|
|
Southern
Brazilian R. G. do Sul Ry. Co. Ltd. (1884-1905)
Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil (1905-1920)
V. F. Rio Grande do Sul (1920-1975)
RFFSA (1975-1996) |
MARÍTIMA
Município
de Rio Grande, RS |
Linha Cacequi-Maritima-km
1.117,496 (1960) |
|
RS-0396 |
|
|
Inauguração: 12.07.1888 |
Uso atual: em
ruínas |
|
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1884
|
|
HISTORICO
DA LINHA: A linha foi construída em partes: pela Southern Brazilian
Rio Grande do Sul Railway Company Limited, sucessora de uma série
de concessões anteriores, a Bagé-Marítima, em
1884. De Cacequi a São Gabriel, em meados de 1896 e de São
Sebastião a Bagé, no final do mesmo ano, ambos pela
pela E. F. Porto Alegre-Uruguaiana. Em 1900, a união São
Sebastião-São Gabriel completaria o trecho Bagé-Rio
Grande. Era uma linha de grande utilidade pois transportava gado e
charque para o porto do Rio Grande, apesar de, no final do século
19, ter baixo movimento por causa dos altos preços do frete,
dos maus serviços e da interrupção do serviço
dos trens pela Revolução Federalista. Os trens de passageiros
partiam de Livramento, em outra linha, chegavam a Cacequi e dali até
Bagé. Em Bagé, havia que se trocar de trem para chegar
a Rio Grande. Uma série de variantes foi entregue entre 1968
e os anos 1980 - Pedras Altas, Três Estradas, Pedro Osório,
Pelotas - que encurtaram e melhoraram seu traçado, eliminando
diversas das estações originais. Até 1982 as
linhas ainda transportavam passageiros, quando o serviço foi
interrompido devido ao desabamento de uma ponte em Pedro Osorio; uma
nova linha foi construída logo depois. O transporte de passageiros
retornou algum tempo depois mas com trens mistos, que duraram até
meados dos anos 1990. |
|
A ESTAÇÃO:
A estação de Marítima foi inaugurada em
1888 como estação final da então E. F. Rio Grande-Bagé
e três anos após a entrega do trecho Bagé-Rio
Grande. Era daqui que saíam os trnes que levavam ao ramal
de Cassino, para o balneário na Vila Siqueira. Na
estação de Junção, a linha se bifurcava,
seguindo para Pelotas na principal e para o ramal, na outra.
Hoje (2004) está em ruínas ("destruída"),
segundo o IPHAE. (Fontes: Guias Levi, 1940-1981; Revista
Refesa, maio-jun 1968; Patrimônio Ferroviário
do Rio Grande do Sul, IPHAE, 2002; Caminhos de Ferro do Rio
Grande do Sul, J. R. Souza Dias, 1987) |
|
|
|
|
|
|
|
Atualização:
11.12.2006
|
|