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E. F. Central da
Bahia (1887-1911)
Cia. Chemins de Fer Federaux du L'Est Brésilien (1911-1935)
V. F. F. Leste Brasileiro (1935-1975) |
nova
velha
BANDEIRA DE MELO
Município de Itaitê, BA |
Ramal de Itaitê - km 390,887 (1960) |
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BA-2384 |
Altitude: 295 m |
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Inauguração: 1887 |
Uso atual: abandonada (2010) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Itaité foi aberto em 1887 a partir da estação
de Queimadinhas, na então linha principal da E. F. Central
da Bahia. Na época atingiu a estação de Bandeira
de Melo, mas somente em 1923 chegou a Itaité completando 34
quilômetros. Em 1975, o ramal foi oficialmente suprimido já
pela RFFSA, depois de pelo menos quatro anos sem tráfego de
trens de passageiros. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Bandeira de Mello foi aberta pela E. F. Central da Bahia
no ramal de Itaité, em 1887. Permaneceu como estação
terminal no curto ramal até 1923, quando a linha foi finalmente
prolongada até Itaitê, seu ponto terminal definitivo.
Na verdade, houve duas estações de Bandeira
de Mello. A primeira (mais antiga, original de 1887) fica ao lado
da atual Barragem de Bandeira de Melo e foi construída pelos
ingleses da Brazilian Imperial Central Bahia Railway Company Limited.
Provavelmente, o que motivou o desvio da ferrovia da margem do rio
Paraguassu e por conseguinte a construção de uma nova estação num
ponto mais distante do povoado foram as cheias (enchentes) desse rio
e a dificuldade para alcançar o município de Itaetê, já que
a região é de altitudes elevadas e de terreno rochoso. Resta saber
em que época essa mudança aconteceu.
O ramal foi extinto em 20/12/1975 e as duas estações
dele oficialmente fechadas. Os guias ferroviários
de 1972 já não acusavam a existência de trens
no trecho.
Segundo o Sr. Romero
Brito, e isso é perceptível pelo Google Earth, a linha que saía
da estação de Queimadinhas seguia margeando o Paraguassu, passando
pelo hoje povoado de Bandeira de Melo, até atingir a estação
original de 1887. Também é perceptível o desvio feito e a segunda
estação edificada já mais afastada do povoado e da margem do
rio. Vale frisar que no caso da primeira estação (a inglesa) a composição
passava por dentro como no caso da estações de Cachoeira. Brito conheceu a estação inglesa ainda em bom estado de conservação e com
trilhos. O fato é que ambos os prédios ainda existiam
em 2010 e estavam em ruínas. O mais antigo estava junto à
barragem, que foi inaugurada no final de 2006.
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1887
AO LADO: Acidente percebido e notificado pela estação de Bandeira de Mello (A Provincia de S. Paulo, 7/12/1887. |
ACIMA: O prolongamento previsto após Bandeira
de Melo deveria continuar acompanhando o rio Paraguaçu, como
se pode ver no mapa feito no ano de 1910. Como já visto, tal
nunca aconteceu (Mapa do livro Viação Ferrea da Bahia,
de Elpídio de Mesquita, 1910).
ACIMA: Barragem de Bandeira
de Mello. Infelizmente na fotografia a estação não
aparece (Foto Roosevelt Reis em 2010).
(Fontes: Romero Brito; Roosevelt Reis; Eduardo Viana;
Elpídio de Mesquita: Viação Ferrea da Bahia,
1910; Cyro Deocleciano R. Pessoa Jr.: Estradas de Ferro do Brazil,
1886; Guias Levi, 1932-84; Guia Geral de Estradas de Ferro do Brasil,
1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Ruínas da estação original (a inglesa)
de Bandeira de Mello em 2010. Foto Roosevelt Reis |
Ruínas da estação original (a inglesa)
de Bandeira de Mello em 2010. Foto Roosevelt Reis |
Ruínas da segunda e última estação
de Bandeira de Mello em 2010. Foto Roosevelt Reis |
Ruínas da segunda e última estação
de Bandeira de Mello em 2010. Foto Roosevelt Reis |
Ruínas da segunda e última estação
de Bandeira de Mello em 2010. Foto Roosevelt Reis |
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Atualização:
23.01.2020
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