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E. F. Central do
Brasil (1896-1975)
RFFSA (1975-1996) |
ENGENHEIRO
CORRÊA
Município de Ouro Preto, MG |
Linha do Centro - km 509,945 (1928) |
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MG-1336 |
Altitude: 957 m |
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Inauguração: 01.12.1896 |
Uso atual: abandonada (2020) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: Primeira
linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889
passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de
todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação
Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando
Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais,
atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco
e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura
Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram
Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída
foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro
lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro
acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto
foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando
o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final
se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até
Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste
Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam
os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo
Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os
respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém,
havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro
Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio.
Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente,
entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996,
restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira
ainda existe... para trens cargueiros. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Engenheiro Corrêa foi inaugurada em 1896. O nome homenageia
o eng. Manoel Francisco Corrêa Jr., engenheiro residente
da ferrovia morto em um desastre no km 514, na época cinco
quilômetros à frente da estação.
Em 1928, servia aos distritos de Amarante, Casa Branca
e Bação, aliás, nem tão próximos
assim: o último era o mais próximo e ficava a 8 km dali.
Pelas fotos abaixo, a que não tem data parece diferente das
mais recentes: houve mudança ou grande reforma na estação
em alguma época. Esta é a única estação entre Miguel Burnier
e Itabirito, na Linha do Centro. Está abandonada, assim
como a linha de bitola mista, e depredada. Uma pena que a FCA tenha
condenado esta linha, de bitola mista, sem planos de aproveitá-la
sequer como uma reserva técnica.
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1925
AO LADO: Acidente em Engenheiro Correa (O Estado de S.
Paulo, 12/5/1925).
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ACIMA: Detalhes na arruinada estação
de Coronel Corrêa, em fotos tomadas em outubro de 2011: em sentido
horário, a partir do alto, à esquerda: dístico
da sala do agente; balança no interior da estação;
adorno em madeira trançada no alto de uma porta; porcelana
da Cia. Edificadora - Rio de Janeiro (Fotos Leandro Menezes, outubro
de 2011).
ACIMA: A estação em 23/7/2020 (Foto Julio Alves).
(Fontes: Leandro Menezes; Vinícios Mesquita;
Leandro Menezes; Gutierrez L. Coelho; Marcelo Lordeiro; Hugo Caramuru;
O Estado de S. Paulo, 1925; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de
Comunicação, 1928) |
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A estação, sem data. Foto cedida por Marcelo Lordeiro,
Rio de Janeiro, RJ |
A estação em junho de 1990. Foto Hugo Caramuru |
A estação e a caixa d'água em 09/2004.
Foto Gutierrez L. Coelho |
A estação em 09/2004. Foto Gutierrez L. Coelho
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A estação em 09/2004. Foto Gutierrez L. Coelho
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A estação em 8/7/2010. Foto Vinícios Mesquita |
A estação nos anos 2010. Autor desconhecido |
A estação em ruínas em 10/2011. Foto Leandro
Menezes |
A estação em 23/7/2020. Foto Julio Alves |
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Atualização:
25.07.2020
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