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VXY Mogiana em MG
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Perus-EFPP
Corredor
Santa Fé
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EFPP-Nilson Rodrigues
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2009
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E. F. Perus-Pirapora (n/d-1983)
CORREDOR
Município de São Paulo, SP
linha tronco - km 5   SP-0014
    Inauguração: n/d
Uso atual: em pé   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
HISTORICO DA LINHA: A E. F. Perus-Pirapora iniciou as operações em 1914 para transportar cal do bairro do Gato Preto para a estação de Perus, na São Paulo Railway, com bitola de 60 cm. Ela deveria também transportar os romeiros para Pirapora do Bom Jesus, mas os trilhos nunca chegaram até lá. O trecho inicial sofreu várias modificações, com a construção de dois ramais, um curto, para Entroncamento e outro, mais longo, para Cajamar, este para o transporte de calcáreo. Sempre usando trens mistos, o transporte de passageiros funcionou de 1914 a 1972, quando foi desativado. Em 1951, a ferrovia foi comprada pela família Abdalla, que a operou até 1974, quando a União ficou com a estrada. Em 1981, os Abdalla recuperaram a ferrovia e a fecharam definitivamente em janeiro de 1983. A ferrovia foi tombada pelo Condephaat em 1984 e está abandonada, junto com todo o seu material rodante, até hoje, novembro de 2002.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Corredor fica hoje dentro do Parque Anhanguera. Tem um acesso difícil, por uma estrada de terra estreita de uns três quilômetros e que sai da via de acesso da via Anhanguera a Perus. Como várias outras da EFPP, não era oficial e era uma parada apenas. "Corredor era um pátio com 4 vias e mais um triângulo de reversão, com um posto telefônico e um ponto de abastecimento de água. Ali as composições eram divididas em duas e metade ficava estacionada, aguardando pelo retorno da locomotiva da fábrica. Às vezes, em vez de se dividir a composição, uma locomotiva auxiliar vinha da fábrica e auxiliava a tracionar a carga toda. Isso porque o trecho até a fábrica é um aclive acentuado" (Nilson Rodrigues, 11/2002). Os trilhos ainda

ACIMA: No pátio de Corredor, em 2006, uma locomotiva e um carro restaurados. A foto foi tomada no sentido Perus. Notar à esquerda a linha principal e à direita os dois desvios remanescentes. O quarto desvio ficava mais à direita (Autor desconhecido, "CJB").
estão ali, meio cobertos de terra e mato. Em abril de 2004 se fez uma limpeza no local, mas a linha principal ainda estava coberta por terra e mato. Nesta estação hoje existe uma locomotiva reformada da EFPP, com um carro, e é aí que alguns pretendem que seja a base de operações da ferrovia quando e se esta voltar a operar para fins turísticos. Em abril de 2009, a linha principal já havia sido reaberta num trecho de 6 km a partir desta estação, parte para leste e parte para oeste. Já se pode ver, e muito bem, o pátio entes coberto pelo mato, com dois desvios, e, logo à frente, sentido Cajamar, o triângulo de reversão. O terceiro desvio (4a linha, citada acima por Nilson Rodrigues) foi retirado, possivelmente nos anos 1970 e quase com certeza para que se pudesse construir, com seus trilhos, o triângulo de reversão.
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Nilson Rodrigues; Nelson Camargo; Rodrigo Cabredo)
     

Nesta foto de 1982, o trem passa pelo pátio de Corredor, e o posto telefônico está ao lado esquerdo do vagão parado na linha. Foto Nilson Rodrigues

O posto telefônico de Corredor, ainda inteiro em 1989. Este era a "estação", na verdade. Foto Nilson Rodrigues.

A estação de Corredor, em 30/04/2004. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação de Corredor, em 30/04/2004. Ao lado, um palanque de madeira, mostrando que se fez algum evento no local. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação de Corredor, em 30/04/2004. Foto Ralph M. Giesbrecht
 
     
Atualização: 21.07.2010
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.