|
|
E. F. Macaé
a Campos (1875-c.1890)
E. F. Leopoldina (c.1890-1975)
RFFSA (1975-1996) |
CARAPEBUS
Município de Carapebus, RJ |
Linha do Litoral - km 250,146 (1960) |
|
RJ-1919 |
Altitude: 10 m |
|
Inauguração: 1875 |
Uso atual: centro cultural (2023) |
|
com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
|
|
|
HISTORICO DA LINHA:
O que mais tarde foi chamada
"linha do litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas
diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina
até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio
Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense,
constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos.
Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez,
havia constrtuído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874
e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,foi construído
pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada
pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina.
O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito
Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu
uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao
norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje para cargueiros e
é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 1980 deixaram de
circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro
a Vitória. |
|
A ESTAÇÃO: A estação
de Carapebus foi inaugurada em 1875, pela Cia. Estrada de Ferro
Macaé a Campos, segundo informação da Usina de
Carapebus. Ricardo Quinteiro de Mattos cita a data de 2/8/1874.
"Carapebus fica a uns 27 km a nordeste de Macaé, e para chegar
lá a linha hoje corta uma reserva ambiental. A cidade está arrumadinha
mas deve-se notar que esses municípios estão recebendo royalties do
petróleo e alguns usam esse dinheiro melhor do que outros. Atrás da
estação há uma antiga usina de açúcar com o nome da cidade,
desativada, mas que deve ter tido uma grande importância no
passado desse lugar. Próximo à linha há até um antigo cinema abandonado
mas que deve ter sido muito bonito nos tempos de glória. E há
também uma grande igreja, que deve vir dos tempos de fartura
da cana. A estação está bem preservada como centro
cultural" (Eliezer Magliano, 17/06/2005).
O parque que a linha atravessa entre Macaé e Carapebus
é a Restinga de Jurubatiba. Desde 2001 serve como centro culrural, muito bem conservada.
1877
AO LADO: A estação de Carapebus já funcionava em 1877 (A Provincia de S. Paulo, 04/12/1877). |
|
|
1892
AO LADO: Tem boi na linha! (O
Estado de S. Paulo, 20/8/1892). |
|
1924
AO LADO: Inundações
na regiçao da estação (O
Estado de S. Paulo, 25/1/1924).
|
ACIMA: A usina de Carapebus em 1939.
Ficava distante "algumas dezenas de quilômetros" da
Leopoldina, mas dela se servia para escoamento de seus produtos. Possuía
rede própria de ferrovias internas; não sei se estas
se ligavam à estação de Carapebus. Possuía
um porto na lagoa do mesmo nome, mas também se utilizava do
porto de Macaé (Foto e dados: Revista da Semana, 9/9/1939).
(Fontes: Renato Ramos, 2023; Zilmar Luis Agostinho, 2019; Nivas Larsan, 2012; Ricardo Quinteiro de
Mattos; Eliezer Magliano, 2005; Usina de Carapebus; Edmundo Siqueira: Resumo
Histórico da Leopoldina Railway, 1938; Revista da Semana, 1939; Cyro Pessoa Jr.: Estudo
Descritivo das Estradas de Ferro do Brasil, 1886; Guia Geral das Estradas
de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-1980) |
|
|
|
A estação em 1979. Foto Ricardo Quinteiro de Mattos |
Vagão-tanque na estação de Carapebus, em
17/06/2005. Foto Eliezer Magliano |
Estação de Carapebus, em 17/06/2005. Foto Eliezer
Magliano |
A estação em 6/2013. Foto Nivas Larsan |
A estação em 15/1/2019. Foto Zilmar Luis dos Reis Agostinho |
A estação em 16/5/2023. Foto Renato Ramos |
|
|
|
|
Atualização:
17.05.2023
|
|