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Saída do ramal de Piracaia (1914-1967): Atibaia
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Bragantina-tronco-1950
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1998
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E. F. Bragantina (1914-1967)
CAETETUBA
Município de Atibaia, SP
Linha-tronco - km 29,430 (1960)   SP-0718
Altitude: 744,500 m   Inauguração: 01.02.1914
Uso atual: sede de ONG (2009)   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: A Estrada de Ferro Bragantina foi inaugurada em 15 de agosto de 1884, com a linha saindo da estação de Campo Limpo, na SPR, e chegando até a estação de Bragança. Em 1903, foi comprada pela SPR, com quem ficou até a encampação desta pela União, em 1946. Com isto, a Bragantina ficou com o Estado. Antes disso, em 1913, havia sido inaugurado o prolongamento da sua linha-tronco até Bandeirantes (Vargem), na divisa com Minas, e, em 1914, o ramal de Piracaia. Em maio de 1967, o trecho entre Bragança e Vargem foi suprimido, e um mês depois, em 21 de junho, o que restava do tronco da Bragantina foi desativado depois de muitos anos de prejuízos. Os trilhos foram retirados não muitos anos depois.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Caetetuba foi aberta em 1914 para servir de estação de bifurcação para o então recém-aberto ramal de Piracaia.

NOTA DESTE AUTOR: Em reportagens e horários de trem da E. F. Bragantina original (de 1884 a 1914), quando a ferrovia somente tinha uma linha que ligava as estações de Campo Limpo e de Bragança (depois Taboão), havia a citação de uma estação nessa linha, chamada de Atibaia. Fica a dúvida sobre a estação de Caetetuba, que consta ter sido aberta em 1914 para dali sair um novo ramal, o de Piracaia (veja caixa abaixo, de 1913). Seria Caetetuba a estação de Atibaia reformada, tendo passado a se chamar Atibaia a estação aberta no novo ramal em 1914? Não consegui ainda ter estas respostas.

(Nota: há pelo menos uma fonte que dá a data de inauguração da ferrovia e da maioria das estações como tendo sido em 1872, ou seja, muitos anos antes da data real (15/8/1884). A data mais antiga não é correta. 1872 foi, na verdade, o ano em que a ferrovia obteve sua concessão para construção).

Foi desativada com a linha, em 1967, e tornou-se uma escola da Prefeitura.

É um prédio muito bonita, e ainda tem os trabalhos do beiral do telhado em madeira. Estava bem conservada em 2009, quando já havia se tornado sede de uma ONG (Projeto Curumim).

Em 2013 havia planos da Prefeitura de Atibaia para uma reforma do prédio.

1913
À ESQUERDA:
A desapropriação de terras para a estação de Caetetuba sugere que a estação seria construída em local diferente da estação antiga de Atibaia. Porém, poderia ser também aumento de área construída para a velha estação de Atibaia. (O Estado de S. Paulo, 10/9/1913).

1916
À ESQUERDA:
Conchavo entre os chefes de estação de Campo Limpo, da SPR, e da de Caetetuba prejudicava interesses locais (O Estado de S. Paulo, 16/9/1916).

1917
À DIREITA:
Os usuários reclamam da baldeação na estação em Caetetuba(O Estado de S. Paulo, 8/7/1917).

1924
À DIREITA:
Acidente com morte próximo à estação (O Estado de S. Paulo, 20/5/1924).

1924
À ESQUERDA:
Descarrilamento de trem na linha para Bragança (O Estado de S. Paulo, 10/11/1924).

1926
AO LADO: Os problemas na estação (O Estado de S. Paulo, 17/6/1926).

ACIMA: A estação de Caetetuba, assinalada no oval, aparece em 1962 ainda ativa - há um trem no seu pátio - a, logo depois, ao norte, vem a bifurcação das linhas: para a esquerda (norte), a linha para Bragança e Vargem; para a direita (leste), a linha do ramal de Piracaia, com uma grande curva e um corte na saída. A área era rual então (Foto aérea, acervo Daniel Sperandelli). ABAIXO: A mesma visão hoje mostra a expansão da cidade de Atibaia para junto dos dois leitos das já há muito extintas linhas (curioso que, após a bifurcação, a urbanização não atravessou praticamente nenhuma das duas linhas) (Google Maps, diagramação Adriano Martins, 2009).


ACIMA: O girador que existiu em Caetetuba (Autor e data desconhecidos, talvez anos 1960 e possivelmente acervo Francisco Cesar de Araújo).

ACIMA: Plataforma da estação de Caetetuba, vista da estação e de sua extremidade. Era muito longa, possivelmente por ser ponto de baldeação (Foto Adriano Martins em fevereiro de 2009).

(Fontes: Francisco Cesar de Araújo (in memoriam); R. M. Giesbrecht, pesquisa local; Daniel Iozzi Sperandelli; Adriano Martins; Google Maps; O Estado de S. Paulo, 1916 e 1924; E. F. Bragantina: Relação oficial de estações, 1938; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação, provavelmente anos 1930. Autor desconhecido

A estação, provavelmente anos 1930. Autor desconhecido

A estação, provavelmente anos 1930. Autor desconhecido

A estação, ainda ativa, em 1963. Foto Francisco César de Araújo

A estação, ainda ativa, em 1963. Foto Francisco César de Araújo

A estação em 30/09/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação em 30/09/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação em 02/06/2002. Foto Adriano Martins

A estação em 02/2009. Foto Adriano Martins
     
Atualização: 31.05.2021
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.