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Guariba
Córrego Rico
Jaboticabal
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ramal de Jaboticabal-1950
IBGE-1970
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1999
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1894-1969) |
CÓRREGO
RICO
Município de Jaboticabal, SP |
Ramal de Jaboticabal - km 51,867 (1967)
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SP-0012 |
Altitude: 522 m |
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Inauguração: 10.05.1894 |
Uso atual: moradia e bar (2015) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: Projetado
pela Rio Claro Railway, o primeiro trecho da linha foi aberto pela
Cia. Paulista, em 06/06/1892, de Rincão a Guariba, como um prolongamento
da linha de bitola métrica da Paulista adquirida à RCR, e que partia
de Rio Claro. Em 1893, ele chegava a Jaboticabal, e em 1902 atingiu
Bebedouro. A ampliação do tronco da Paulista para a bitola larga,
entre Rio Claro e Rincão, feito entre 1916 e 1922, acabou por seguir
pela margem direita do rio Mogi-Guaçu e não pela linha de Jaboticabal,
fazendo um arco que alcançaria Bebedouro em 1929. O trecho entre Rincão
e Bebedouro, que passava por Jaboticabal, passou a ser chamado de
Ramal de Jaboticabal e permaneceu com a bitola métrica até sua extinção,
em 23/12/1966, entre Jaboticabal e Bebedouro, e em 02/01/1969, do
trecho restante. Os trilhos começaram a ser arrancados no dia seguinte. |
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A ESTAÇÃO: A estação de
Córrego Rico foi aberta em 1894 e fazia parte da então
linha-tronco de bitola métrica da Paulista.
A partir de 1929, passou
a ser parte do ramal de Jaboticabal, com a linha-tronco passando
a correr, com bitola métrica, na margem direita do rio Mogi.
"Em Córrego Rico havia uma pedreira da CP ao lado da
linha, de onde se via o horto florestal ao fundo. Quando garoto eu
ia lá pescar" (Cesar Sacco, 9/4/2013).
Em 1969, o ramal e a estação foram
desativados.
A estação acabou se transformando em residência e em
"night-club" (imagine!). As tábuas do piso, de madeira de lei,
foram retiradas pelo atual dono, numa atitude considerada absurda,
visto a sua qualidade. A plataforma foi fechada com muros, mas ainda
se podia ver os detalhes das mãos francesas, de madeira, muito bonitas.
Estava em 1999 em mau estado e bem descaracterizada. Uns trinta metros
a seu lado, os armazéns, que abrigaram depósitos de algodão e de café,
com desvios e tudo, eram então ocupados por processadores de
amendoim.
A placa da estação, junto com a de Luzitânia, esta uma estação próxima, foram
levadas para a Prefeitura de Jaboticabal. Um caminhão, em uma
manobra desastrada, acabou passando por cima delas e as destruindo.
O conjunto ainda estava de pé em 2015.
CLIQUE
AQUI PARA VISUALIZAR A ESTAÇÃO VISTA DO SATELITE
(gentileza Antonio Carlos Mussio)
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1895
AO LADO: Acidente próximo à estação - CLIQUE SOBRE O TEXTO PARA LER A REPORTAGEM INTEIRA (O Estado
de S. Paulo, 16/12/1895). |
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1895
AO LADO: Acidente próximo à estação. Será o mesmo acidente anterior? (O Estado
de S. Paulo, 16/12/1895). |
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1895
AO LADO: Acidente próximo à estação de Corrego Rico (O Estado
de S. Paulo, 17/12/1895). |
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1897
AO LADO: Dois anos mais tarde, outro aciidente próximo à estação de Corrego Rico (O Estado
de S. Paulo, 14/2/1897). |
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1955
AO LADO: Novo chefe para a estação de Corrego Rico (O Estado
de S. Paulo, 05/01/1955). |
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Cesar
Sacco; Antonio Carlos Mussio; Filemon Peres; IBGE, 1970; Cia. Paulista:
relatórios anuais, 1892-1969; Mapa - Acervo R. M. Giesbrecht) |
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Estação de Córrego Rico em 1918. Foto do
álbum dos 50 anos da Paulista |
A estação descaracterizada, em 24/06/1999. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
A estação descaracterizada, em 24/06/1999. Foto
Ralph M. Giesbrecht
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A estação descaracterizada vista ao longe, em
24/06/1999. Foto Ralph M. Giesbrecht |
Os armazéns de Córrego Rico, hoje do outro lado
do muro... (24/06/1999) Foto Ralph M. Giesbrecht |
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Atualização:
08.01.2022
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