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Mococa
Canoas
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ramal de Mococa - 1935
IBGE-1960
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2011
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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1890-1960) |
CANOAS
Município de Mococa, SP |
Ramal de Mococa - km 70,585 (1937) |
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SP-1085 |
Altitude: 573 m |
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Inauguração: 18.03.1890 |
Uso atual: estábulo (2016) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O
ramal teve origem na Cia. Ramal Férreo do Rio Pardo, empresa particular
aberta em 1884 entre Casa Branca e São José do Rio Pardo, e adquirida
em junho de 1888 pela Cia. Mogiana, que a transformou no ramal de
Mococa, prolongando os seus trilhos em 1890 para atingir Canoas, estação
11 km à frente de Mococa e terminal do ramal. A partir de 1903, da
estação de Ribeiro do Vale passou a sair o ramal de Guaxupé, que seguia
até essa cidade. Em 31/12/1960, o trecho final do ramal entre Mococa
e Canoas foi extinto, e em 7/11/1966, o trecho entre Ribeiro do Vale
e Mococa também o foi. O que sobrou do ramal, de Casa Branca até 1977,
quando a queda de uma ponte entre S. J. Rio Pardo e Ribeiro do Valle
interditaram definitivamente a linha. Em 1986 o trecho entre Casa
Branca e S. J. Rio Pardo foi reativado por um curtíssimo espaço
de tempo. Por volta de 1992 os trilhos foram retirados. |
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A ESTAÇÃO: A estação foi aberta
ao tráfego em 15/04/1891 (relatórios
da Mogiana de 1890 e 1891; O Estado de S. Paulo, 1/11/1891) (ver caixa abaixo, de 1891).
Uma das fazendas ali existentes era a de Conceição
(também chamada de Antonina), de acordo com notícia
de 1898 (O Estado de S. Paulo, 6/11/1898).
De Canoas, na divisa com Minas Gerais, deveria continuar
o ramal até Cajuru, mas o plano foi abandonado. Em
1900, o deputado mineiro Julio Tavares anunciou a construção
de um ramal dali para Montebello (região de Muzambinho),
em Minas Gerais - que nunca foi construído.
O relatório referente a 1913 da Mogiana cita também
o projeto do chamado ramal da Boiada, partindo de Canoas,
com 29,7 quilômetros e terminando no ribeirão da Boiada.
Projeto abandonado.
Em 18/10/1917, foi autorizado pelo governo federal o prolongamento
do ramal até a cidade de Monte Santo, em Minas, onde,
aliás, a Mogiana já tinha uma estação,
no ramal de Passos. Este projeto também foi abandonado.
A estação de Canoas permaneceu como ponta do
ramal até 31/1/1960, quando foi desativada (*RM-1961 e OESP,
31/12/1960 - ver caixa abaixo) juntamente com o trecho final do ramal. Em 28/2/61,
o mesmo jornal anunciava o desmonte da linha.
Hoje está adaptada para estábulo, na fazenda Angico,
ficando a cerca de duzentos metros a leste da estrada Mococa-Canoas.
Na verdade, o único detalhe que lembra a estação é o frontão, típico
das estações da Mogiana. O bairro ainda hoje é uma área
sem ruas asfaltadas, um bairro de sítios e chácaras
com baixíssima concentração de habitantes.
O bairro se limita com Minas Gerais, no município de Arceburgo.
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1887
AO LADO: A ideia do prolongamento para Canoas vinha já da E. F. Rio Pardo (A Provincia de S. Paulo, 30/8/1887).
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1891
AO LADO: Aguarda-se a abertura da estação (O Estado de S. Paulo, 6/3/1891). |
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1895
AO LADO: Vende-se fazenda do lado mineiro do bairro de Canoas, ou Santa Barbara das Canoas, como ainda se chamava na época, a uma légua e meia (10 km) da estação (O Estado de S. Paulo, 23/7/1895). |
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1895
AO LADO: Descarrilamento e atraso do trem na estação de Canoas (O Estado de S. Paulo, 8/10/1895). |
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1899
AO LADO: Chefe da estação de Canoas espanca o pai da namorada e manda-o para Mococa num vagão de carga (O Estado de S. Paulo, 9/2/1899). |
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1899
AO LADO: Chefe da estação de Canoas espanca o pai da namorada e manda-o para Mococa num vagão de carga (O Estado de S. Paulo, 9/2/1899). |
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1900
AO LADO: Noticia difícil de entender. O problema era com om trecho ferroviario de Mococa a Canoas, ou da estrada de rodagem entre as duas estações? O povo de Canoas estava com o acesso ruim a Mococa? (O Estado de S. Paulo, 27/06/1900). |
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1904
AO LADO: Críticas
à agência dos Correios em Canoas (OESP,
29/3/1904). |
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1913
AO LADO: Abre-se uma
linha de veículos automotores (algum tipo de jardineira?)
ligando Mococa a Canoas - era a concorrência ao trem
entre as duas localidades (O Estado de S. Paulo, 18/4/1913). |
1926
AO LADO: A ponte rodoviária mandada construir na
divisa SP/MG é a mesma que até hoje ali se encontra
(O Estado de S. Paulo, 13/5/1926).
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ACIMA: O trecho final da linha
do ramal de Mococa aparece na parte baixa do mapa de 1939 - CLIQUE
SOBRE ELE PARA VER UMA AREA MAIOR (Arquivo Publico Mineiro).
1960
AO LADO: Era deficitario o ramal de Canoas (O Estado de S. Paulo,
31/12/1960). |
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TRENS
- Os trens de passageiros pararam nesta estação
de 1890 a 1966. Na foto à esquerda, o trem do ramal está
deixando a estação de Mococa em 1961. Clique sobre
a foto para ver mais detalhes sobre esses trens. Veja aqui horários
em 1948 (Guias Levi). |
ACIMA: Armazém da antiga ferrovia
ou de particulares no extremo do que um dia foi o pátio de
Canoas. Está do outro lado da rodovia municipal de terra (que
liga Mococa à divisa com Minas passando por Canoas) em relação
à antiga estação e seu pátio - que não
era pequeno. (Foto Ralph M.
Giesbrecht em 26/8/2011).
ACIMA: Ponte sobre o rio Canoas e que liga o
estado de São Paulo (do lado de cá) a Minas Gerais no
município de Arceburgo. As duas placas de ferro oxidado, uma
em cada lado da ponte, assinalam a divisa no meio do rio, mas nada
dá para se ler nelas hoje em dia. A ponte está a cerca
de 2 km da estação ferroviária (Foto Ralph M.
Giesbrecht em 26/8/2011).
(Fontes:
Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Hermes Y. Hinuy; Adriano Martins;
O Estado de S. Paulo, 1891, 1898, 19/10/1917, 1960 e 1961; Cia. Mogiana:
relatórios anuais, 1875-1969; IBGE, 1960; Mapa - acervo R.
M. Giesbrecht) |
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Antiga estação de Canoas, em 30/12/1999. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 17/04/2002... |
...em fotos de Hermes
Y. Hinuy |
A ex-estação em 26/8/2011. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A ex-estação em 19/9/2016. Foto Adriano Martins |
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Atualização:
22.11.2021
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