A ESTAÇÃO: Na paragem (sic) de Araras,onde os índios costumavam nessa época atacar os trabalhadores encarregados de conservar a ferrovia, paramos para que eu pudesse fotografar uma cruz junto à estrada e na qual estrava escrito "Morto p. indios", isto é, morto pelos índios", o que fazia poucos meses (em 1959, por Manuel Rodrigues Ferreira, de seu livro A Ferrovia do Diabo, 2005, Melhoramentos), pag. 364).

Araras viveu seus tempos áureos após o fechamento da linha e da estação em 1971. Logo depois, a mineração de ouro na região (veja esquema de 2002, logo abaixo), que continuou pelos anos seguintes trouxe um grande crescimento ao bairro, mas que já em 2002 não era mais significativo.

Ou seja, não existia mineração durante a existência da EFMM.

Enfim, será que havia resquícios da estação em 2002, quando o mapa abaixo foi feito? Estaria ela em meio a todas essas construções no núcleo urbano de um bairro que tanto se desenvolveu já sem a ferrovia? Ou simplesmente desapareceu?


ACIMA: Esquema (sem escala) do bairro de Araras, hoje no município de Nova Mamoré Nota-se que não existe nenhuma menção ao local de onde um dia foi a estação da EFMM, e nem seria preciso: o bairro somente se desenvolveu depois do fechamento da linha e da estação em 1971 - CLIQUE SOBRE O MAPA PARA VÊ-LO EM TAMANHO MAIOR (Arnaldo da Silva, UNESP - Rio Claro, SP: Garimpo do Araras, RO, Depois do Eldorado, 29/11/2002).

(Fontes: Arnaldo da Silva, UNESP - Rio Claro, SP: Garimpo do Araras, RO, Depois do Eldorado, 29/11/2002).