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Tamoio
Chibarro
Ouro
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Tronco CP-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1998
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1922-1971)
FEPASA (1971-1998) |
CHIBARRO
Município de Araraquara, SP |
Linha-tronco - km 235,457 (1958) |
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SP-1154 |
Altitude: 653 m |
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Inauguração: 14/07/1922 |
Uso atual: abandonada (2009) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1922 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho,
Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro,
em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense,
em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola
larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção
leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas
linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de
volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio
Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar
a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até o final de
2000. |
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A ESTAÇÃO: Em 14/07/1922,
a estação de Fortaleza foi fechada e, próxima
a ela, a cerca de 400 metros, na nova linha de bitola larga aberta
naquele dia, foi aberta a estação de Chibarro,
nome de um córrego próximo.
O nome Fortaleza, tirado da usina próxima que, aliás,
existe até hoje, não foi mantido pela Paulista, embora
no dístico ainda tenha sido gravado o nome da estação
antiga. Por quanto tempo terá ele durado?
Da nova estação passou a sair um ramal de 25 km e bitola de 60 cm,
pertencente à Empresa Industrial de Lenha Chibarro, que carregava
lenha.
Em 1986, a estação estava sendo usada como escola, pela Destilaria
São Geraldo.
Em 2009, estava abandonada e vedada com tijolos; a cabina de controle
estava depredada. A vila próxima, pequeníssima, ainda era habitada.
Interessante é que, até então, ainda era possível
de se ler, apagado, o nome Fortaleza no dístico, nome
esse que a estação ostentou por pouquíssimo tempo
e há mais de 80 anos atrás (ver foto mais abaixo).
(ver também FORTALEZA) ver
também
E.
F. Empresa Industrial de Lenha Chibarro)
1923
AO LADO: Decreto de aprovação
das obras em Fortaleza e na estação de Araraquara
(O Estado de S. Paulo, 10/2/1923.
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ACIMA: Sobre o nome Chibarro, ainda pode
ser lido o nome Fortaleza, quase apagado e mantido por pouquíssimo
tempo após a abertura da estação em 1922 (Foto
Rafael Corrêa, março de 2009).
2010
AO LADO: Relato de Francisco Biagini, 8/9/2010.
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TRENS - De
acordo com os guias de horários, os trens de passageiros
pararam nesta estação de 1922 a 19--. Veja aqui
horários em 19--
(Guias Levi). |
"Minha
casa era no cantinho onde termina a plataforma e saí de lá no
dia 9 de novembro de 1969, quando me casei. Voltei algumas vezes
enquanto minha mãe morava lá, mas depois nunca mais tinha ido
na estação, já fazia quase 39 anos. Ontem, 25 de julho de 2010,
nós fomos lá para ver como está na verdade: foi muito triste.
A casa onde morei está cercada de árvores e muro e a plataforma
está toda destruída. A cabine e a estação estão destruídas também:
subi a escada da cabine para ver que só tem umas madeiras, mas
as tábuas já não existem mais. A casa que fazia fundo com a
minha era a casa da dona Ercilia, esposa do sr. Antonio Tomazzi,
onde hoje é o sítio Tomazzi. A igreja onde eu fiz a minha Primeira
Comunhão está pintada de azul e fechada, Na frente, morava a
minha amiga Dirce Marcatto, filha do sr Domingos Marcatto; a
casa do lado onde morava a dona Roberta Kantovitz está fechada
com um muro; logo acima, o bar do José Kantovitz (o popular
Zelão) já não existe é uma casa amarela cercada com muro. O
salão de baile onde eu dancei tanto encontra-se fechado e faz
parte de uma casa amarela. Os bailes começavam no sábado às
9 horas e iam até o dia amanhecer. Nos domingos à tarde, começavam
às 17 horas e terminavam só à noite. O campo de futebol onde
eu assisti a tantos jogos e também onde havia campeonato de
queimada está cheio de chiqueiro e a casa da minha amiga Vilma,
filha de Américo Tomazzi, está do mesmo jeito, nem a cor mudou,
mas as pessoas que lá residem não os conhecem. Acima tinha uma
colônia de madeira com umas dez casas, lindas e bem feitas onde
morava muita gente: havia a casa da minha amiga Edna, filha
de José Recco, casas de pessoas que já não existem mais, assim
como a casa da dona Lucinda, já não está mais lá, Já a minha
escola na antiga colônia da Paulista está que é somente mato
num completo abandono" (Maria Rosa Dias, 25/7/2010).
"Em Chibarro, onde eu nasci em 1935 e lá vivi por mais
de 80 anos, viveram meus avós, meus tios, minha mãe e meu pai,
a historia é longa. No trecho escrito há nomes de filhos
de Américo Tomazzi e "Antonio" que na verdade é Gino Tomazzi,
casado com D. Ercilia Ferri, filha de Serafim Ferri, Gino e
seu Imão Americo, meus tios, que viveram juntamente com minha
avó Assumpta Valle Tomazzi, até os ultimos dias de sua vida,
ali em Chibarro. No salão do Zelão, sócio com meu tio Augusto
Tomazzi, eu também dancei ali e joguei futebol naquele
campo" |
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Hermes Y. Hinuy; Antonio Sergio Brito; Rafael Corrêa; Cia. Paulista:
Relatórios anuais, 1892-1969; Secretaria de Estado dos Negócios
da Viação e Obras Públicas do Estado de S. Paulo:
Relatório no. 3, 1929; IBGE: Enciclopédia dos Municípios
Brasileiros, volume XI, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação, ainda ativa, em 01/1980. Foto Flávio
Michellini |
A estação, no prédio de 1922, em 21/08/1998.
Foto Ralph M. Giesbrecht |
Na foto vê-se a descaracterização do prédio
fechado (21/08/1998). Foto Ralph M. Giesbrecht |
Em 11/06/2002, a estação de Chibarro. Foto Hermes
Y. Hinuy |
Em 11/06/2002, a estação de Chibarro. Foto Hermes
Y. Hinuy |
Em 07/2004, o abandono continua. Foto Antonio Sergio Brito |
A estação ao fundo e a cabine de controla em primeiro
plano, em 08/2007. Foto Antonio Sergio Brito |
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Atualização:
19.01.2018
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