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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Ricardo de Albuquerque
Anchieta
Olinda
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Central do Brasil (1896-1975)
RFFSA (1975-1997)
Supervias (1997-)
ANCHIETA (antiga NAZARÉ)
Município de Rio de Janeiro, RJ
Linha do Centro - km 26,484 (1928)   RJ-0045
Altitude: 19 m   Inauguração: 01.10.1896
Uso atual: estação de trens metropolitanos   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1989
 
 
HISTORICO DA LINHA: Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali construída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra do Piraí havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul os trens de passageiros sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Anchieta foi inaugurada em 1896 com o nome de Nazaré. Antes da estação, em 1896, as terras eram pertencentes às fazendas Sapopemba e Nazaré. No século XIX essas antigas e prósperas propriedades eram grandes produtoras de café e cana-de-açúcar.

Em 1898, a estação teve o nome alterado para o de Nazaré, bairro que havia surgido a partir do loteamento da antiga fazenda desse nome.

Existiu também uma antiga e pequena linha de trem que cortava Anchieta. O início da linha era no bairro de Ricardo de Albuquerque, e seguia pelo Parque Anchieta e Mariópolis. Havia um trecho no qual fizeram uma divisão de um morro em dois. Nesse local, foi feito um "corte" chamado de Rasgão por onde o trem passava. O leito desse trecho seguia por Anchieta até chegar no Gericinó (área militar conhecida popularmente como Mata do Governo). Sabe-se que essa linha foi extinta antes da década de 1950.

Em 1937, a estação de Anchieta movimentou 361.469 passageiros, com uma média diária de 990. Em 1939, Anchieta recebeu 910.802 passageiros, um aumento de quase 152% em relação a 1937 e média diária de quase 2.500 usuários (Thiago Pedrez da Silva; Edgar Avila Gandra e Elvis Silveira Simões: Historia em Foco: Abordagens, discussões e perspectivas históricas – Editora Mundo Acadêmico, 2021.p. 296).

O prédio da estação atual, hoje atendida pelos TUES da Supervia, foi inaugurado em 1989 com a presença do Presidente José Sarney.


ACIMA: Acidente na estação de Anchieta em 1912 (A Careta, 9/3/1912).

1920
AO LADO:
Sugestão de linha para ligar a estação a Realengo. Nunca foi construída (O Estado de S. Paulo, 2/2/1920).

ACIMA: Estação de Anchieta em 1982 (Autor deconhecido - cessão Guilherme Galvão Lopes).

ACIMA: Estação de Anchieta em 2019 (Foto Guilherme Galvão Lopes em 27/5/2019).

(Fontes: Ricardo Corte; Guilherme Galvão Lopes; Anderson __; Carlos Latuff; Bruno Castilho; A Careta, 1912; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação, 1928; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação de Anchieta, sem data. Cessão Guilherme Galvão Lopes

Plataforma da estação, em 12/04/2004. Foto Carlos Latuff

Plataforma da estação, em 12/04/2004. Foto Carlos Latuff

A estação vista da rua em 03/2007. Foto Anderson

A estação vista da rua em 03/2007. Foto Anderson
 
     
Atualização: 16.01.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.