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E. F. Macaé
a Campos (1874-1887)
E. F. Leopoldina (1887-1975)
RFFSA (1975-1996) |
ITAQUIRA
Município de Carapebus, RJ |
Linha do Litoral - km 258,220 (1960) |
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RJ-1912 |
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Inauguração: 1874 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA:
O que mais tarde foi chamada
"linha do litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas
diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina
até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio
Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense,
constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos.
Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez,
havia constrtuído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874
e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,foi construído
pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada
pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina.
O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito
Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu
uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao
norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje para cargueiros e
é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 80 deixaram de circular
os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Itaquira foi inaugurada em 1874, de acordo com o relatório
do Presidente da Província do Rio de Janeiro, de 1876. Já foi
demolida. "Nos degraus que aparecem nas fotos abaixo, nasceu
uma goiabeira. Apenas uma casa na proximidade, onde fiquei sabendo
que ali se embarcava muita cachaça e pessoas. Existia ali uma chave
para manobras, funcionava também como picadeiro - local onde a cana
era picada e embarcada - para levar a lavoura de cana para este trecho
até Conde de Araruama, onde havia um ramal que seguia para o engenho
como ainda é chamada a agora usina de Quissamã" (Ricardo
Quinteiro de Mattos, 07/2006). Salvador Barcelos de Souza,
em 01/2007, dá o local da estação e explica as
escadas que aparecem nas fotos: "Sou filho do agente da estação,
onde nasci em 1951; os degraus das fotografias de Ricardo Quinteros
são da venda de cima como chamávamos a venda de seu Vavá, falecido
primo do meu pai Domingos Souza. A única casa que resta foi também
uma venda que chamávamos de venda de baixo, a venda do seu Raul. A
estação ficava exatamente à direita da estrada que se vê na foto de
Ricardo. Era em frente à casa atual que se situava a estação. Não
tenho uma foto para lhe auxiliar, na que tenho não aparece a estação
com as inscrições, somente os funcionários em frente à entrada dela.
Já o entroncamento, o desvio de linhas, era para acesso da
cana de açúcar que embarcava em Itaquira para a usina de Carapebus.
Para visualizar ou imaginar onde, observe o poste numa das fotos abaixo:
é ali o local da estação desativada". Um local muito pobre;
não havia quase nada quando existia a parada, não há
coisa alguma hoje. (Fontes: Salvador Barcelos de Souza, 2007; Manoel
das Graças Gomes, 2007; Ricardo Quinteiro de Mattos, 2006; Guia Geral
das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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A estação, acima e À direita, provavelmente
anos 1970. Acervo Manoel das Graças Gomes |
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O armazém, chamado de "venda de cima", ao lado
da estação. Acervo Manoel das Graças Gomes |
No centro da foto, em frente à passagem de nível,
as escadas da "venda de cima" em Itaquira, em 07/2006.
O poste e as escadas ficaram (comparar com a foto anterior),
o armazém não. A estação ficava
ao lado direito do poste da foto e não apareceria nessa
fotografia. Foto Ricardo Quinteiro de Mattos |
O auto de linha da FCA "posa" ao lado das escadas
que restaram da "venda de cima" em Itaquira. A placa
de cruzamento continua no mesmo local, a estação
não. Foto Ricardo Quinteiro de Mattos em 07/2006 |
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Atualização:
14.08.2011
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