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Laranjal Paulista
Maristela
Pereiras
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Tronco EFS - 1935
IBGE-1956
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2000
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E. F. Sorocabana
(1905-1971)
FEPASA (1971-1998) |
MARISTELA
(antiga Km 206)
Município de Laranjal Paulista, SP |
Linha-tronco - km 204,363 (1924); km 191,375
(1931) (*) |
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SP-2352 |
Altitude: 573 m |
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Inauguração: 1913 |
Uso atual: em ruínas (2015) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1940 |
(*) As quilometragens
foram alteradas em 1928, devido às retificações
feitas entre São Paulo e Iperó neste ano
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Sorocabana
foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha foi aberto em 1875,
até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922, quando atingiu
Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes, porém, a EFS
construiu vários ramais, e passou por trocas de donos e fusões: em
1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época à beira da falência.
Em 1903, o Governo Federal assumiu a ferrovia, vendida para o Governo
paulista em 1905. Este a arrendou em 1907 para o grupo de Percival
Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas linhas incorporadas
pela EFS. Em 1919, o Governo paulista voltou a ser o dono, por causa
da situação precária do grupo detentor. Assim foi até 1971, quando
a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal FEPASA. O seu trecho
inicial, primeiro até Mairinque, depois somente até Amador Bueno,
desde os anos 20 passaram a atender principalmente os trens de subúrbio.
Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho passou a ser administrado
por ela. Trens de passageiros de longo percurso trafegaram pela linha-tronco
até 16/1/1999, quando foram suprimidos pela concessionária Ferroban,
sucessora da Fepasa. A linha está ativa até hoje, para trens de carga. |
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A ESTAÇÃO: Aberta em 1913
como posto telegráfico km 206, a estação recebeu
o nome de Maristela seis anos depois, em 01/11/1919.
Em 1920, as condições da estação eram péssimas, pois a estação era
"um pardieiro", de acordo com o relatório do Estado, novo dono
da Sorocabana a partir daquele ano. Provavelmente com um novo prédio
construído nos anos seguintes, a estação está junto a um pequeno
bairro (e distrito) afastado de Laranjal.
Em 1940, a velha estação foi desativada e em seu lugar outra foi construída, na variante de Laranjal Paulista, não muito longe da estação original (ver mapa abaixo).
Em 1986, o prédio de 1940 estava em ruínas. Já o prédio antigo, de 1923, já também, pelo que se informa, não existia mais.
Em 1987, a comunicação por ônibus era péssima
entre Maristela e Laranjal; havia oito ônibus
diários e que passavam sempre lotados. Por trem, somente havia
três trens diários que raramente paravam na estação
já desativada (hoje, já há 20 anos
não existe nenhum - eles eram felizes e não sabiam!).
Em 2017, era uma construção totalmente em ruínas.
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1917
AO LADO:
A estação do km 206 tinha seus problemas no
distante ano de 1917. Porem, era um posto que vendia passagens
(O Estado de S. Paulo, 9/2/1917).
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OBRAS OCORRIDAS NA ESTAÇÃO E SEU
PÁTIO DE ACORDO COM RELATÓRIOS DA EFS: 1934
- Pintura da estação.
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ACIMA: Foto aérea de 1939 mostrando a estação original (no centro desta foto) e a posição da nova (mais para o canto direito inferior desta foto), que ainda não existia - CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VÊ-LA COM MAIS AMPLITUDE E RESOLUÇÃO (Arquivo Publico de São Paulo, esquema da foto por Igor Eliezer, em 1918).
(Fontes: Ralph Giesbrecht, pesquisa local; O Estado
de S. Paulo, 1917 e 7/7/1987). |
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A estação já sem telhado, portas e janelas,
em 1986. Foto do relatório da Fepasa, 1986 |
Ruínas da entrada principal da estação,
em 19/06/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht |
Ruínas da entrada principal da estação,
em 19/06/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht |
Ruinas da estação em 2015. Autor desconhecido |
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Atualização:
21.12.2020
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