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Capivari
Emílio Ribas
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2005
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E. F. Campos do
Jordão (1924-) |
EMÍLIO
RIBAS
(antiga CAMPOS DO JORDÃO)
Município de Campos de Jordão,
SP |
Linha-tronco - km 42,8 |
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SP-0130 |
Altitude: 1.573 m |
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Inauguração: 17.11.1924 |
Uso atual: Centro de Memória Ferroviária de
Campos do Jordão (2021) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1924 |
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HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Campos do Jordão foi aberta a partir da estação
ferroviária de Pindamonhangaba, na E. F. Central do Brasil,
pelos médicos sanitaristas Emílio Ribas e Victor Godinho
em 1914, para o transporte de doentes respiratórios para o
hospital na então vila de Campos do Jordão. Um ano depois
a ferrovia, com problemas financeiros, foi encampada pelo Governo
do Estado. Os primeiros trens eram a vapor, substituídos por
trens a gasolina em 1916 e pelos elétricos em 1924. A partir
dos anos 1980 passou a ser uma ferrovia apenas de turismo, sendo que
o trecho da baixada, até Piracuama, continuou a atender até
hoje trens de subúrbio da cidade de Pindamonhangaba. No trecho
da ferrovia que fica na área urbana de Campos do Jordão,
bondes elétricos fazem também o percurso. |
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A ESTAÇÃO: A estação de Campos do Jordão, ponta de linha da E. F. Campos do Jordão, foi
inaugurada em 1924, em novembro, ou em setembro,
como afirmam algumas literaturas. Ficava 4 km depois da antiga estação
terminal, Abernéssia, que era o centro comercial da
cidade.
O nome é uma homenagem a um dos
médicos fundadores da ferrovia. Em 1932 (ver caixa abaixo) passaria a se chamar Emílio Ribas. Ela fica em Vila Capivari, que é
já há muitos anos o centro turístico da cidade.
Em escritos sobre a EFCJ de 1919, era já previsto o prolongamento
da ferrovia até lá, para o lugar que deveria se chamar
Villa Sanitária.
A estação foi inaugurada com a chegada da eletrificação
da ferrovia, pois esta se deu no mesmo ano, 1924.
Após 1984, foi erigido um novo prédio em estilo alpino
para a estação terminal da linha, Capivari,
alguns metros antes do de Emilio Ribas. Em 1984, a estação
de Emilio Ribas ainda funcionava. Depois de sua desativação,
os trilhos foram retirados e a estação passou por
um período de abandono.
Em 2000, entretanto, foi iniciada sua restauração
para transformação do prédio em museu, o que
não ocorreu. Em 04/2005, a estação estava fechada
e parte dela sendo usada para um bar. "No que diz respeito
à estação Emilio Ribas, da EFCJ, estive lá no último dia
25/01/2010 e constatei que a mesma foi pintada, recebeu novos bancos
na plataforma,e também esta com conexão de trilhos e rede aérea,
possibilitando as automotrizes ou bondinho partirem da sua plataforma"
(André Galdino, 6/2/2010).
Em 2016, a estação foi transformada no Centro de Memória
Ferroviária de Campos do Jordão.
(VEJA TAMBÉM: CAPIVARI)
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1923
AO LADO: Acidente próximo à estação
(O Estado de S. Paulo, 4/1/1923).
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1923
AO LADO: A nova estação
que seria construída iria se chamar Campos do Jordão
(O Estado de S. Paulo, 23/1/1923).
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1932
AO LADO: A estação passa a se chamar Emilio Ribas
(O Estado de S. Paulo, 15/12/1932). |
ACIMA: Embarque em Emilio Ribas, talvez anos 1930 (Autor
desconhecido).
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AO LADO: Quem foi
Emilio Ribas, pela Folha de S. Paulo, anos 1950
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ACIMA:
Geada em Campos do Jordão. A estação, sozinha
na paisagem, apenas assiste. Anos 1940? (Cartão postal).
ACIMA: Bonde espera para partir na estação de
Emilio Ribas, ainda funcionando em 1984 (Foto de A Tribuna,
de Santos, edição de 13/05/1984).
ACIMA: A partir de fevereiro de 1914, a velha
locomotiva elétrica T1 ficou em exibição estática na plataforma
da estação Emilio Ribas-velha, ostentando o pantógrafo decorativo
instalado nela (Ayrton Camargo, foto de 8/2/2014).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Ayrton Camargo; André Galdino; Wanderley Duck; Ricardo Koracsony;
O Estado de S. Paulo, 1923; A Tribuna, Santos, 1984; Folha de São
Paulo, 11/4/1962) |
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Estação precária de madeira, sem plataforma,
na inauguração em 1915 a estação
de Vila Nova - esse era o nome - era esta. Teria sido essa a
antecessora da estação de Emilio Ribas? Fica a
dúvida, pois em 1915 a linha não chegaria até
lá. Autor desconhecido |
A estação, à esquerda, em foto sem data.
Acervo Wanderley Duck |
A estação em 1957. Fotos do acervo de Wanderley
Duck |
A estação em 1957. Fotos do acervo de Wanderley
Duck |
A estação, ainda com trilhos, anos 1980; o bondinho
está parado à sua frente. Autor desconhecido |
A estação já sem os trilhos, em reforma,
em 14/06/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht |
Na reforma do velho prédio, a descoberta de afrescos
sobre o guichê da antiga bilheteria, em 14/06/2000. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
Estação de Emílio Ribas, em 2002, já
parcialmente restaurada. Foto Ricardo Koracsony |
A estação em 25/1/2010. Foto André Galdino |
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Atualização:
17.10.2021
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