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E. F. Rio das Flores
(n/d-1910)
E. F. Central do Brasil (1910-1965) |
PARAÍSO
Município de Rio das Flores, RJ |
Ramal de Afonso Arinos - km 212,036 (1928) |
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RJ-1353 |
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Inauguração: n/d |
Uso atual: portão de fazenda |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Rio
das Flores foi aberta em 1882 ligando a estação de Commercio
(Sebastião de Lacerda), na linha do Centro da E. F. Dom Pedro
II (Central do Brasil), com a região de Santa Teresa (Rio das
Flores), então um distrito de Valença. A linha terminava
em Três Ilhas, donde a partir daí, uma outra linha com
tração animal levava à estação
de Paraibuna, na linha do Centro da EFCB. Em 1910, a ferrovia foi
encampada pela EFCB que, juntamente com a Linha Auxiliar e o ramal
de Jacutinga, constituiu a Rede Viação Fluminense. Em
1922, a saída do agora chamado ramal de Afonso Arinos passou
a ser Valença e não mais Commercio; o trecho entre esta
última e Taboas, de onde se fez a ligação com
Valença, foi transformado em estrada de rodagem. A tração
a vapor foi prolongada até Afonso Arinos, na linha do Centro
da EFCB, abandonando-se a tração animal que existia.
Em 1965, o ramal (Valença-Afonso Arinos)
foi desativado e seus trilhos retirados. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Paraíso era provavelmente uma parada não-oficial
de fazenda. Não figurava nos Guias Levi. Segundo Max
Vasconcellos, em 1928 ela era ligada à casa de uma "outrora
opulenta fazenda" de nome igual ao da parada, por uma alameda
de palmeiras com mais ou menos 200 metros. Citava ele ainda que "a
fazenda do Paraizo attesta o luxo, o conforto e o gosto apurado e
fino dos abastados fazendeiros do segundo quartel do seculo passado,
na região que era o centro da cultura do café. As proporções
do palácio, construído pelo braço escravo, a
ACIMA: A fazenda Paraíso ainda existe e está
lá em 2011 (Foto Jorge A. Ferreira).
decoração dos salões, o mobiliario dos
apartamentos, a ornamentação dos jardins, onde figuram
estatuetas de grandee valor artístico, tudo recorda uma epoca
de grandeza que parece ter finalizado definitivamente, por dispersão,
por mudança inexhoravel de habitos ruraes; as modernas gerações
substituiram a permanencia demorada e operosa nesses centros de prosperidade,
plela embriaguez da locomoção nos Fords ligeiros, que
as transportam à primeira estação ferrea, caminho
das grandes metropoles encantadoras e absorventes". A pequena
construção ainda existe (2011). É um portão
de fazenda. Dizem que era, enfim, ali mesmo a parada. Seria mesmo?
Não há sinais de plataforma.
(Fontes: Jorge A. Ferreira; Guia Geral das Estradas
de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Parada Paraíso, em 01/2006. Foto Jorge A. Ferreira |
Parada Paraíso, em 01/2006. Foto Jorge A. Ferreira |
Parada Paraíso, em 01/2006. Foto Jorge A. Ferreira |
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Atualização:
22.05.2011
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