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E. F. Itapura-Corumbá
(1912-1917)
E. F. Noroeste do Brasil (1917-1975)
RFFSA (1975-1996) |
SALOBRA
Município de Miranda, MS |
Linha-tronco - km 1.115,789 (1959) |
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MS-1629 |
Altitude: 145 m |
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Inauguração: 31.12.1912 |
Uso atual: abandonada (2018) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Itapura
a Corumbá foi aberta a partir de 1912, entrte Jupiá
e Agua Clara e entre Pedro Celestino e Porto Esperança, deixando
um trecho de mais de 200 km entre as duas linhas esperando para ser
terminado, o que ocorreu somente em outubro de 1914. A partir daí,
a linha estava completa até o rio Paraguai, ao sul de Corumbá,
em Porto Esperança; somente em 1952 a cidade de Corumbá
seria alcançada pelos trilhos. Logo depois da entrega da linha,
em 1917, a ferrovia foi fundida com a Noroeste do Brasil, que fazia
o trecho inicial no Estado de São Paulo, entre Bauru e Itapura.
E em 1975, incorporada como uma divisão da RFFSA, foi finalmente
privatizada sendo entregue em concessão para a Novoeste, em
1996. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Salobra foi inaugurada em 1912 com o nome de Saloba,
sem o r.
É curioso citar que a revista Brazil Ferrocarril,
a mais importante revista sobre o assunto na época, sugeria
em 1914 alterar o nome dessa estação (bem como o de
outras na mesma região) para o de Bittencourt, pessoa
que na época foi importante para a consolidação
da linha.
Como muitas das
estações do trecho entre Campo Grande e Porto
Esperança, por muito tempo a estação não
dispôs de água potável, obrigando a NOB a deslocar
semanalmente uma composição de vagões pipa para
abastecimento.
A perspectiva de reativação do Trem do
Pantanal entre Campo Grande e Corumbá, a partir
de 2005, pelo Governo do MT e da Brasil Ferrovias/Novoeste, fez com
que o jornal O Estado de S. Paulo de 10/10/2004 publicasse
uma reportagem sobre a futura volta do trem. Ali fala sobre a situação
da estação de Salobra em 2004: "É
um povoado com 98 famílias. A atração, aqui,
é a ponte ferroviária sobre o rio Miranda, de ferro,
de 1931. Parece abandonada, mas é por ela que passa o trem
de carga. Numa casa da ferrovia, moram Hélio Barbosa e a mulher,
Francisca. Hélio, aposentado, é o único ferroviário
do lugar. A estação do trem tem as portas trancadas
a cadeado. Foi ocupada por um pessoal de Campo Grande, que vem nos
fins de semana pescar. 'Gostaria muito que o trem voltasse, a gente
fica muito isolada aqui', diz Francisca".
O trem foi reativado, logo depois extinto novamente, e a estação estava abandonada em 2018.
ACIMA: O pátio da estação de
Saloba (depois Salobra) em 1913. Notem o carro especial com pessoas
vestidas com roupas finas da época. A foto pode ser, eventualmente,
da inauguração da estação, em 1912, quem
saberá? (Foto Álbum Gráfico do Estado de Matto
Grosso, de S. Cardoso Ayala e F. Simon. janeiro de 1914).
ACIMA:
Em Salobra, 1939 (Lauro Travassos e J. R. Teixeira de Freitas: Relatório
da excursão científica realizada na zona da E. F. Noroeste
do Brasil em julho de 1939).
ACIMA: Placa da plataforma da estação de Salobra em 6/2013. Note que a quilometragem não é a
de 1959 (Foto Fabio Lenta).
(Fontes: Fabio Lenta; José H. Bellorio; Carlos
Coelho Neto; Edson de Lima Lucas; Fernando Costa Straube; Lauro Travassos
e J. R. Teixeira de Freitas: Relatório da excursão científica
realizada na zona da E. F. Noroeste do Brasil em julho de 1939;
S. Cardoso Ayala e F. Simon: Álbum Gráfico
do Estado de Matto Grosso, 1914; O Estado de S. Paulo, 2004;
E. F. Noroeste do Brasil: relatórios anuais; IBGE, 1959).
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Ao fundo, à esquerda, a estação de Salobra,
em 1929. Acervo Carlos Coelho Neto |
A estação nos anos 1940. Autor desconhecido, cessão
Edson de Lima Lucas |
A estação em 1976. Foto José H. Bellorio |
A estação de Salobra em 01/2006. Foto Fernando
Costa Straube |
A estação de Salobra em 01/2006. Foto Fernando
Costa Straube |
A estaçao em 6/2013. Foto Fabio Lenta |
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Atualização:
13.06.2018
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