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E. F. Leopoldina
(1927-1975)
RFFSA (1975-1996) |
ALCÂNTARA
(antiga PEDRO DE ALCÂNTARA e LAMPADOSA)
Município de São Gonçalo,
RJ |
Linha do Litoral - km 92,843 (1960) |
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RJ-1489 |
Altitude: - |
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Inauguração: 09.07.1927 |
Uso atual: moradia (2010) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O
que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas
companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas
pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho,
Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril
Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E.
F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos,
por sua vez, havia consttuído e entregue o trecho de Macaé a Campos
entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,
foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa
foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida
à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E.
F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907,
a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo
os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje
para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos
1980 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói
e Rio de Janeiro a Vitória. Em 2007 desapareceram os trens que ainda ligavam Niterói a Visconde de Itaboraí. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Pedro de Alcântara foi inaugurada em 1927. Depois tornou-se
somente Alcântara. Chamou-se também Lampadosa.
"É quinta-feira, 26 de agosto (de 1999) e a saída do trem
(da estação de Visconde de Itaboraí) das
9h15 está ameaçada. Há problemas na escova da locomotiva. Os mecânicos
tentam um gatilho e os funcionários, amontoados numa sala suja e quase
sem móveis, torcem, Acostumados aos atrasos e cancelamentos, alguns
usuários, em pé, esperam pacientemente na plataforma. Outros desistem
e vão para a parada de ônibus. Meia hora depois o problema está resolvido
e os três vagões, com capacidade para 200 passageiros, partem levando
pouco mais de 30 pessoas. A maioria das portas defeituosas segue aberta,
enquanto outras já nem existem mais. Como a via é irregular e o trem
balança muito, deve-se tomar cuidado para não cair. Os acidentes
são freqüentes, apesar da baixa velocidade. O maquinista vai o tempo
todo apitando para que as pessoas saiam da linha. Não há proteção
e em alguns lugares o trem passa junto aos prédios. Outro motivo de
atraso constante é o uso do leito da ferrovia para estacionamento
de automóveis. Como o trem passa só a cada três horas - e nem sempre
regularmente - muitos motoristas deixam os veículos sobre a linha
e vão fazer compras ou entregas. Diante do abandono da linha, alguns
acham até que o ramal está desativado. As paradas vão se sucedendo
e o panorama não muda: Amaral, Itambi, Guaxindiba, Laranjal, Jardim
Catarina. Em alguns pontos há pedras servindo de apoio para que os
passageiros subam aos vagões, ou então bancadas e escadas de madeira,
aterros e até alguma plataforma. Não há proteção para sol ou chuva.
Banheiro e água, nem pensar. E segue o trem: Alcântara, Melado, Estrela
do Norte, Rodoviária de São Gonçalo, São Gonçalo, Madama, Maricá".
Havia diversas outras paradas mais recentes na linha, como Amaral,
entre Visconde de Itaboraí e Itambi, e mais outras entre
Guaxindiba e Alcântara (Jardim Catarina, Laranjal
e Santa Luzia), e entre esta e São Gonçalo
(Estrela do Norte, São Miguel e
Trindade), e mais algumas
entre esta última e Niterói.
Totalmente abandonada
e pichada, o prédio da estação continuou ali
ao lado da linha vendo o trem passar até 2007, quando ele parou.
Continuava servindo de moradia em 2010 e o dístico com o nome
antigo (Lampadosa) ainda existia!
(Fontes: Carlos Latuff; Cleiton Pieruccini; Revista
da Semana, 1934; Relato (fonte desconhecida), 1999; O Dia, 2003; Guia
Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - R. M. Giesbrecht)
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A estação em 1934. O prédio era diferente
do atual. Ou teria sido reformado e diminuído? Revista
da Semana, 14/4/1934 |
A estação de Alcantara, em 09/2004. Foto Carlos
Latuff |
A estação em 9/2009. Foto Cleiton Pieruccini |
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Atualização:
02.03.2023
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