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E.
F. Maricá (1941?-1943)
E. F. Central do Brasil (1943-?) |
RIO
DAS OSTRAS
Município
de Rio das Ostras, RJ |
Ramal de
Macaé - km ? |
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RJ-4292 |
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Inauguração: anos
1940? |
Uso atual: demolida
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sem
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já
demolida) |
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HISTORICO
DA LINHA: A E. F. Maricá teve o seu primeiro trecho aberto
em 1888, ligando as estações de Alcântara e Rio do Ouro. Em 1889 chegou
a Itapeba e somente em 1894 a Marica. Em 1901, chegava a Manuel Ribeiro.
Nilo Peçanha, como Presidente da Província do Rio e também da República,
conseguiu a união da linha com a Leopoldina na estação de Neves, construída
para esse entroncamento, e do outro lado prolongou a linha até Iguaba
Grande. Em 1912, entretanto, o capital dos empresários da região acabou
e a linha foi vendida à empresa francesa Com. Generale aux Chemins
de Fer. Em 1933, o Governo Federal encampou a ferrovia e a prolongou,
em 1936, até Cabo Frio, onde se embarcava sal das salinas das praias.
Em 1943, a E. F. Marica foi passada para a Central do Brasil. Em fins
dos anos 1950, passou para a Leopoldina. Os trens passaram a sair
da estação de General Dutra, em Niterói, entrando no ramal em Neves.
Em janeiro de 1962, parou o trecho Maricá-Cabo Frio. Em 1964,
parou o trecho Virajaba-Maricá. Em 1965, somente seguiam trens
de subúrbio ligando Niterói a Virajaba, com o resto
do ramal já desativado. A ferrovia foi finalmente erradicada
em 31/01/1966. |
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A ESTAÇÃO:
Existiu uma estação ferroviária em Rio da
Ostras que jamais funcionou: "Por ocasião da Segunda Guerra
Mundial, a E. F. Maricá tinha interesse em alcançar a localidade de
Macaé. Para tal, foi criado o Posto Telegráfico Fonseca no Km 156,
de onde partiria a linha em direção em Macaé, atravessando as comunidades
de Búzios, Rio das Ostras, Barra de São João e Rio Dourado, daí até
Macaé, margeando a rodovia. Em Barra de São João ainda existe uma
estação ferroviária com plataforma e dizeres alusivos à EFM. Uma ponte
sobre o Rio São João foi construída pra atender o tráfego ferroviário.
Em Rio das Ostras havia até cerca de 20 anos atrás, uma estação ferroviária.
Segundo informações de moradores antigos da região, nesse trecho ferroviário
passaram somente autos de linha e troles, nunca circulando qualquer
trem comercial" (Hélio Suêvo Rodriguez, A Formação das
Estradas de Ferro do Rio de Janeiro, Memória do Trem, 2005).
O prédio está até hoje lá de pé
com sua plataforma. No dístico, na torre, em relevo, o nome:
Barra do São João.
(Fontes: Cleiton Pieruccini, 2009; Hélio Suêvo
Rodriguez: A Formação das Estradas de Ferro do Rio de Janeiro, Memória
do Trem, 2005; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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Atualização:
28.05.2010
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