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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1901-1971)
Fepasa (1971-1998) |
GIRIVÁ
Município de São João
da Boa Vista, SP |
Ramal de Caldas - km 14,695 |
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SP-1960 |
Altitude: 662 m |
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Inauguração: 01.10.1901 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Caldas foi inaugurado em 1886, para trazer mercadorias da região de
São João da Boa Vista e de Poços de Caldas (na época conhecida como
Caldas), já em território mineiro. O ramal seguiu, entretanto, deficitário
por muitos anos, chegando a ter, de tempos em tempos, seus trens de
passageiros suspenso devido a isso. Porém, acabou por ser o único
de todos os ramais da Mogiana que permanece ativo até hoje, por causa
do transporte de minério de alumínio da estação de Bauxita, uma antes
da de Poços de Caldas. Trens de passageiros circularam pela linha
até fins de 1976, quando foram suprimidos. Até meados dos anos 90,
um trem turístico ainda percorria em determinadas ocasiões o ramal,
mas hoje nem ele existe. Os trilhos, entretanto, foram retirados no
trecho terminal em Poços de Caldas. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Girivá foi aberta em 1901.
Foi demolida após 1986, ano
em que teve uma foto publicada no relatório de Instalações Fixas
da Fepasa.
Ficava perto da fazenda Girivá. Na região,
ainda existem algumas poucas palmeiras com o nome que originou
o da estação. Ela ficava longe da cidade e da rodovia que
liga Aguaí a Poços; há que se dirigir uns seis
ou sete quilômetros em estrada de terra para se chegar ao local.
Em 1999,
quando visitei o local, já não existia a estação, nem trilhos.
O prédio ficava ao lado de uma passagem de nível da estradinha sobre a
linha.
ACIMA: Esquema do pátio de Girivá
em novembro de 1968 (Clique sobre a figura para ter maiores informações)
(Acervo Museu da Companhia Paulista, Jundiaí, SP - Reprodução
Caio Bourg).
"Hontem,
na estação de Gerival, kilometro 16, um rapaz
escuro e de nome desconhecido, deitou-se no trilho na occasião
em que passava o expresso; graças ao perito macchinista
José de Souza, evitou-se a morte do infeliz. A locomotiva
parou à distância de um metro da cabeça
do individou. Parece tratar-se de um alienado". O fato deu-se no dia 26.
Notar o nome da estação e sua quilometragem) |
1913
AO LADO: Morte nos trilhos (O Estado de S. Paulo, 28/3/1911). |
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Adriano
Martins; Daniel Cândido Moisés; Antonio Carlos Belviso; Rodrigo Falconi;
FEPASA: Relatório de Instalações Fixas, 1986;
Mogiana: relatórios oficiais, 1875-1969; Mogiana: listagem
oficial de estações, 1937; IBGE, 1960; Guias Levi, 1932-79;
Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Girivá, por volta de 1910.
Foto do álbum da Mogiana |
A estação em 1985. Foto Antonio Carlos Belviso |
O que sobrou de Girivá em 2012. Foto Adriano Martins |
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Atualização:
19.03.2019
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