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Marília
Padre Nóbrega
Oriente
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Tronco oeste CP-1970
IBGE-1973 - ced. Elly Jr.
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 1977
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1935-1971)
FEPASA (1971-1998) |
PADRE
NÓBREGA
Município de Marília, SP |
Linha-tronco oeste - km 475,834 |
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SP-2689 |
Altitude: 641,700 m |
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Inauguração: 15.02.1935 |
Uso atual: abandonada e em ruínas |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1935 |
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HISTORICO DA LINHA: O chamado
tronco oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina até
o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da retificação das
linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú (originalmente
construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de propriedade
da Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de Agudos e
de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã,
foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná,
onde chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também
foi feita progressivamente, bem como a eletrificação da linha, que
alcançou seu ponto máximo em 1952, em Cabrália Paulista. Em 1976,
já com a linha sob administração da FEPASA, o trecho entre Bauru e
Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi retificado,
suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação
até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998
operados pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente
até 15 de março de 2001, quando foram suprimidos. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Padre Nóbrega foi aberta ainda no ramal
de Agudos, em 1935, e a partir de 1941 passou a ser parte do
tronco oeste. Durante o projeto, era chamada de Niponia (1929).
Notar que existiu uma estação com o nome de Nova
Niponia no ramal de Lussanvira da Noroeste. A estação
não ficava no centro da cidade e, sim, na periferia, na parte
mais pobre do bairro. Para
ACIMA: Menos de seis meses depois de o ramal de
Agudos atingir Marilia, a cidade cresceu tanto que era elevada a município,
exatamente no dia 4 de abril de 1929. Reparem que na linha de prolongamento
do ramal, ainda não construída então, o projeto
indicava que ela passaria pelas estações de nome Nipponia
(Padre Nobrega), Ormuz (Oriente) e Pompeia. Esta, na espera da linha
ainda, que ali somente chegaria em 1935, já havia se desenvolvido
estando já como distrito de paz do novo município de
Marilia (O Estado de S. Paulo,. 4/4/1929).
se chegar à estação era necessário
passar por um terreno baldio compreendido entre duas modestas casas,
ou seja, não havia uma rua que desse na porta de entrada: aliás,
a entrada só se dava mesmo pela plataforma. "Meu pai
viveu em Padre Nóbrega na infância e à época (décadas de 1930 e 1940)
chegou a ser um entreposto comercial importante e uma cidade movimentada.
Estive em Padre Nóbrega em 1998 buscando documentos para cidadania
italiana e encontrei um vilarejo que vive à sombra de Marília. A igreja
matriz onde meu pai ia com meu avós quando era menino ainda estava
lá e meu pai ficou tocado ao ver a foto que eu tirei dela"
(Ed Marcos Sarro, 8/2/2014). Em 1986, estava depredada e recomendava-se
a sua demolição. A estação acabou não
sendo demolida, mas estava já sem telhado em 2001 - apenas
o esqueleto existia então.
(Fontes: Hermes Y. Hinuy; Fabio Vasconcellos; Ed Marcos
Sarro; O Estado de S. Paulo, 4/4/1929; Cia. Paulista: relatórios
anuais, 1923-69; FEPASA: Relatório de Instalações
Fixas, 1982; FEPASA: Relatório de Instalações
Fixas, 1986; IBGE, 1973; Mapas - acervo R .M. Giesbrecht) |
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A estação em 1982. Foto FEPASA |
A estação em 1986. Foto do relatório da
Fepasa, 1986 |
Em 1992, a estação já sem telhado. Foto
Hermes Y. Hinuy |
Em 19/08/2001, outra foto da triste lembrança do que
um dia foi uma estação. Foto Fabio Vasconcellos |
A estação ainda resiste, só com o esqueleto,
em 30/08/2001. Foto Hermes Y. Hinuy |
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Atualização:
09.02.2014
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