seu
objetivo, Bananal. A União encampou a ferrovia em 1918. Por
um curto período, em 1931, esteve subordinada à E. F.
Oeste de Minas, mas voltou a ser da Central. O ramal foi finalmente
desativado em 1/6/1964. |
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A ESTAÇÃO: Em 1836,
Bananal era o segundo produtor de café da Província
de São Paulo e concentrava boa parte dos fazendeiros mais ricos
da região. Os primeiros relatos sobre a intenção
de se construir uma ferrovia para Bananal datam de 11 de maio
de 1870, mas a concessão foi dada a José Leite Figueiredo,
dez anos depois, em 3 de maio de 1880, que constituiu a E. F. Ramal
Bananalense, que por sua vez teve sua primeira Diretoria eleita
em 22/05/1882.
Em 08/08/1883, a linha, partindo da estação de Saudade,
do Ramal de São Paulo, da Central do Brasil, chegava
a Rialto. Várias dificuldades na época postergaram
o seu prolongamento, que afinal acabou sendo construído apenas
cinco anos depois, quando a linha finalmente chegou a Três
Barras (13/10/1888). O tráfego provisório iniciou-se
em 29/10/1888, e, em 01/12/1888, trens passaram a partir em dias ímpares
de Três Barras, e voltando nos dias pares de Saudade.
Somente em 1/1/1889 é que se inaugurou a linha até Bananal,
onde os trilhos haviam chegado em 24/12/1888. A estação
foi toda importada da Bélgica e montada aqui. As chapas, até
no telhado, são metálicas, e o assoalhos são
de pinho de Riga. Tem dois pavimentos. O dono original da ferrovia
e principal elemento da primeira Diretoria, José Aguiar
Valim, vendeu a ferrovia mais tarde para Domingos Moitinho,
e a União finalmente a encampou por decreto de 25/09/1918,
mas desde o dia 7 de setembro desse mesmo ano, ela já estava
encampada pela Central, como um ramal.
Por um curto período, em 1931, esteve subordinada à
E. F. Oeste de Minas, mas voltou a ser da Central.
A abertura da ferrovia Santos-Jundiaí veio facilitar o escoamento
da produção e possibilitou a expansão da lavoura
cafeeira no oeste paulista. A economia da região foi enfraquecendo
paulatinamente e com a inauguração da Rodovia Presidente
Dutra, na década de 50, perdeu mais sua força econômica,
pois a estrada dos tropeiros perdeu a maioria de seus usuários.
O ramal foi finalmente desativado em 1/6/1964.
A estação é hoje tombada pelo Patrimônio
Histórico. Um antigo morador de Bananal conta que a estação,
quando foi recuperada pelo Patrimônio, teve as placas metálicas
substituídas por outras mais leves, que são as atuais.
"Eu não conseguia levantar as que tinham sido retiradas
e estavam no chão, mas as novas, que estavam sendo colocadas,
eram muito leves..."
Após a desativação da estrada, em 1/6/64, a estação
foi sede de Correio, e mais tarde, estação rodoviária
do município. É uma das estações mais
retratadas do Brasil. Em 2014 funcionava como posto dos Correios.
1889
AO LADO: Abertura da ferrovia até Bananal (O Estado de S. Paulo, 3/1/1889) |
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1900
AO LADO: Chegam novas locomotivas a Bananal (O Estado de S. Paulo, 18/05/1900) |
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ACIMA: A estação de Bananal
e seu entorno em junho de 1941. Na época no início da
cidade, hoje já fica dentro dela com o avanço da área
urbana (Acervo Instituto Geográfico e Cartográfico de
São Paulo).
ACIMA: O ramal de Bananal no município de do mesmo nome, como era em 1942: a linha mais escura ao norte no mapa era ela, enquanto a linha preta que vinha de oeste para leste passando por Bananal e Tres Barras era (e ainda é) a estrada velha Rio-São Paulo (O Estado de S. Paulo, 15/2/1942).
ACIMA: Estação e pátio;
foto sem data (Autor desconhecido).
ACIMA: última ponte ferroviária
(hoje, rodoviária...) antes de o trem chegar à estação
de Bananal. A estrada segue o antigo leito da linha (Foto Coryntho
Silva Filho, 7/2009).
ACIMA: Estação de Bananal em 2015 (Zilmar Luis dos Reis Agstinho, 23/7/2015).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Nelson Mendonça Junior; Ricardo Corte; Coryntho Silva
Filho; Wanderley Duck; José H. Bellorio; Claudio Larangeira;
Instituto Geográfico e Cartográfico de São Paulo;
Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação nos bons tempos de operação.
Foto sem data, cedida por Wanderley Duck |
Estação de Bananal, em 28/05/1999. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
Estação de Bananal, em 28/05/1999. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
Estação de Bananal, em 28/05/1999. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
A estação em 7/10/1999. Foto José H. Bellorio
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A estação em 7/10/1999. Foto José H. Bellorio |
A estação em 2007. Foto Claudio Larangeira |
A estação em 5/2012. Foto Ricardo Corte |
A estação em 2022. Foto Rodrigo Constantino |
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Atualização:
26.06.2022
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