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E. F. Noroeste do
Brasil (1936-1975)
RFFSA (1975-1996)
Serra Verde (2009-2014) |
INDUBRASIL
Município de Campo Grande, MS |
Linha-tronco - km 890,777 (1960) |
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MS-1598 |
Altitude: 532 m |
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Inauguração: 01.10.1936 |
Uso atual: incendiada em 2017 |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Itapura a Corumbá foi aberta a partir de 1912, entrte
Jupiá e Agua Clara e entre Pedro Celestino e Porto Esperança,
deixando um trecho de mais de 200 km entre as duas linhas esperando
para ser terminado, o que ocorreu somente em outubro de 1914. A partir
daí, a linha estava completa até o rio Paraguai, ao
sul de Corumbá, em Porto Esperança; somente em 1952
a cidade de Corumbá seria alcançada pelos trilhos. Logo
depois da entrega da linha, em 1917, a ferrovia foi fundida com a
Noroeste do Brasil, que fazia o trecho inicial no Estado de São
Paulo, entre Bauru e Itapura. E em 1975, incorporada como uma divisão
da RFFSA, foi finalmente privatizada sendo entregue em concessão
para a Novoeste, em 1996. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Indubrasil foi inaugurada em 1936.
Daqui saía a linha para o ramal de Ponta Porã,
que, embora os passageiros embarcassem na estação de
Campo Grande, era este o ponto da bifurcação.
A estação atendia às duas linhas. Aliás,
a existência da estação parece se dever à
construção deste ramal, nos anos 1930.
O ramal foi suprimido para passageiros em 1996 e hoje está
totalmente abandonado.
A estação continua ali, mas não se sabe por quanto
tempo mais; em frente a ela, foi construída a nova estação,
prevista para substituir a estação central de Campo
Grande, desativada com a retirada dos trilhos em agosto de
2004.
Somente em meados de 2009 ela foi reformada para se tornar a estação
de saída do novo Trem do Pantanal, turístico, operado
pela Serra Verde. Aliás, a variante se junta à linha
velha exatamente em Indubrasil. Ali era a região industrial
da cidade, ainda é, mas hoje existem outras. Os moradores dizem
que ainda é um local calmo.
Em setembro de 2014, o trem turistico do Pantanal deixou de sair de
Indubrasil, mantendo-se apenas o trecho entre Aquidauana
e Miranda. Em maio de 2015, depois de o tráfego pelo
trecho até Corumbá ser abandonado pela concessionária
de cargas (ALL), os trilhos da linha estavam já cobertos de
mato e intrafegáveis. A estação, depredada.
Em
30 de junho de 2017, a estação incendiou-se. Suspeita-se
de incêndio criminoso, pelo abandono da estação,
que vivia com as portas abertas.
ACIMA: Estação de Indubrasil, já
reformada, no momento de saída do Trem do Pantanal (Foto Sérgio
Wilian Annibal, 2009).
ACIMA: Trilhos cobertos de mato ao lado no
pátio da estação, no que um dia foi a linha-tronco da
Noroeste do Brasil em maio de 2015 (Foto Fernando Antunes).
(Fontes: Coaraci Camargo; Fernando Antunes;
Sérgio Wilian Annibal; José H. Bellorio; Gouveia; Noroeste:
Relação oficial de estações, 1936; revista
Metrópole, 2004; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil,
1960; IBGE, 1959) |
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A estação de Indubrasil em 1976. Foto José
H. Bellorio |
A estação velha, à esquerda, e a nova,
à direita, em 2004. Foto da revista Metrópole,
no. 63, 08/2004 |
A estação em 01/2005. Foto Coaraci Camargo |
A estação em 01/2005. Foto Coaraci Camargo |
A estação em 01/2005. Foto Coaraci Camargo |
A estação em 6/2011. Foto Gouveia |
A estação depredada em maio de 2015. Foto Fernando
Antunes |
Por fora, até que parece que tudo estava bem em 2015
(exceto pelo matagal em frente). Foto Fernando Antunes |
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Atualização:
29.09.2019
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