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VXY Mogiana em MG
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Lacerda Franco
Banharão
Jaú
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Tronco oeste CP-1970

IBGE-1970
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1941-1971)
FEPASA (1971-1998)
BANHARÃO
Município de Jaú, SP
Linha-tronco oeste - km 268,418   SP-0551
Altitude: 519,620 m   Inauguração: 15.11.1941
Uso atual: demolida nos anos 1980   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1941 (já demolido)
 
 
HISTORICO DA LINHA: O chamado tronco oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina até o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da retificação das linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú (originalmente construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de propriedade da Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de Agudos e de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã, foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná, onde chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também foi feita progressivamente, bem como a eletrificação da linha, que alcançou seu ponto máximo em 1952, em Cabrália Paulista. Em 1976, já com a linha sob administração da FEPASA, o trecho entre Bauru e Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi retificado, suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998 operados pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente até 15 de março de 2001, quando foram suprimidos.
 
A ESTAÇÃO: A estação foi inaugurada em 1941, quando se inaugurou o tronco oeste, retificação do antigo ramal de Jaú.

Ela substituiu a antiga estação de Banharão (ver Banharão-velha), e ainda existia em 1986, quando, abandonada e depredada, o relatório da Fepasa recomendava sua "venda para demolição e retirada do material".

Com efeito, em 1989 já estava totalmente demolida. A
estação ficava junto a um grande corte por onde passavam os trilhos, e bastante isolada.

"
Em 26 de novembro (de 2000) fui a Banharão, onde até uns anos atrás existia uma estaçãozinha. Só sobraram as duas placas amarelas, alguns ladrilhos no chão e mato cobrindo a plataforma, uma escadaria ainda perfeita e bem feita, encostada num barranco; e lá em cima, uma caixa d'água metálica e mais alguns ladrilhos onde deve ter sido um banheiro. Ao lado da estação, ruínas de uma igreja, que ruiu ou foi demolida, mas ainda pode se ver muitas partes de mármore e granito, mais um sinal do êxodo rural..." (Edson Castro, 2000).

(Ver também BANHARÃO-VELHA)

"Quando era criança, nas férias íamos de trem até Sumaré (SP). No caminho passávamos pela estação do Banharão. Lembro-me dos prédios comerciais e residenciais que lá existiam, alem é claro da estação. Hoje, além da plataforma e de uma escada, só as ruínas da Igreja de Santo Antônio denunciam que por ali existiu um bairro promissor e importante para a econômia da nossa cidade".
AO LADO: Texto de Julio Polli: Igreja de Santo Antônio no Banharão Novo em Jaú, 22/3/2009.

ACIMA: à esquerda, a escadaria que dava acesso da estação às casas dos funcionários; à direita, restos do piso da velha estação de 1941, a única coisa que dela sobrou (Fotos Edson Castro, 2000).

(Fontes: Edson Castro; Nilton Gallo; Rafael Corrêa; José H. Bellorio; Hermes Hinuy; Julio Polli: Igreja de Santo Antônio no Banharão Novo em Jaú, 22/3/2009; Cia. Paulista: Relatórios anuais, 1892-1969; FEPASA: Relatório de Instalações Fixas, 1986; IBGE, 1970; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação em 1986, "abandonada e depredada". Relatório Fepasa, 1986

A estação em 1986. Relatório Fepasa, 1986

Próximo a Banharão, o trem de passageiros vai se aproximando da estação, em 1993. Foto Edson Castro

Em 16/02/2000, o que resta na região da estação de Banharão. Foto Hermes Hinuy

Restos da plataforma e da placa de Banharão, em 17/08/2001. Foto José H. Bellorio

Matagal onde era o pátio de Banharão, em 11/2008. Foto Rafael Corrêa
     
Atualização: 21.06.2017
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.