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(1875-1973/77)
Campinas
Rizza
Guanabara
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Tronco CM-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 2007
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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1910-1971)
FEPASA (1971-1998) |
RIZA
(antiga QUILÔMETRO 1)
Município de Campinas, SP |
Linha-tronco - km 0,757 (1938) |
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SP-0177 |
Altitude: 690 m |
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Inauguração: 01.06.1910 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha-tronco da Mogiana teve o primeiro trecho inaugurado em 1875,
tendo chegado até o seu ponto final em 1886, na altura da estação
de Entroncamento, que somente foi aberta ali em 1900. Inúmeras retificações
foram feitas desde então, tornando o leito da linha atual diferente
do original em praticamente toda a sua extensão. Em 1926, 1929, 1951,
1960, 1964, 1972, 1973 e 1979 foram feitas as modificações mais significativas,
que tiraram velhas estações da linha e colocaram novas versões nos
trechos retificados. A partir de 1971 a linha passou a ser parte da
Fepasa. No final de 1997, os trens de passageiros deixaram de circular
pela linha. |
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A ESTAÇÃO: Em uma
lista de estações de 1922, da Mogiana, o posto consta como tendo sido
aberto em 1910, como um posto telegráfico sem nome (chamavam-no simplesmente
de posto), tendo o nome alterado para Riza em 30/07/1926,
quando seu nome oficial já era "Quilômetro 1".
Também era chamado de Chave Riza. Também se lê
a grafia Rizza.
O armazém ao lado foi, ao que parece, construído em 1906/07. Ficava
logo no início da linha, a setecentos metros da estação da Paulista.
Em documentos de 1893 da Mogiana já se achava referências
à área depois ocupada pelo posto - mas o nome não
é citado. Hoje está ao lado da rua Lidgerwood, onde
desce um viaduto construído há cerca de 25 anos, mas dentro do enorme
pátio de estações de Campinas, que congregava a Paulista, a
Mogiana e a Sorocabana.
Luiz Carlos de Almeida Souza afirma que "Riza era um
chalé de madeira que ficava ao lado da ponte em frente ao fim
da escada e para chegarmos nele, tínhamos que atravessar um
portão de uma cerca metálica e a linha. Nesse complexo
estão aquelas estruturas desativadas, que eram usadas para
escritórios e armazéns. Por essa escada desativada da
Riza (pelo menos estava assim na tabuleta que eu li no posto) podíamos
chegar na vila de funcionários da Mogiana que ficava do lado
direito da linha
tronco e do lado esquerdo ficava o chalé e uma área
da CPFL
(Companhia Paulista de Força e Luz), de onde dizem meus pais,
saía um bonde. Tem fundamento, pois, ao lado da ponte metálica
da Mogiana existe uma base para outra ponte metálica, que a
meu ver foi retirada nos anos 1950".
"Sobre a função do posto Riza, eu não sei se ela era parada
(se fazia embarque e desembarque) ou apenas posto telegráfico. Basicamente
ela tinha função de regular o tráfego de entrada e saída do pátio,
era o fim do staff vindo de Guanabara, então ao chegar em Riza os
trens recebiam um novo staff para entrar no pátio pela linha certa.
Isso agilizava as coisas, pois do contrário teriam que aguardar licença
em Guanabara, para só então percorrer o trecho entre elas, quando
muitas vezes era apenas questão de aguardar alguns minutos para liberar
a linha certa, ou mandar para um desvio enquanto aguardava a liberação
da linha" (Denis Castro, 29/12/2016).
"Note a semelhança do posto Riza com Japuê (ramal
de Igarapava). Seria Japuê a versão em alvenaria de Riza?
As proporções batem, com a única diferença,
talvez pelo próprio sistema construtivo, na porta. Riza tem
a porta no centro, com os pilares ao lado do batente (na verdade parece
que os pilares servem de batente) e duas janelas, uma de cada lado
da porta, começando no pilar. Por conta disso, não tem
como fixar uma treliça intermediária para a cobertura
no centro do prédio, então são duas intermediárias
fixadas nos pilares entre a porta e as janelas. Mas o espaçamento
entre as treliças parece ser menor que Japuê. Em Japuê
há um pilar central de alvenaria, ficando a porta de um lado
e a janela de outro, assim, a treliça intermediária
da cobertura fica no centro, nesse pilar. Tirando essa diferença,
note que as proporções batem nas duas construções"
(Denis Castro, 30/12/2016).
"O posto telegráfico de Riza possuía caixa dágua?
Achei na vila Riza um prédio com uma caixa d´água
(idêntica àquela da estação de Anhumas,
só que menor) ao lado. O padrão da construção
parece ser de uma estação. No DOM de Campinas, um decreto-lei
tombava o posto telegráfico Riza, ou seja, demolido ele não
está" (C. A. Filetti, 2005).
Mas depois acabou sendo demolido.
1926
AO LADO: Mudança
do nome em 7/9/1926 (O Estado de S. Paulo, 24/6/1926).
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ACIMA: Esquema do pátio da Mogiana
na estação de Campinas em 2011. Riza está no
centro (Legendas e diagramação: Luiz Souza, 2013 - Adaptação
de foto do Google Maps). ABAIXO: A estação de
Riza está à direita, na frente do casarão comprido
ao longo da linha (acervo Rony Carlos).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Sergio Martire; Vanderley Zago; Rafael Prudente Correa Tassi; José
Pascon Rocha; Luiz Souza; C. A. Filetti; Kelso Medici; Ayrton C. e
Silva; Luiz Sousa; Rony Carlos; O Estado de S. Paulo, 1917; Cia. Mogiana:
Relatórios anuais, 1875-1969; Cia. Mogiana: Relação
oficial de estações, 1938; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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O posto Riza em 1975. Foto Sergio Martire |
Riza, à direita da foto e ao fundo, ainda existia em
1985. Foto José Pascon Rocha |
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Atualização:
09.05.2020
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