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USP-Leste
Comendador Ermelino
São Miguel
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variante de Poá - 1970
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2009
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E. F. Central do
Brasil (1926-1975)
RFFSA (1975-1994)
CPTM (1994-) |
COMENDADOR
ERMELINO
Município de São Paulo, SP |
Variante de Poá - km 486,174
(1928) |
SP-1142 |
Altitude: 731 m |
Inauguração:
07.02.1926 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 2008 |
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HISTORICO DA LINHA: A
variante de Poá, também chamada de variante de
Calmon Viana, teve
a construção iniciada em 1921, mas a linha foi aberta
somente em 1/1/1934,
depois de uma interrupção de oito anos nas obras.
Ela tinha um traçado
mais suave em termos de curvas e aclives quando
comparada com a linha
original que seguia de Poá ao Tatuapé, no ramal de
São Paulo, daí
sua construção. Começava na estação de Calmon Viana e
terminava na
Sexta Parada (Eng. Gualberto) do ramal de São Paulo. Com o
tempo,
foi se transformando em linha de trens de subúrbio, os trens
metropolitanos
de hoje, e é uma das linhas mais movimentadas da CPTM em
São Paulo,
embora com os piores trens. |
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A ESTAÇÃO: A estação de Comendador
Ermelino,
homenageando Ermelino Matarazzo,
foi inaugurada em 1926
em terras doadas pelas
I. R. Francisco Matarazzo.
Pouco tempo depois, o tráfego, que corria apenas entre Calmon
Viana e Engenheiro Goulart (o trecho Eng. Goulart-Sebastião
Gualberto não estava pronto), foi interrompido e assim
ficou até
1934, quando foi reaberto, agora na variante toda.
O bairro surgiu como consequência da abertura da estrada de
rodagem São Paulo-Rio e da própria variante da Central;
estas
trouxeram as fábricas da Nitro-Química, em
1937, da Celosul, do
grupo Matarazzo, em 1941 e em frente à
estação recém-aberta,
além da Cisper.
O bairro se chamou Vila Matarazzo, e a estação
recebeu o nome
do terceiro filho do Conde Francisco Matarazzo.
O prédio da estação ainda era o original, e
também ainda
sobreviviam por ali várias casas da vila
ferroviária original em 2003.
Desde 1994 a estação atende aos trens metropolitanos
da CPTM.
Em 2006, ela, que era o único dos prédios
originais da variante de
Poá,
foi demolida. Um verdadeiro crime perpetrado pela CPTM.
Construiu-se
uma estação provisória de madeira e
uma nova e
moderna estação foi aberta em 29 de janeiro
de 2008.
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AO LADO: O Comendador Ermelino Matarazzo
(1883-1920), terceiro filho do Conde Francisco Matarazzo. |
ACIMA: Anúncio de loteamento junto
ao lado sul da variante da Central (variante de Poá) em
jornal
de 1925; a linha ainda não estava assentada e demoraria para
o ser, porém a estação já
estava praticamente
pronta. Uma outra reportagem no mesmo jornal em 9 de julho de 1925
já
havia reportado uma grande festa no loteamento (Folha
da Manhã, 9/12/1925).
ACIMA: Em 1930, a linha ainda
não estava assentada também; somente em 1934 ela e
a
estação foram abertas ao tráfego de trens
(Sara Brasil, 1930).
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1939
AO LADO: Acidente na estação
(O Estado de S. Paulo, 1/11/1939). |
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1942
AO LADO: Acidente com morte na estação
(O Estado de S. Paulo, 4/9/1942). |
ACIMA: Em 1958, reportagem de jornal mostrava
as deficiências das estações da Variante do
Poá: "Faltam bancos e coberturas nas plataformas, sanitários
em número e condições
adequadas, limpeza em
geral e o mais preocupante, em nenhuma das estações
visitadas havia sinalização nas passagens de nível
utilizadas por veículos e pedrestes". Na fotografia
de
então, a passagem de nível ao lado da estação
de Comendador Ermelino, sem sinalização. Notar
que
a via já estava eletrificada (Folha da Manhã, 21/7/1958).
ACIMA: Auto-trens parados à frente da estação
de Comendador Ermelino, provavelmente anos
1980 (Autor desconhecido,
acervo A. C. Belviso).
ACIMA: Povo revoltado com o atraso dos trens depreda a estação
e póe fogo na bilheteria (que,
pelo visto, seria de madeira
- é a que aparece ao lado da cobertura da plataforma no centro
da
foto, toda destruída). CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VÊ-LA
MAIOR (Folha de São Paulo,
15/5/1980).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; William Gimenez;
Alex Ibrahim; Adriano
Martins; Henio Nascimento; Ricardo Corte; O
Estado de S. Paulo, 1939; Folha da Manhã,
1958; Max Vasconcellos:
Vias Brasileiras de Communicação, 1928; Guia Geral das
Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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Plataforma da estação, anos 1990. Acervo William
Gimenez |
A estação, em 2002. Foto Ricardo Corte |
A estação original, pouco antes da demolição,
em 2006. Foto Alex Ibrahim |
A estação provisória de madeira, à
esquerda, e as obras da nova estação, à
direita. À esquerda, pedaço da plataforma provisória
de madeira do outro lado da linha. Foto Adriano Martins em 07/09/2006 |
Plataformas de madeira provisórias em 07/09/2006. Foto
Adriano Martins |
Entrada da estação, em 07/09/2006. Foto Adriano
Martins |
A estação vista da avenida Assis Ribeiro, em 1/2/2007.
Foto Henio Nascimento |
A nova estação, em final de construção,
em 22/01/2008. Foto Henio Nascimento |
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Atualização:
17.04.2021
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