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Cosmópolis
Artur Nogueira
Engenheiro Coelho
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Ramal de P. Salles - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2016
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Cia. Carril Funilense
(1907-1921)
E. F. Sorocabana (1921-1960) |
ARTUR
NOGUEIRA
Município de Artur Nogueira, SP |
Linha-tronco da Funilense - km
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SP-0960 |
Ramal de Pádua Salles - km 51,927 |
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Inauguração: 01.1907 |
Uso atual: demolida (1976) e depois reconstruída
(2010) - salão de eventos (2017) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 2010 (réplica) |
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HISTORICO DA LINHA: A
Cia. Carril Funilense foi inaugurada em 18/09/1899 pela Cia. Agrícola
Funilense, de Funil (hoje Cosmópolis), com bitola de 60 cm, saindo
do centro de Campinas e chegando até a atual Cosmópolis, na época
chamada de Barão Geraldo de Rezende. Em 1904, por parte de um empréstimo
não honrado, o Governo do Estado ficou com a ferrovia. Em 1906, a
bitola foi ampliada para a métrica; em 1913, a ferrovia já chegava
ao seu ponto máximo, em Pádua Salles, margem do rio Mogi-Guaçu. Em
01/09/1921, a Sorocabana incorporou a linha, que em 1924 passou a
sair da nova estação da EFS em Campinas, e com o nome de Ramal de
Pádua Salles, com 93 quilômetros. A linha foi fechada no início de
1960, tendo os trilhos arrancados pouco tempo depois. Hoje são bem
poucos os resquícios da velha Funilense. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Arthur Nogueira, cujo nome foi dado em homenagem
um dos diretores da Funilense, foi aberta pela já estatizada
Funilense em 1907, como ponta do primeiro prolongamento da
linha após a abertura da mesma em 1899.
A data de janeiro de 1907 aparece nos relatórios da Sorocabana;
há literatura, contanto, que dá a data de 21 de junho
de 1906 como sendo o da chegada do trem a Arthur Nogueira.
E há outra data: o relatório Estatística das Estradas de
Ferro do Brasil Relativo ao Anno de 1920, da Inspectoria Federal
das Estradas do Ministério da Viação e Obras Publicas, a estação
foi inaugurada a 21/06/1908 (mesma data da inauguração da estação
Carlos Botelho).
O prolongamento da linha passava em terras da fazenda São
Bento, de propriedade de Arthur Nogueira, que os
doou à ferrovia em 1905; a estação acabou sendo
fincada no loteamento seguinte à fazenda, a pedido de seu proprietário,
Fernando Arens, considerado o fundador da cidade. Essa nova
cidade tinha o nome de Lagoa Seca, pertencente
na época a Mogi-Mirim, mas, com a estação
tendo outro nome, este acabou por prevalecer. Acabou por dar origem
ao atual município com o mesmo nome, depois de ter sido elevado a distrito em 1917 (ver caixa abaixo de 1917).
A estação foi reformada em 1938.
Foi finalmente fechada com a linha em 1960 e posteriormente demolida,
em 1976, pela Prefeitura.
Em 2009 a Prefeitura começou a reconstrução da
estação, terminada em 2010. Em 2017 estava em bom estado.
ACIMA: Em outubro de 1907, um ministro japonês
visitou a E. F. Funilense e foi até sua estação
terminal, que, na época, era justamente Artur Nogueira (O Malho,
19/10/1907).
Notícia publicada no jornal O Estado
de S. Paulode 7/12/1909 mostrava que está "autorizada
a despesa de 870$200 réis na execução
do serviço de abastecimento de água à
estação Arthur Nogueira".
Outra, em 30/10/1910, escreve que "O engenheiro
Fernando Arens, proprietário da fazenda situada na
estação Arthur Nogueira, ponto terminal da linha
Funilense, está tratando de fundar alli um povoado,
para o que já está construindo casas, entre
as quaes, duas para escolas de ambos os sexos que que offerecerá
ao governo afim de as instalar". |
1909-1910
AO LADO: A cidade cresce com a estação. |
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1917
AO LADO: O bairro torna-se um distrito em terras do município de Mogy Mirim) ganha iluminação elétrica (O Estado de S. Paulo, 1/1/1917). |
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1936
AO LADO: Somente em 1936, a cidade (então ainda um distrito de Mogy Mirim) ganhou iluminação elétrica (Correio de S. Paulo, 6/7/1936). |
ACIMA: A estação nos anos 1950.
Ela aparece no centro, na esquina com a avenida em diagonal, na foto.
ACIMA: A estação também nos anos 1950.
Ela aparece no alto, à esquerda (Fotos do livro Artur Nogueira-Berço
da Amizade, 2000, de Luiz Carlos Fromberg Ferreira e Sergio
Augusto Fromberg Ferreira).
ACIMA: Retirada dos trilhos da Sorocabana
em Artur Nogueira, junto à estação, em 1961 (Foto
Alcir Caetano).
Notícia publicada no jornal O Estado
de S. Paulo de 7/12/1909 mostrava que está "autorizada
a despesa de 870$200 réis na execução
do serviço de abastecimento de água à
estação Arthur Nogueira".
Outra, em 30/10/1910, escreve que "O engenheiro
Fernando Arens, proprietário da fazenda situada na
estação Arthur Nogueira, ponto terminal da linha
Funilense, está tratando de fundar alli um povoado,
para o que já está construindo casas, entre
as quaes, duas para escolas de ambos os sexos que que offerecerá
ao governo afim de as instalar".
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(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
José Carlos Bratfich Jr.; Alcir Caetano; Gustavo Giacon; Marcelo
Teodoro de Oliveira; ECIN; O Estado de S. Paulo, 1909-10;
Correio Popular, Campinas, 2009; E. F. Sorocabana: relatórios
anuais, 1922-61; Luiz Carlos Fromberg Ferreira e Sergio Augusto Fromberg
Ferreira: Artur Nogueira-Berço da Amizade, 2000; Inspectoria
Federal das Estradas do Ministério da Viação e Obras Publicas: Estatística
das Estradas de Ferro do Brasil Relativo ao Anno de 1920, 1921; Mapa
- acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação em 1907. "Artur Nogueira-Berço
da Amizade", 2000, de Luiz Carlos Fromberg Ferreira
e Sergio Augusto Fromberg Ferreira) |
A estação original na época da inauguração
(1907/8). Acervo ECIN |
A estação já sem trilhos e isolada, em
1961. Foto Alcir Caetano |
A estação já sem trilhos e isolada, em
1966. Foto Alcir Caetano |
A reconstrução da estação em andamento
em agosto de 2009. Foto Gustavo Giacon |
A estação já reconstruída, em fevereiro
de 2010. Foto Gustavo Giacon |
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Atualização:
28.06.2023
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