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E. F. Central do
Brasil (1905-1975)
RFFSA (1975-1996) |
GUSTAVO
DA SILVEIRA
Município de Curvelo, MG |
Linha do Centro - km 787,117 (1928) |
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MG-0430 |
Altitude: 605 m |
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Inauguração: 05.08.1905 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: Primeira
linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889
passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de
todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação
Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando
Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais,
atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco
e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura
Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram
Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída
foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro
lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro
acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto
foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando
o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final
se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até
Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste
Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam
os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo
Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os
respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém,
havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro
Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio.
Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente,
entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996,
restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira
ainda existe... para trens cargueiros. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Gustavo da Silveira foi inaugurada em 1905 (ou 6.8.1904
- duas fontes dão duas datas diferentes). Seu nome homenageava
o engenheiro Gustavo Adolpho da Silveira, diretor da EFCB pouco
antes da inauguração da estação, que foi
construída na vila da Gameleira.
"Aqui tambem a destruição chegou deixando a sua marca de desolação.
Estação demolida, a casa do agente se existiu tambem já se foi. Curiosamente
os 'sucateiros de plantão' lá não estiveram, a caixa d'água ainda
permanece de pé" (Gutierrez L. Coelho, 05/2008).
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1923
À ESQUERDA: Trem retido na estação
(O Estado de S. Paulo, 13/2/1923).
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1924
À ESQUERDA: Trem retido na estação
(O Estado de S. Paulo, 11/10/1924).
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ACIMA: A caixa d'água da antiga estação
de Gustavo da Silveira ainda está lá, comida em parte
pela ferrugem e sem função (Foto Gutierrez L. Coelho,
24 de maio de 2008).
(Fontes: Gutierrez L. Coelho; O Estado de S.
Paulo, 1923 e 1924; O Malho, 1924; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras
de Comunicação, 1928; Guias Levi, 1932-1980)
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A estação de Gustavo da Silveira, em 1924 (O Malho,
29/3/1924) |
A plataforma da antiga estação ao lado dos trilhos,
em 24/05/2008. Foto Gutierrez L. Coelho |
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Atualização:
21.01.2018
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