|
|
E. F. Oeste de Minas
(1921-1931)
Rede Mineira de Viação (1931-1965)
V. F. Centro-Oeste (1965-1975)
RFFSA (1975-1996) |
TOSCANO
DE BRITO
Município de Perdões, MG |
Linha-Tronco - km 450,003 (1960) |
|
MG-4113 |
Altitude: 778 m |
|
Inauguração: 05.12.1921 |
Uso atual: demolida |
|
com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
|
HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco
da RMV foi construída originalmente pela E. F. Oeste de Minas a partir
da estação de Ribeirão Vermelho, onde a linha de bitola de 0,76 chegou
em 1888. A partir daí, a EFOM iniciou seu projeto de ligar o sul de
Goiás a Angra dos Reis, passando por Barra Mansa por bitola métrica:
construída em trechos, somente em 1928 a EFOM chegou a Angra dos Reis,
na ponta sul, e no início dos anos 1940 a Goiandira, em Goiás, na
ponta norte, e já agora como Rede Mineira de Viação. A linha chegou
a ser eletrificada entre Barra Mansa e Ribeirão Vermelho, e transportou
passageiros até o início dos anos 1990. Nos anos 1970, o trecho final
norte entre Monte Carmelo e Goiandira foi erradicado devido à construção
de uma represa no rio Paranaíba, e a linha foi desviada para oeste
encontrando Araguari. Hoje (2003) a linha, já não mais eletrificada,
é operada pela concessionária FCA. |
|
A ESTAÇÃO: A estação
de Toscano de Brito foi inaugurada em 1921. Porém, é
curioso notar que a foto abaixo (e também no frontispício
desta página) mostra a estação no ano de 1917,
portanto, 4 anos antes da sua suposta inauguração (de
acordo com o Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil de 1960):
"a foto estava num álbum em que aparece uma família
se mudando para Campo Bello, MG, no ano de 1917, portanto anterior
a 1921" (Edson de Lima Lucas, novembro de 2008). Da
bela estação, nada sobra atualmente: "Em Toscano
de Brito, vi ruínas apenas. Os dois trilhos fincados provavelmente
sustentavam uma placa com o nome da parada - vi a mesma coisa na estação
de Candeias.
ACIMA: Casas próximas à antiga estação
e junto aos trilhos dão a impressão de terem sido da
ferrovia. Porém, parecem ter sido mesmo parte de uma estrutura
de beneficiamento de café que também não existe
mais (Foto Carlos Latuff, julho de 2008).
Próximo à linha, casas que pensei serem pertencentes
à ferrovia, mas informações locais apontam as construções como
sendo antigas estruturas de beneficiamento de café. De fato, o terreno
em frente as ruínas é usado para secagem de grãos" (Carlos
Latuff, 20/7/2008).
(Fontes: Décio Marques; Carlos Latuff; Edson
de Lima Lucas; Guia Geral das Estradas de Ferro, 1960) |
|
|
|
A estação em 1917 (ver nota acima). Acervo Edson
de Lima Lucas |
Restos da plataforma da antiga estação em meio
ao mato recentemente incendiado. Foto Carlos Latuff em 20/7/2008 |
Seria esta uma das casas citadas no texto? Ou a estação?
Foto Decio Marques |
|
|
|
|
|
|
|
Atualização:
23.04.2012
|
|