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E. F. Central do
Brasil (1914-1975)
RFFSA (1975-1996) |
CONGONHAS
Município de Congonhas do Campo, MG (1914-1948);
Município de Congonhas, MG (1948-) |
Linha do Paraopeba - km 486,755
(1928) |
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MG-1217 |
Altitude: 869 m |
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Inauguração: 14.11.1914 |
Uso atual: salão cultural (2010) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha do Paraopeba, assim chamada porque durante boa parte de sua
extensão acompanha o rio do mesmo nome, foi construída
em bitola larga, provavelmente para aliviar o tráfego de trens
entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte que até sua abertura
tinha de passar pela zona de mineração da Linha do Centro,
até General Carneiro, onde saía a linha para a capital
mineira. Além disso, até então havia baldeação
para bitola métrica em Burnier, o que dificultava as operações
principalmente dos trens de passageiros entre as duas capitais. A
linha do Paraopeba, saindo da estação de Joaquim Murtinho,
foi aberta até a estação de João Ribeiro
em 1914 e até Belo Horizonte em 1917. Dali a General Carneiro
foi mantida a bitola de métrica no trecho já existente.
Com isso se estabelecia a ligação direta sem baldeações
entre o Rio e Belo Horizonte. O trem de passageiros trafegou por ali
até 1979, quando, depois de uma ou duas tentativas rápidas
de reativação, foi extinto. O movimento de cargueiros
continua intenso até hoje, com a concessionária MRS,
até a estação do Barreiro, próxima a BH,
e depois com a FCA até General Carneiro, agora sim com bitola
mista, métrica e larga. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Congonhas foi aberta em 1914, com o primeiro trecho da
linha do Paraopeba que seguia apenas até João
Ribeiro.
Embora tombada pelo município em 1996, a estação
esteve abandonada até 2005, quando passou a ser restaurada,
obra entregue em dezembro de 2006. "A nova proposta vai atender
o turista com receptivo, sala para multimeios, lanchonete e cafeteria"
(Programa Monumenta, IPHAN). A estação, reformada pela Prefeitura
em 2006 está em pé (em dezembro de 2010), com boa aparência externa,
mas são visíveis os descuidos. Uma pessoa que recebeu muito bem a
mim e ao Pedro venceu uma licitação recente para organizar eventos
culturais no pátio da estação, obviamente se limitando a música e
bebida. A parte interna está bem maltratada e nota-se claramente que
a reforma da Prefeitura foi "meia boca", uma literal tapeação. Só
espero que o prédio resista" (Gutierrez L. Coelho, 30/12/2010).
Em 2016, estava em boa conservação externamente. Não
sei se continuava a ser centro cultural.
(Fontes: José Emílio Buzelin;
Cesar Augusto Tonetti; Gutierrez L. Coelho; André Sanches Candreva;
Eu Sei Tudo, 1925; Max Vasconcellos, IPHAN: Programa Monumenta; Max
Vasconcellos: Vias brasileiras de Comunicação, 1928) |
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Estação com o trem de passageiros em 1925. Foto
da revista Eu Sei Tudo de 02/1925 |
A estação em 06/1998. Foto José Emilio
Buzelin |
A estação em 04/2003. Foto Cesar Augusto Tonetti |
A estação em 07/2005. Foto Gutierrez L. Coelho |
A estação em 07/2005. Foto Gutierrez L. Coelho |
A estação em 07/2005. Foto Gutierrez L. Coelho
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A estação em 07/2005. Foto Gutierrez L. Coelho
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A estação restaurada em 03/2007. Foto André Sanches
Candreva |
A estação restaurada em 03/2007. Foto André Sanches
Candreva |
A estação em 2016. Foto Alex de Lima |
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Atualização:
18.11.2022
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