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Coroados
Birigüi
Guatambu
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Tronco NOB - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 1994
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E. F. Noroeste do
Brasil (1912-1975)
RFFSA (1975-1996) |
BIRIGUI
Município de Birigui, SP |
| Linha-tronco - km 247,129 (1960)
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SP-1003 |
| Altitude: 376,000 m |
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Inauguração: 13.12.1912 |
| Uso atual: Posto de Informações Turísticas
(2020) |
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com trilhos |
| Data de construção do
prédio atual: 1969 |
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| HISTORICO DA LINHA: A
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a
partir de Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente
Alves, em setembro de 1906. Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller,
em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as margens do rio Paraná,
em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para chegar
a Corumbá, na divisa com a Bolívia, anos depois. O trecho entre
Araçatuba e Jupiá, que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada
de malária, foi substituído nesse ano por uma variante que passou
a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se tornava
o ramal de Lussanvira. Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da
RFFSA. Transportou passageiros até cerca de 1995, quando esse transporte
foi suprimido. Em 1996, a RFFSA deu a concessão da linha para a Novoeste,
que transporta cargas até hoje. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Birigui foi aberta em 1912, pouco mais de um ano depois
da fundação da cidade. Esta havia sido coloni-zada por Nicolau
da Silva Nunes, vindo de Salles Oliveira, na Alta Mogiana,
dois anos antes. No local da futura estação, já existia uma chave
da Noroeste; esta também cedeu dois vagões de carga para
os colonizadores, que o usaram como residência pelos três primeiros
meses de sua estada. Na verdade, o fato de existir apenas uma chave,
sem nenhuma instalação, mesmo que precária, para
quem ali trabalhava, já havia causado a morte de dois funcionários
da ferrovia, assassinados pelos índios. A seguir, foi construído
um barracão de madeira que, ao lado dos vagões, ficou
compondo a estação de Birigui até 1917,
quando foi construído um prédio para a estação.
Em 1921 Birigui foi elevada a município.
A estação que hoje lá existe foi aberta no dia 30 de janeiro
de 1969, quando da modificação da linha por causa da variante Birigui-Coroados,
aberta ao tráfego no dia 16 de fevereiro seguinte. Os trens
cargueiros continuariam trafegando pela linha velha até a conclusão
dos novos armazéns junto à nova estação.
A estação antiga, que ficava no mesmo ponto daquele
vagão de 1913, foi demolida também em 1969.
O leito da linha velha tornou-se, depois do arrancamento dos trilhos,
uma avenida. "A estação atual está em um ponto um pouco
distante do local onde ficava a antiga, creio que uns 6 km mais ou
menos... Esse ponto onde era a estação antiga fica bem no centro da
cidade, a umas três quadras da igreja matriz. Hoje da estação
demolida não existem nem vestígios no local, pois no local foi construída
uma escola. Em parte do antigo pátio, para o lado direito da estação,
foi construida uma praça e o restante do leito que atravessava a cidade
foi transformado em uma avenida e parte em ruas. Nesta estação embarcavam-se
na década de 1950 e 1960 toras de madeira no pátio e fardos de algodão
em pranchas um pouco mais adiante, mas no mesmo pátio, além de sacos
de café. Em 2009 a "nova" era já havia bastante tempo
uma loja e depósito de cal para construção"
(Diego Henrique Bini, 1/2012).
Em novembro de 2013, Odilio Pereira de Queiroz Neto
relatou: "Na estação de Birigui encontrei um andarilho
e também um silêncio que cobria o lugar. Ela está toda pichada
e muita suja, com vários objetos pessoais (roupas e sapatos) jogados
nos trilhos e na plataforma. Pelo jeito nada mais funciona ali, nem
mesmo o depósito de cimento e cal que ocupou a estação por uns tempos,
pois todas as portas e janelas estavam fechadas".
Em novembro de 2016, a estação estava sendo restaurada
pela Prefeitura. Em 2018 já estava sendo utilizada pela Secretaria
Municipal de Cultura.

ACIMA: A estação em 1928 (Autor desconhecido).

ACIMA: Trem chega na estação de Birigui. O comboio traz caminhões requisitados pelo governo durante a revolução de 1932 (Autor desconhecido. Foto Prefeitura de Birigui).
ACIMA: Trem com tropas chega na estação de Birigui durante a revolução de 1932 (Autor desconhecido. Foto Prefeitura de Birigui).
ACIMA: Fachada da estação antiga de Birigui, sem data (Autor desconhecido. Foto Prefeitura de Birigui).

ACIMA: A hstoria de Cafelandia e Birigui, em 1934 (O Estado de S. Paulo, 24/8/1934).

ACIMA: Patio da estação de Birigui em 1949 - CLIQUE PARA VER EM TAMANHO MAIOR (E. F. Noroeste do Brasil).

ACIMA: Trem de passageiros chegando na estação de Birigui em 1953 (Autor desconhecido. Foto Prefeitura de Birigui).
1955
AO LADO: Barulho na estação de Birigui (O Estado
de S. Paulo, 25/09/1955). |
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ACIMA: Acidente
com trem noturno na "Curva da Morte" em Birigui (Folha da
Manhã,
8/7/1958).

ACIMA: Estação de Birigui,
sem data (http://www.reportercidadao.com).

ACIMA: Estação de Birigui, provavelmente na inauguração da nova estação em 1969 (Cessão Sergio Astolfi).

ACIMA: Estação nova de Birigui, provavelmente anos 1970 (Cessão Sergio Astolfi).

ACIMA: Estação nova de Birigui, provavelmente anos 1980 (Cessão Sergio Astolfi).
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"Fui criado praticamente às margens da Noroeste
do Brasil em Birigui, próximo ao antigo traçado retificado em
1969. Entre as estações de Coroados e Birigui no antigo traçado,
havia uma fábrica de óleo de algodão da Anderson Clayton, com
um desvio já na área urbana de Birigui que dava acesso á fábrica.
Fora do desvio, na linha principal, um pouco mais próxima à
estação de Birigui, existia o que a gente chamava de 'Estaçãozinha',
que na verdade era uma estação da fábrica e que abrigava até
funcionários da Noroeste para as manobras de entrada e saída
de trens na fábrica e parada na Estaçãozinha. Em 1977 a Anderson
Clayton fechou a fábrica. O ciclo do algodão na região havia
acabado. Ainda existia o ramal para entrada na fábrica de trens
vindos de Coroados. Logo após o fechamento da fábrica, o restante
dos trilhos foram arrancados. O prédio ainda existe e nele hoje
funciona o conselho tutelar de Birigui; o antigo leito hoje
é uma avenida" . |
2009
AO LADO: Relato de Dezolino Rodrigues, 7/1/2009)
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ACIMA: Estação de Birigui, abandonada
em novembro de 2013. (Foto Odilio Pereira de Queiroz Neto).

ACIMA: O antigo prédio da estação de Birigui foi totalmente descaracterizado e virou Posto de Informações Turísticas em 2020 (Foto Paulo Roberto Figueiredo em 4/6/2020).
(Fontes: Silvio Rizzo;
Odilio Pereira de Queiroz Neto; Carlos Barusso; Diego Henrique
Bini; José H. Bellorio; Daniel Gentili; Lino Marcelo Tonsig;
Dezolino Rodrigues; Hermes Y. Hinuy; http://www. reportercidadao.com;
jornal A Verdade, Birigui, 1/2/1969; Nilson Ghilardello: À
Beira da Linha, 2001; Folha da Região, Araçatuba, 13/9/2009;
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R.
M. Giesbrecht) |
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A estação e armazém primitivos, junto aos
vagões dos colonizadores em 1914. Foto do livro À Beira
da Linha, de Nilson Ghilardello |

Ao fundo, a estação, já a nova, de Birigüi,
em 1978. Foto José H. Bellorio |

A estação em outubro de 1979. Foto José
H. Bellorio |

Fachada da estação de Birigüi em 07/1986.
Foto José H. Bellorio |

Fachada da estação de Birigüi em 07/1986.
Foto José H. Bellorio |

A estação, em 15/05/2001. Foto José H.
Bellorio |

A estação, em 15/05/2001. Foto José H.
Bellorio |

A estação em 21/11/2002. Foto Hermes Y. Hinuy |

A estação em 23/5/2009. Foto Daniel Gentili |

Estação em reforma em 21/11/2016. Foto Silvio
Rizzo |

A estação em 8/2/2018. Foto Silvio Rizzo |

A estação em 8/2/2018. Foto Silvio Rizzo |
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| Atualização:
29.04.2023
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