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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Candeal
Castro Alves
Cruz Medrado
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Linha do Sul - 1940
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Central da Bahia (1881-1911)
Cia. Chemins de Fer Federaux du L'Est Brésilien (1911-1935)
V. F. F. Leste Brasileiro (1935-1975)
RFFSA (1975-1996)
CASTRO ALVES
(antiga CURRALINHO)
Município de Castro Alves, BA
Linha do Sul - km 205,677 (1960)   BA-2370
Altitude: 260 m   Inauguração: 23.12.1881
Uso atual: em ruínas (2008)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1942
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha Sul, Mapele-Monte Azul, foi formada pela união das linhas de diversas ferrovias quase todas originadas no século 19, como a E. F. Central da Bahia, a E. F. Bahia ao São Francisco, a E. F. de Santo Amaro e a E. F. Centro-Oeste da Bahia, que, quando finalmente unidas sob o nome de Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro (VFFLB) entre 1935 e 1939, tiveram suas linhas unidas e prolongadas de forma a, em 1951, ligarem Salvador e Mapele à localidade mineira de Monte Azul, ponta dos trilhos da E. F. Central do Brasil. Trens de passageiros passaram pelos seus diversos pedaços desde cada uma de suas origens até a linha completa, desaparecendo em 1979, quando somente faziam o trecho Iaçu-Monte Azul, no sul, e até o início dos anos 1980 entre Mapele e Candeias. Hoje a linha é utilizada apenas por trens cargueiros, que sofrem para passar pelo gargalo do rio Paraguassu.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Curralinho foi aberta pela E. F. Central da Bahia na sua linha principal, em 1881. Em 1900, vinte e nove anos depois da morte do grande poeta baiano ali nascido, Castro Alves, a cidade e a estação ganharam seu nome. A estação, em

ACIMA: "Deus Ó Deus, onde estás que não respondes? Em que mundo, em que estrelas tu te escondes (...) Há dois mil anos te lancei meu grito, que debalde então percorre o infinito... onde estás, Senhor Deus?" Em "Vozes D'África", poema de Castro Alves, as frases que o iniciam adequam-se aos gritos de um prédio magnífico abandonado no centro da cidade que leva seu nome e que um dia foi uma estação ferroviária de muito movimento, por muito tempo a única ligação decente com a capital do Estado da Bahia (Fotografia Helienton Alves, agosto de 2008). ABAIXO: A estação ainda funcionando, talvez anos 1960, em alguma comemoração (Autor desconhecido).
2008, está abandonada no centro da cidade e em ruínas, num flagrante desrespeito ao nome do poeta. Nem o seu nome está inteiro no dístico e não há uma só pessoa que se disponha a pelo menos reescrever seu nome de volta.
(Fontes: Roosevelt Reis; Helienton Alves; Cyro Deocleciano R. Pessoa Jr.: Estradas de Ferro do Brazil, 1886; IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XX, 1958; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-80; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação em 2008. Foto Helienton Alves

A estação em 2008. Nem o nome de Castro Alves no dístico escapou do desleixo. Foto Helienton Alves

A estação em 2008. Nem o nome de Castro Alves no dístico escapou do desleixo. Foto Helienton Alves

A estação em 2008. Foto Helienton Alves
   
     
     
Atualização: 23.11.2013
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.