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| Estações - S.Paulo | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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| ... Pacoval Miracatu Tijuco Preto ... 
ramal de Juquiá-1980 
IBGE-1960 ... ESTIVE NO LOCAL: SIM ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM ÚLTIMA VEZ: 2013 ...
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| Sobre o autor Links |
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| Southern São
Paulo Railway (1914-1927) E. F. Sorocabana (1929-1971) FEPASA (1971-1998) |
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 MIRACATU
(antiga PRAINHA)Município de Miracatu, SP |
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| Ramal de Juquiá - km 233,129 (1986) | SP-2342 | |||||||||||||
| Altitude: 24 m | Inauguração: 08.01.1914 | |||||||||||||
| Uso atual: desconhecido (2018) | com trilhos | |||||||||||||
| Data de construção do prédio atual: n/d | ||||||||||||||
| HISTORICO DA LINHA: O ramal foi construído pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, entre 1913 e 1915, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Em novembro de 1927, o Governo do Estado comprou a linha e a entregou à Sorocabana, já estatal, no mês seguinte. O trecho entre Santos e Samaritá foi incorporado à Mairinque-Santos, que estava em início de construção no trecho da serra do Mar, e o restante foi transformado no ramal de Juquiá. A partir daí, novas estações foram construídas, e em 1981, o ramal foi prolongado pela Fepasa, já dona da linha desde 1971, até Cajati, para atender as fábricas de feritlizantes da região. O transporte de passageiros entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos. A linha seguiu ativa para trens de carga que passavam quase diariamente, transportando enxofre do porto para Cajati, até o início de 2003, quando barreiras caíram sobre a linha na região do Ribeira. O transporte foi suspenso e a concessionária Ferroban desativou a linha, que o mato cobriu rapidamente. | ||||||||||||||
| A ESTAÇÃO: A estação foi
originalmente aberta pela Southern São Paulo Railway, em 1914,
como Prainha. A quilometragem original era 141,293. A vila se tornou município em 1938, desmembrada de Iguape. "Nasci em Miracatu, uma pequena cidade do Vale do Ribeira. Minha família tinha um pequeno sítio e vivia de produção de bananas e verduras de época. Na época, esta localidade era desprovida de infraestrutura básica. A escola era precária, os deslocamentos eram feitos através de caminhadas e o posto de saúde era um vagão ambulatório deixado por algumas horas e uma vez por mês pelo trem de passageiros da Estrada de Ferro Sorocabana na linha Santos-Juquiá. No vagão vinham um médico e uma enfermeira, e era a oportunidade das mães conseguirem consultas e remédios gratuitamente. Eu cresci e comecei a estudar nessas condições: de manhã estudava numa escola japonesa pertencente a uma pequena comunidade de japoneses e a tarde ia ao que hoje é a escola fundamental. Acordava muito cedo caminhava um bocado e meu pai tinha que nos acompanhar um trecho porque era preciso atravessar um rio; ele tinha um pequeno barco, nos atravessava e no fim da tarde ia nos esperar. Depois que terminei o primário as coisas foram evoluindo, já não precisava andar de barco, mas precisava utilizar o trem para ir ao ginásio. Após 4 anos de barco e 4 anos de trem, fui morar com meus tios no bairro do Tatuapé em São Paulo (Paulo Hokama, colega meu de o Instituto de Química na USP nos anos 1970)". Como estação e parada, recebeu trens de passageiros até novembro de 1997. Entre 1977 e 1983 o trem de passageiros havia deixado de operar no ramal, mas voltou depois. O prédio atual, bastante desfigurado, abrigava em 1998 o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Em 2013, era moradia. A caixa d'água, longe do pátio, continuava lá, de ferro, bem típica. Em 2018 estava pintada de azul com desenhos toscos.
 ACIMA: Acidente entre Miracatu e Biguá, em 1961 causa uma morte (Folha de S. Paulo, 28/1/1961).  ACIMA: Pátio e estação de Miracatu (ou Prainha). Sem data. Deve ser mais recente do que a fotografia abaixo (www.portalmiracatu.com.br).  ABAIXO: Em 1947: mesmo ângulo, agora existia uma casa térrea ao lado da estação e também aqueles sobrados ao fundo da foto, lado esquerdo. O sobrado à frente da estação continuava em pé e havia muita mercadoria no pátio ativo (Autor desconhecido).  ACIMA: Em 14/7/2013: mesmo ângulo, a casinha para cá da estação já desapareceu, novas construções foram feitas junto ao sobrado à frente da estação, que continua em pé, e não há mais nada no pátio, já sem qualquer movimento ferroviário já havia dez anos (Foto Ralph M. Giesbrecht).
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| Atualização: 01.04.2021 | ||||||||||||||
