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Ana Dias
Caixa D'Água
Raposo Tavares
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ramal de Juquiá-1980
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Sorocabana
(1937-1971)
FEPASA (1971-1998) |
CAIXA
D'ÁGUA (PARADA)
Município de Itariri, SP |
Ramal de Juquiá - km 187,469 (1986) |
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SP-0734 |
Altitude: 30 m |
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Inauguração: 30.07.1937 |
Uso atual: nenhum |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal foi
construído pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, entre 1913
e 1915, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Em novembro de 1927,
o Governo do Estado comprou a linha e a entregou à Sorocabana, já
estatal, no mês seguinte. O trecho entre Santos e Samaritá foi incorporado
à Mairinque-Santos, que estava em início de construção no trecho da
serra do Mar, e o restante foi transformado no ramal de Juquiá. A
partir daí, novas estações foram construídas, e em 1981, o ramal foi
prolongado pela Fepasa, já dona da linha desde 1971, até Cajati, para
atender as fábricas de feritlizantes da região. O transporte de passageiros
entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos. A linha
seguiu ativa para trens de carga que passavam quase diariamente, transportando
enxofre do porto para Cajati, até o início de 2003,
quando barreiras caíram sobre a linha na região do Ribeira.
O transporte foi suspenso e a concessionária Ferroban desativou
a linha, que o mato cobriu rapidamente. |
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A ESTAÇÃO: A parada de Caixa
D'água, aberta em 1937 pela Sorocabana, tem um acesso
difícil, mas é somente uma plataforma com cobertura, da mesma forma
que a maioria das paradas da linha, com colunas de aço e telhado de
fibro-cimento. "Meu tio era chefe de trem e eu, moleque, colhia
as" mixiricas" e punha num cesto para vender aos passageiros do trem
na hora que parava na estação (Caixa D'Agua). Era momento de abastecer
a locomotiva para subida da serra. E o momento também de abastecer
o povo que vinha das praias e ia pro interior até Juquiá. Só que o
meu tio ficava observando as minhas vendas. E segurava a partida até
que eu desse um sinal que já tinha vendido bem, as mixiricas já haviam
acabado. Aí ele apitava, dava sinal para o maquinista e o trem partia
rasgando a serra por entre as matas..." (Fernando, morador
da região, em relato cedido por José Pereira, 24/4/2011).
(Fontes: Jaime Manzano; José Pereira; Sorocabana: relatórios
anuais, 1900-69; FEPASA: Relatório de Instalações
Fixas, 1986; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Foto tirada no sentido Juquiá, mostrando, à esquerda,
a plataforma, ainda com a cobertura... |
...próxima à caixa d'água que nomeou a
parada... |
...junto a uma casa que sobrou de funcionários da Sorocabana... |
...mostrando agora de novo e mais de perto a paradinha abandonada.
Fotos Jaime Manzano em 22/06/2004 |
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Atualização:
09.07.2015
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