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VXY Mogiana em MG
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Guaxupé
Cel. Manuel Joaquim
Santa Esméria
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Ramal da Juréia - 1935

Guia Levi - 1941
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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Cia. Mogiana de Estradas de Ferro (1913-c.1948)
CORONEL MANOEL JOAQUIM
Município de Guaxupé, MG
Ramal de Juréia - km 6,784   MG-2513
Altitude: -   Inauguração: 01.04.1913
Uso atual: em restauro (2009)   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: 1913
 
 
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Tuiuti, nome inicial do ramal da Mogiana que corria todo ele em território mineiro, teve sua origem na E. F. Muzambinho, adquirida pela Mogiana junto ao Governo daquele Estado em 30/07/1907, antes inclusive da ferrovia ter suas obras iniciadas. Em 1913, a linha foi finalmente aberta de Guaxupé a Muzambinho, e em 1914 chegava a Tuiuti, antigo nome da estação de Juréia, onde se encontrava com a linha da Rede Mineira que vinha de Cruzeiro, na Central do Brasil, no leste do Estado de São Paulo e atravessava todo o sul do Estado de Minas Gerais. Em 1944, o ramal passou a se chamar ramal de Juréia. Finalmente, em 7/11/1966 o ramal foi fechado definitivamente pela Mogiana, e os trilhos retirados alguns anos depois.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Coronel Manuel Joaquim, aberta em 1913 (ver caixas abaixo), foi desativada no final dos anos 1940 pela Mogiana. Seu nome era uma homenagem ao pai do Conde Ribeiro do Valle, Manuel Joaquim de Ribeiro do Vale, um dos financiadores da Mogiana em Guaxupé.

Próxima à divisa mineira com o Estado de São Paulo, durante a revolução de 1932 a estação teve seus momentos de agitação: "Um contingente paulista comandado por um tenente, composto de jovens voluntários, já estava nas imediações da estação Manoel Joaquim. Não sabiam eles que nas vizinhanças a Policia Mineira os aguardava, vindo de Passos, por Biguatinga. Ali travaram uma batalha. No tiroteio, furaram a caixa d'água que abastecia as locomotivas. Os mineiros, do alto, atiravam lá embaixo na estação, quase ferindo o maquinista que recebeu uma bala de raspão, sendo protegido pelo regulador da máquina. Diante daquela fuzilaria, o Comandante Paulista ordenou a retirada para Guaxupé, onde tomaram outro trem com destino a Casa Branca. Nessas alturas, o trem ia de fasto, outras vezes de frente, conduzindo na frente metralhadora ou canhão de pequeno porte" (Olavo Amadeu de Assis, "O ferroviário nos trilhos da saudade", 1985).

A estação continuava de pé, bem conservada externamente, em terras da Fazenda Nova Floresta, em Guaxupé, MG e em 2009 estava sendo restaurada.

1913
AO LADO:
Aviso de inauguração da estação de Cel. Manoel Joaquim e de mais duas (O Estado de S. Paulo, 01/01/1913).

1913
AO LADO:
Novo aviso de inauguração da estação de Cel. Manoel Joaquim e de mais duas. Não se sabe o motivo do adiamento, agora para 31 de março (O Estado de S. Paulo, 30/3/1913).

ACIMA: Localização da estação de Cel. Manuel Joaquim (embaixo, localizada no centro do mapa na linha preta grossa em 1939) (CLIQUE SOBRE O MAPA PARA VER A ÁREA AMPLIADA) (Arquivo Publico Mineiro).

(Fontes: Eduardo Roxo Nobre; João de Almeida Ribeiro do Valle; O Estado de S. Paulo, 1913; Cia. Mogiana: Relatórios anuais, 1914; Cia. Mogiana: Relatórios anuais, 1900-69; Guia Levi, 1941; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação em 1914. Autor desconhecido

A estação de Coronel Manoel Joaquim, em 12/2001. Foto Eduardo Roxo Nobre

A estação de Coronel Manoel Joaquim, em 12/2001. Foto Eduardo Roxo Nobre

A estação de Coronel Manoel Joaquim, em 12/2001. Foto Eduardo Roxo Nobre

Caixa d'água da estação, em 12/2001, importada da Inglaterra. Foto Eduardo Roxo Nobre
 
     
Atualização: 09.12.2021
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.