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E. F. Noroeste do
Brasil (1945-1975)
RFFSA (1975-1996) |
PIUVA
Município de Sidrolândia, MS |
Ramal de Ponta Porã-km 86,237 (1959) |
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MS-1635 |
Altitude: 442 m |
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Inauguração: 21.01.1945 |
Uso atual: abandonada (2013) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A linha da
Noroeste que ligava Campo Grande à fronteira paraguaia - o
ramal de Ponta Porã - saía da estação
de Indubrasil, na linha-tronco e chegava a Ponta Porã, na fronteira
com o Paraguai. Demorou 9 anos para que o ramal ficasse pronto, chegando
primeiro a Maracaju em 1944, a Dourado em 1949 e somente em 1953 à
estação terminal. Sempre com pouco movimento, os trens
de passageiros foram um dos últimos a serem extintos pela RFFSA,
em junho de 1996, logo depois que a linha passou para a concessão
da Novoeste. A partir daí, a linha foi abandonada, nem cargueiros
a utilizam mais. |
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A ESTAÇÃO: Depois de se
chamar São Bento e depois Serrote durante a construção
da linha, a estação toi inaugurada com o nome de Piuva
em 1945, no primeiro trecho do ramal que foi entregue e que terminava
em Maracaju. O trem de passageiros passou pela última
vez em Piuva em 01/06/1996. "Quando ali cheguei um
senhor muito simpático veio ao meu encontro, eu me identifiquei e
logo ficamos "amigos". Seu nome é José (como muitos por onde ando)
e disse que mora na Piúva já faz 12 anos. Ele reformou a casa do chefe
da estação e mora nela. A casa dos chefes de estação ou feitor segundo
José são anexas às estações acredito que da maioria das pequenas
estações do ramal. Na estação ele fechou as entradas, segundo ele
contra a entrada de vândalos, pois atrás da estação existe uma fazenda
e de um lado um assentamento de reforma agrária. Segundo ele tanto
o pessoal da fazenda como do assentamento queriam derrubar a estação
que se não fosse ele morando já teriam derrubado tudo. Ainda no complexo
no lado da estação existe uma casa simples caindo o telhado já quase
toda em ruínas, uma caixa d'água e três casas geminadas duas em bom
estado, uma serve como centro de reuniões do assentamento uma está
fechada e a outra só restam as paredes. Repare o resto do piso de
uma das casas. A antiga
ACIMA: Conjunto de construções na vila
ferroviária de Piuva. Abaixo, piso externo de um dos prédios
(Fotos Thobias Pezzoni, novembro de 2013).
latrina
de porcelana ainda sobrevive no banheiro interno, acredito que era
um luxo para uma época que banheiro era bem longe da casa quando tinha.
Repare a casa do chefe de estação (atrás dos pinheirinhos) junto com
a estação. A estação de Piqui é idêntica porém não mora ninguém. Enquanto
na Piúva a casa está bem cuidada e a estação está bem deteriorada
na Piqui a estação está mais conservada e a casa está toda trincada
com figueiras abraçando parte da casa. Uma pena pois a estrutura da
construção é uma só, casa/estação" (Thobias Pezzoni, 8/11/2013). |
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Armazem em Piuva, 11/2013. Foto Thobias Pezzoni |
Estação de Piuva, 11/2013. Foto Thobias Pezzoni
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Estação de Piuva, 11/2013. Foto Thobias Pezzoni
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Atualização:
11.01.2014
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