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E. F. Araraquara
(1955-1971)
FEPASA (1971-1998) |
CÂNDIDO
RODRIGUES-NOVA
Município de Cândido Rodrigues,
SP |
Tronco novo (bitola larga) - km
91,038 (1960) |
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SP-1062 |
Altitude: 591 m |
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Inauguração: 1955 |
Uso atual: abandonada (2017) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: c.1955 |
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HISTORICO DA LINHA: A
Estrada de Ferro de Araraquara (EFA) foi fundada em 1896, tendo sido
o primeiro trecho aberto ao tráfego em 1898. Em 1912, já com problemas
financeiros, a linha-tronco chegou a São José do Rio Preto. Somente
em 1933, depois de ter sido estatizada em 1919, a linha foi prolongada
até Mirassol, e em 1941 começou a avançar mais rapidamente, chegando
a Presidente Vargas em 1952, seu ponto final à beira do rio Paraná.
Em 1955, completou-se a ampliação da bitola do tronco para 1,60m,
totalmente pronta no início dos anos 1960. Em 1971 a empresa foi englobada
pela Fepasa. Trens de passageiros, nos últimos anos somente
até São José do Rio Preto, circularam até março
de 2001, quando foram suprimidos. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Cândido Rodrigues-nova foi aberta em 1955, quando foi desativada
a antiga estação com o mesmo nome, na linha antiga de bitola métrica
da EFA.
A estação (e a cidade) foram nomeadas em homenagem ao General Antonio
Candido Rodrigues (1850-1934), engenheiro militar e voluntário
da Guerra do Paraguai. Era secretário da Agricultura do Estado
de São Paulo no governo de Albuquerque Lins, quando
a estação primitiva foi inaugurada em 1908. Também foi o primeiro
Ministro da Agricultura, na presidência de Nilo Peçanha.
Está situada a cerca de um quilômetro e meio da cidade, hoje totalmente
no abandono. O último trem de passageiros da Ferroban passou por ela
em 15 de março de 2001, sem nela parar.
"Eu fui engenheiro agrônomo entre 1973 e 1975 das Casas
da Agricultura de: Cândido Rodrigues e Santa Ernestina. Sim,
Cândido era ou ainda é uma cidade minúscula. Se não me falha
a memória, o município inteiro tinha 70 km quadrados. Na época, existia
a praça da Igreja, a Igreja, agência da Nossa Caixa, uma farmácia,
um bar (onde eu fazia meu almoço: um sanduba de mortadela ou de queijo
ou dois chokitos), um posto de gasolina e a Casa da Agricultura,
que funcionava em uma pequena
sala alugada. Isso na rua principal. Cortando a principal havia somente
duas outras, com poucas casas; eram cerca de 1.100 habitantes. Saindo
da principal. cruzava os trilhos, virava à direita e chegava
à estação, esta a cerca de 800 metros. Em sentido contrário, chegava-se
ao grupo escolar. A seqüência era já a estrada para Fernando
Prestes. De terra, claro. Aliás, Cândido não tinha acesso asfaltado,
nem vindo de Taquaritinga, nem de Matão, nem de Fernando, nem da Washington
Luis. Peguei hoje a imagem pelo Google e tentei localizei o que citei,
mas me espantei com o progresso da cidade. Tem asfalto, acesso asfaltado
e mais ruas. Cresceu" (José David de Castro, 28/3/2009).
(Veja também CÂNDIDO RODRIGUES)
ACIMA: A cidade de Cândido Rodrigues
vista do satélite, do site do Googlemaps. (Diagramação
e localização dos pontos: José David de Castro,
28/3/2009).
1908
ACIMA: Antonio Cândido Rodrigues, (A Lua, março
de 1908).
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(Fontes:
Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; José David de Castro;
Eduardo Roxo Nobre; A Lua, 1908; EFA: Relatórios anuais, 1930-60;
Guia Geral de Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapas - acervo Ralph
M. Giesbrecht) |
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Plataforma da estação, em 16/09/2000. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
A estação, em 16/09/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação, em 16/09/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação, em 16/09/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 09/2006. Foto Eduardo Roxo Nobre |
A estação em 09/2006. Foto Eduardo Roxo Nobre
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A estação em 09/2006. Foto Eduardo Roxo Nobre
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A estação em 2/3/2009. Foto Rafael Corrêa |
A estação em 2/3/2009. Foto Rafael Corrêa
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Atualização:
06.12.2017
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