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E. F. Leopoldina
(1910-1975)
RFFSA (1975-1996)
FCA (1996- ) |
ENGANO
(IBITIRUÍ)
Município de Alfredo Chaves, ES |
Linha do Litoral - km 549,374 (1960) |
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ES-3408 |
Altitude: 520 m |
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Inauguração: 27.06.1910 |
Uso atual: FCA (2013) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: anos 1970 |
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HISTORICO DA LINHA: O
que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas
companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas
pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho,
Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril
Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E.
F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos,
por sua vez, havia constrtuído e entregue o trecho de Macaé a Campos
entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,
foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa
foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida
à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E.
F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907,
a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo
os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje
para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos
80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói
e Rio de Janeiro a Vitória. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Engano foi inaugurada em 1910.
A estação estava
abandonada e caindo aos pedaços em 1921, mas era de uso normal;
época em que a população que dela se utilizava
chamava-a de "Galinheiro".
Em 1931, ela já estava
bem novamente (Veja as fotografias ao pé da página).
O local, depois de 1970/1, mudou de nome para Ibitiruí.
"Em 18/05/2022, estive em visita ao Posto Telegráfico de Ibitiruí, da antiga Estrada de Ferro Leopoldina -Linha do Litoral-ES. A localidade de Ibitiruí dista aproximadamente uns 18 km do município de Alfredo Chaves. É um povoadozinho, por sinal muito bem cuidado, com ruas calçadas, um pequeno com comércio, igreja e cartório. O posto telegráfico se situa na parte alta do lugar. Encontra-se abandonado, com inúmeros vagões de transporte de eucaliptos estacionados ( abandonados ao meu ver) no pátio, junto aos pés de macaxeira. É uma construção interessante, com muitos cômodos cheios de tralhas inúteis, paredes grossas, arquitetura padrão RFFSA.
O antigo nome "Engano" se deve ao fato de ter sido construído no local errado. Um senhor com quem conversei, informa que faz 4 anos (ou mais) que não passam mais trens pela linha. Nos tempos do transporte de passageiros eram 4 trens diários: um expresso, dois trens comuns durante o dia e um outro trem noturno (Fabio Libanio, 2022)".
O prédio foi reformado em 2012 e chegou a ser utilizado pela FCA, concessionária
da linha desde 1997. Não era mais, certamente, o prédio original
da estação; foi reconstruído
pela RFFSA nos anos 1970.
ACIMA: Desastre pavoroso como Trem Noturno em Engano em 1951 - CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER A PRIMEIRA PARTE DA REPORTAGEM INTEIRA EM MELHOR DEFINIÇÃO e também AQUI PARA VER A SEGUNDA PARTE (Revista da Semana, 13/1/1951).
ACIMA: Pátio e posto telegráfico de
Engano/Ibitiruí em janeiro de 2012 (Foto Cleverson G. Carmo
Jr.).
ACIMA: Ao fundo, do lado esquerdo, a estação em 2020. Em primeiro plano, antiga ponte (Foto Pedro).
(Fontes: Cleverson G. Carmo Jr.; O Malho, 1921; Guia
Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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A estação de Engano como estava em 1921. O Malho,
17/9/1921 |
A primitiva estação de Engano em 1931. Autor desconhecido
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O posto de Engano, ou Ibitiruí, em 1/2012, Foto Cleverson
G. Carmo Jr. |
O posto de Engano, ou Ibitiruí, em 1/2012, Foto Cleverson
G. Carmo Jr. |
A estação em 2022. Foto Fabio Libanio em 28/5/2022 |
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Atualização:
25.05.2022
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