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Alba
Brasília
Cabrália
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Tronco oeste CP-1970
IBGE-1970
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2000
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1926-1971)
FEPASA (1971-1976) |
BRASÍLIA
Município de Piratininga, SP |
tronco oeste - km 369,520 (1957) |
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SP-1037 |
Altitude: 535,099 m |
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Inauguração: 30.05.1926 |
Uso atual: moradia (2009) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O
chamado tronco oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina
até o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da retificação
das linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú (originalmente
construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de propriedade
da Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de Agudos e
de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã,
foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná,
onde chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também
foi feita progressivamente, bem como a eletrificação da linha, que
alcançou seu ponto máximo em 1952, em Cabrália Paulista. Em 1976,
já com a linha sob administração da FEPASA, o trecho entre Bauru e
Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi retificado,
suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação
até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998
operados pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente
até 15 de março de 2001, quando foram suprimidos. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Brasília foi inaugurada em 1926, como a letra "B" das estações
desbravadoras da Paulista. Esta data consta nos relatórios
da Cia. Paulista, mas, na imprensa, há notícias da inauguração
em março de 1927 (ver caixa abaixo). O porquê desta discrepância
não consegui descobrir.
A estação criou um bairro rural em torno dela, maior
do que o de Alba. Com a supressão em 1976 da linha eletrificada
que a atendia desde 1952, os trilhos foram retirados, e os imóveis
vendidos para a fazenda que já existia na área.
Em 2009, a ex-estação era usada como moradia e o armazém, como depósito
de materiais. "Ao chegar em Brasilia Paulista, avistei a velha
estação dentro de uma propriedade. Havia uma porteira e ao lado três
moças e um rapaz, na faixa etária de uns 20 anos, sentados em um banco
de madeira. Fiquei com receio de abrir a porteira e perguntei aos
jovens se poderia entrar e fotografar a velha estação. Uma das jovens
me olhou espantada e perguntou: 'Que estação???' Entrei mesmo assim
para fotografar e enquanto me afastava, ouvi o rapaz dizer à moça:
'Aquele prédio era uma estação'. A moça riu espantada" (Adriano
Martins, 29/12/2009).
Em 2017, a propriedade foi posta à venda.
ACIMA: Horários para o tráfego
de trens na estação de Brasilia em 1/4/1927 (O Estado
de S. Paulo, 24/3/1927).
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1927
AO LADO:
Decreto autoriza em 30/3/1927 a abertura do tráfego
na estação (O Estado de S. Paulo, 31/3/1927).
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ACIMA: Armazém (em primeiro plano) e
estação (ao fundo) de Brasília, em 27/12/2009
(Foto Adriano Martins).
ACIMA: A já ex-estação
em 1989 (Foto Nilton Gallo).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa
local; Nilton Gallo; Adriano Martins; José Pascon Rocha; Ricardo
Frontera; O Estado de S. Paulo, 1927; Cia. Paulista: relatórios
anuais, 1900-69; IBGE, 1970; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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A estação ainda operacional, em 1976. Foto José
Pascon Rocha |
A estação em 20/05/1999. Foto Ralph M. Giesbrecht |
Outro aspecto de Brasilia (2000). Foto Ricardo Frontera |
A estação (2000). Foto Ricardo Frontera |
Estação (2000). Foto Ricardo Frontera |
A estação em 27/12/2009. Foto Adriano Martins |
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Ao lado, a estação em 27/12/2009. Foto Adriano
Martins |
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Atualização:
15.07.2020
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