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E. F. Central do
Brasil (1934-1975)
RFFSA (1975-1996) |
 CAZECA
Município de Moeda, MG |
| Linha do Paraopeba - km 546,744 (1934) |
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MG-1218 |
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Inauguração: 15.10.1934 |
| Uso atual: demolida |
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com trilhos |
| Data de construção do
prédio atual: n/d |
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| HISTORICO DA LINHA: A linha do
Paraopeba, assim chamada porque durante boa parte de sua extensão
acompanha o rio do mesmo nome, foi construída em bitola larga,
provavelmente para aliviar o tráfego de trens entre o Rio de
Janeiro e Belo Horizonte que até sua abertura tinha de passar
pela zona de mineração da Linha do Centro, até
General Carneiro, onde saía a linha para a capital mineira.
Além disso, até então havia baldeação
para bitola métrica em Burnier, o que dificultava as operações
principalmente dos trens de passageiros entre as duas capitais. A
linha do Paraopeba, saindo da estação de Joaquim Murtinho,
foi aberta até a estação de João Ribeiro
em 1914 e até Belo Horizonte em 1917. Dali a General Carneiro
foi mantida a bitola de métrica no trecho já existente.
Com isso se estabelecia a ligação direta sem baldeações
entre o Rio e Belo Horizonte. O trem de passageiros trafegou por ali
até 1979, quando, depois de uma ou duas tentativas rápidas
de reativação, foi extinto. O movimento de cargueiros
continua intenso até hoje, com a concessionária MRS,
até a estação do Barreiro, próxima a BH,
e depois com a FCA até General Carneiro, agora sim com bitola
mista, métrica e larga. |
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A ESTAÇÃO: A parada foi
inaugurada em 1934 com o nome de Km 547. Em 26/10/1948, seu
nome foi alterado para Cazeca. O nome veio a homenagear o fazendeiro
José Emílio da Silva, que, segundo a Central
do Brasil, "prestou valioso e desinteressado auxílio
à construção do ramal do Paraopeba".
Pedro Paulo Rezende pesquisou a região atrás
da estaçãozinha em 2012: "Sábado passado fiz
uma incursão pela Linha do Paraopeba. A intenção principal era fotografar
trens da MRS na região de Moeda e descobrir a localização da parada
Cazeca. Uma busca pelo Google Earth revelou a existência de um prédio
similar a uma estação na região onde se esperava encontrar vestígios
de Cazeca. O prédio situa-se bem proximo a linha e se assemelha a
uma estação. O que me intrigava era a existência de dois prolongamentos
no telhado na direção da linha. Não foi difícil encontrar o local.
Partindo de Moeda, seguimos até o final do asfalto, no sentido de
Brumadinho. Ali existe uma PN e, junto dela, vestígios de uma plataforma
rudimentar feita de trilhos e dormentes. A cobertura já
ACIMA: Casa de turma próxima à parada
Cazeca (Foto Pedro Paulo Rezende, 6/10/2012).
foi há muito roubada. Cortaram os trilhos de sustentação do
telhado a maçarico, e creio que roubaram os dormentes que formavam
o piso da parada. Mas ali não era a localização do prédio visto pelo
Google. Contudo, concluí que era Cazeca. A localização junto à
estrada faz sentido, pois serve a dois povoados existentes nas proximidades.
Indaguei a moradores que passavam pelo local e eles disseram existir
um prédio similar à estação de Moeda mais a frente, num local
conhecido como Casinhas. Dava para ir a pé, mas preferi seguir de
carro pela estrada de terra e pegar o próximo trevo. Subindo uma rampa
forte, cheguei à área da linha novamente e ali encontrei o misterioso
prédio. Não era uma estação, mas sim uma casa de turma geminada, onde
os prolongamentos do telhado a que mencionei formam uma varandinha
para cada entrada do antigo prédio. Há moradores ocupando o local,
razão pela qual o prédio ainda sobrevive. Notei inscrições antigas
nas laterais do prédio, mas foram cobertas com espessa camada de tinta
que não pemite identificar tudo. Apenas um grande EFCB é perceptível
ali. A foto do corte de pedra foi feita a partir da Casa de Turma,
e pode-se ver a antiga parada Cazeca ao fundo, onde a linha some do
plano da foto. Se Cazeca não correspondeu às nossas expectativas,
pelo menos descobrimos uma antiga Turma da EFCB na Linha do Paraopeba,
até então desconhecida de todos nós" (Pedro Paulo Rezende,
7/10/2012).
(Fontes: Pedro Paulo Resende) |
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Ruínas da parada de Cazeca em 6/10/2012. Foto Pedro Paulo
Rezende |
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| Atualização:
09.10.2012
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