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E. F. Rio das Flores
(1885-1910)
E. F. Central do Brasil (1910-1965) |
MANUEL
DUARTE
(antiga PORTO DAS FLORES)
Município de Rio das Flores, RJ |
Ramal de Afonso Arinos - km 213,500 (1928) |
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RJ-1247 |
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Inauguração: 28.09.1885 |
Uso atual: Associação de Artesãos |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Rio
das Flores foi aberta em 1882 ligando a estação de Commercio
(Sebastião de Lacerda), na linha do Centro da E. F. Dom Pedro
II (Central do Brasil), com a região de Santa Teresa (Rio das
Flores), então um distrito de Valença. A linha terminava
em Três Ilhas, donde a partir daí, uma outra linha com
tração animal levava à estação
de Paraibuna, na linha do Centro da EFCB. Em 1910, a ferrovia foi
encampada pela EFCB que, juntamente com a Linha Auxiliar e o ramal
de Jacutinga, constituiu a Rede Viação Fluminense. Em
1922, a saída do agora chamado ramal de Afonso Arinos passou
a ser Valença e não mais Commercio; o trecho entre esta
última e Taboas, de onde se fez a ligação com
Valença, foi transformado em estrada de rodagem. A tração
a vapor foi prolongada até Afonso Arinos, na linha do Centro
da EFCB, abandonando-se a tração animal que existia.
Em 1965, o ramal (Valença-Afonso Arinos)
foi desativado e seus trilhos retirados. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Porto das Flores foi aberta em 1882, pela E. F. Rio das
Flores. Nos anos 1940 o seu nome foi alterado para Manuel Duarte.
Nesta estação, localizada no distrito do mesmo nome,
no município de Rio das Flores, existe uma ponte de
concreto que ligava a estação com o território
mineiro, do outro lado do rio Preto, este junto à estação.
A estação foi fechada com o ramal em 1965. O nome Manuel
Duarte é uma homenagem a
ACIMA: À esquerda da rodovia RJ-151, em frente
à estação, fica a usina de laticínios Luso Brasileiro. Max Vasconcellos
cita em seu livro que o nome original era Olinto Belfort & Garcia.
Devia ser o maior cliente da ferrovia em Manuel Duarte (Foto e texto
Jorge A. Ferreira, 2011).
Manuel de Matos Duarte Silva: "Foi eleito deputado
federal em fevereiro de 1924, com uma das maiores votações do estado,
ao que pleiteou, em abril, a liderança da bancada fluminense na Câmara
dos Deputados. Como membro da Comissão Executiva do Partido Republicano
Fluminense (PRF), começou a ser cotado, em junho de 1925, para concorrer
à presidencia do estado do Rio.
ACIMA: Ponte que liga a localidade de Manuel Duarte,
em lado fluminense, à cidade de Porto das Flores, do lado mineiro,
sobre o rio Preto. Data desconhecida, mas pode-se notar os trilhos
do ramal no canto direito inferior (Foto de autor desconhecido, acervo
Arquivo Público Mineiro). ABAIXO: A ponte, em 2011 (Foto Jorge
A. Ferreira).
Reelegeu-se líder dos republicanos fluminenses na Câmara, em maio
de 1926, conquistando a presidência da Comissão Executiva do partido
em 1927, chegando ao Senado Federal ainda naquele ano. Indicado pela
convenção do partido, elegeu-se presidente do Rio de Janeiro. Durante
seu governo foi promulgada a 2ª Constituição estadual, após a proclamação
da República, em 1928. Deposto pela Revolução de 1930, integrou depois
o Conselho Administrativo do estado do Rio de Janeiro, quando da interventoria
de Amaral Peixoto" (http://pt.wikipedia.org/wiki/ Manuel_de_Matos_Duarte_Silva,
entrada 21/5/2011). A estação hoje (2011) está dividida em duas
partes. Uma parte é moradia e não está tão bem cuidada. A outra parte
está em excelente estado de conservação, com espaço ajardinado na
sua área posterior. Ali está instalada a Florart, que é a associação
de artesãos de Manuel Duarte e de Porto das Flores.
(Fontes: Anibal e Carla; Jorge A. Ferreira; Cidinha/Lineia,
FLORART; acervo Arquivo Público Mineiro; Guia Geral das Estradas
de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação ainda em atividade, foto sem data. Cessão
Annibal e Carla, de Rio das Flores, RJ |
Estação de Manuel Duarte, em 09/2002. Foto Jorge
A. Ferreira |
A estação como Associação de Artesãos de Manuel
Duarte e Porto das Flores; aonde funciona oficina e ponto de
venda. |
A estação em 2011. Foto Jorge A. Ferreira |
A estação do outro lado, na metade conservada,
em 2011. Foto Jorge A. Ferreira |
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Atualização:
22.05.2011
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