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E. F. Campista (n/d-1902)
E. F. Leopoldina (1902-1975)
RFFSA (1975-1996) |
MARTINS
LAGE
Município de Campos de Goitacazes,
RJ |
Ramal de Campista - km 327,935 (1960) |
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RJ-1869 |
Altitude: 12 m |
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Inauguração: n/d |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA:
A E. F. Campista foi constituída em 16/10/1894, e inaugurou a linha
entre Campos e Atafona em 3/9/1897. Foi vendida à Leopoldina em 1902,
passando a se chamar ramal de Campista.
Os trens de passageiros rodaram
até o final dos anos 1960. A linha, ainda parcialmente assentada
em diversos trechos em 1996, nunca foi oficialmente suprimida. |
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A ESTAÇÃO: Desta estação
saía, a partir de 1908, o ramal de Colomins, mais tarde
chamado de Ramal de Barão de São José.
Em 1962, nos domingos, o trem partia da estação
de Campos às 5:45 da manhã e chegava a Martins
Lage às 6:25.
A estação foi demolida depois de minha visita em 1996,
quando a fotografei. Curiosamente e ironicamente, em 2010 existia
no local uma pequena loja que vendia plantas com o nome bem sugestivo:
"Estação das Plantas" em alusão ao local da antiga estação.
ACIMA: Mapa dos anos 1950, mostrando parte
do município de São João da Barra, com a estação
no centro e muito próxima à foz do rio Paraíba
do Sul. Reparar que a linha, no mapa, não segue até
Atafona (falha do mapa, na época, pois esse trem circulou até os anos 1960). Também pode-se notar
um ramal com ramificações partindo da estação
de Barcelos. Um deles pode ser o ramal de Barão de São José, que saía de Martins Lage., mas que aqui apareça de forma equivocada partindo de Barcelos ou que a bifurcação para os trens que iam de Maartins Lage seguissem pela mesma linha do ramal de Campista até separarem-se as linhas em Barcelos. Martins Lage não aparece no mapa, pois está no município de Campos (IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros,
vol. VI, 1958).
"Havia em Campos a Usina Martins Lage
(hoje em ruínas), pertencente ao I.A.A., que produzia álcool.
Para transportar este material, possuíam um vagão tanque que
era tracionado na cauda de trens, misto ou de cargas. No tanque
além das siglas do Instituto e do nome da Usina havia em letras
garrafais: “Produto inflamável”. Fiquei pensando, sai tanta
faísca da locomotiva, por que não incendeia o tanque? Ninguém
me respondeu. Enquanto não consegui saber o porquê, não sosseguei.
Mais tarde descobri. Caso o tanque sofresse algum acidente,
era só desengatá-lo, puxar a composição e deixá-lo queimando,
salvando o trem".
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AO
LADO: Texto de José Luiz Valle Fróes, ABPF Boletim, n°
121 – Março de 2013.
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(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Guilherme
Moreira; José
Luiz Valle Fróes; ABPF Boletim, n° 121, março de 2013; Guia Geral
das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-79; Mapa -
acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Martins Lage, em 14/12/1996. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
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Atualização:
18.01.2020
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